08/12/2025
No fim do ano, é comum que o processo de comparação se intensifique.
Somos expostos a metas alcançadas, conquistas compartilhadas e balanços positivos que, muitas vezes, não representam a complexidade de cada trajetória.
Mas é fundamental lembrar: cada pessoa vive fases diferentes, assim como a lua.
Há períodos de expansão e muita luz, e há momentos de recolhimento, silêncio e retomada.
Nenhuma fase invalida a outra. Todas fazem parte do desenvolvimento humano.
Se 2025 foi um ano em que você precisou sobreviver emocionalmente, ajustar prioridades ou simplesmente manter o essencial funcionando, isso não significa fracasso, significa humanidade.
Comparar-se sem considerar contextos tão distintos só amplia a autocrítica.
Reconhecer a própria caminhada, com suas nuances, é um ato profundo de autocuidado e realismo psicológico.
Que neste fim de ano você possa olhar para si com mais gentileza, respeitando suas fases e o seu ritmo.
Como você pode respeitar a fase que está vivendo agora? O que no seu processo merece ser visto com mais gentileza?
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Natalia Oliveira
Psicóloga
CRP 06/159960