18/05/2025
Hoje celebramos o Dia Nacional da Luta Antimanicomial — um movimento que não fala apenas de saúde mental, mas de direitos humanos, dignidade e liberdade.
Por muito tempo, pessoas com transtornos mentais foram silenciadas, isoladas, violentadas em instituições que deveriam cuidar, mas que, infelizmente, desumanizaram. Em manicômios como o Hospital Colônia, em Barbacena, histórias inteiras foram apagadas — vítimas do preconceito, da intolerância e da exclusão social.
Mas a história também é feita de resistência. ✊🏼 Como a da psiquiatra Nise da Silveira, que ousou desafiar os métodos violentos da época e introduziu arte, afeto e humanidade no tratamento de pessoas com sofrimento psíquico.
Foi a partir de seu trabalho com pintura, música e animais que surgiu o Museu do Inconsciente, que até hoje dá voz a quem por tanto tempo foi silenciado.
✊🏻 A Luta Antimanicomial é sobre isso: transformar dor em expressão, isolamento em pertencimento e diagnóstico em cuidado real. É lembrar que transtorno mental não é sinônimo de exclusão e que o tratamento precisa respeitar a singularidade de cada ser.
Hoje, reafirmamos nosso compromisso com uma saúde mental ética, humanizada e livre de violências. Porque todo corpo que sente, pensa e vive merece ser cuidado — e não silenciado.
Que a gente siga lutando por espaços mais justos, acolhedores e empáticos. Sempre.