30/09/2025
A compreensão da dor crônica vai além da análise dos tecidos periféricos. Evidências científicas demonstram que a persistência da dor está intimamente relacionada a alterações funcionais e estruturais no sistema nervoso central, especialmente em áreas corticais e subcorticais do cérebro.
Princípios psicológicos aplicados: estratégias cognitivas e comportamentais têm impacto direto na modulação da dor, promovendo maior eficácia na autogestão pelos pacientes.
Avanços em neuroimagem: estudos de ressonância magnética funcional (fMRI) e outras técnicas têm revelado a participação ativa de regiões como o córtex pré-frontal, a amígdala e o tálamo no processamento da dor persistente.
Integração psicobiológica: a combinação de intervenções psicológicas com o entendimento neurobiológico da dor abre caminho para abordagens terapêuticas mais eficazes e individualizadas.
A evolução desse campo reforça a importância de enxergar a dor crônica como um fenômeno multidimensional, em que corpo e mente se inter-relacionam, transformando a forma como o cuidado clínico deve ser estruturado.