21/06/2025
A relação entre consumo de álcool e câncer é bem estabelecida pela ciência, com forte consenso de organizações como a OMS, o INCA e o Instituto Nacional do Câncer dos EUA. Aqui estão os três principais argumentos que explicam essa ligação:
1. Produção de Acetaldeído (Substância Cancerígena)
Quando o álcool é metabolizado no fígado, ele é transformado em acetaldeído, uma substância altamente tóxica e cancerígena.
O acetaldeído pode danificar o DNA e interferir nos mecanismos celulares de reparo, o que aumenta o risco de mutações que levam ao câncer.
Esse processo está ligado a diversos tipos de câncer, como os de boca, garganta, esôfago, fígado e mama.
2. Estresse Oxidativo e Inflamação Crônica
O álcool contribui para o aumento de radicais livres e estresse oxidativo, o que danifica células e tecidos.
Também pode causar inflamação crônica em órgãos como fígado, intestino e pâncreas, criando um ambiente propício ao desenvolvimento de células cancerosas.
Esse efeito inflamatório a longo prazo favorece o surgimento de câncer hepático, pancreático e colorretal.
3. Alterações Hormonais e Absorção de Nutrientes
O álcool interfere na regulação hormonal, especialmente aumentando os níveis de estrogênio, o que está diretamente associado ao câncer de mama.
Além disso, o álcool prejudica a absorção de vitaminas e nutrientes essenciais para a proteção do DNA, como o ácido fólico, contribuindo indiretamente para o surgimento de cânceres gastrointestinais.
O consumo de álcool está diretamente ligado ao aumento do risco de câncer devido à produção de acetaldeído, ao estresse oxidativo e à inflamação crônica, além das alterações hormonais e nutricionais. Esses fatores comprometem a saúde celular, favorecendo o desenvolvimento de diversos tipos de câncer. É fundamental estar ciente dos riscos para tomar decisões mais informadas sobre a saúde.