
02/06/2025
Enquanto o velho Eu estiver no trono, Cristo estará do lado de fora batendo, pois Ele não invade, apenas espera que o falso rei se canse de reinar.
O EGO vive de contrastes.
O velho eu é formado por tudo que te ensinaram, já o novo, é formado por tudo o que você desaprende.
O velho eu se ofende facilmente, já o novo, perdoa sem esforços, porque já não há mais ninguém ali para se ferir.
O velho eu sempre precisa de alguém para ser contra, já o novo, só precisa de presença para ser inteiro.
O velho eu tem planos, certezas e rótulos, já o novo, vive com as mãos vazias, porque apenas com as mãos vazias podemos receber o que é eterno.
O velho eu quer ser lembrado, já o novo, não teme o esquecimento, porque o AMOR real não precisa de testemunhas.
O velho eu se preocupa com o que os outros pensam, já o novo, se ocupa com o que Deus sussurra e Ele sempre sussurra no silêncio.
O velho eu pede garantias antes de amar. O novo é amor — mesmo sem retorno. Porque o amor verdadeiro não negocia.
O velho eu quer manter tudo sob controle. O novo confia até na queda, porque sabe que Deus está até mesmo no abismo.
O velho eu finge ter coragem. O novo é vulnerável — e por isso, invencível.
Nada mais pode ser tirado de quem já se entregou. O velho eu quer DESPERTAR — mas só se puder continuar sendo o protagonista e por isso, ele NUNCA acorda.
O sofrimento é o último recurso do amor divino, para soltar o que o ego se recusa a deixar ir.
Tem vezes que só a dor consegue abrir uma mão fechada, pois o ego sofre, porque acredita que perdeu algo. O espírito agradece, porque sabe que aquilo nunca foi seu.
O sofrimento rompe as barreiras e aprofunda as feridas, pois somente quando as feridas chegam ao nível mais profundo, que o poço começa a jorrar.
Não é a dor que liberta — é o que ela desmonta. O que você chama de sofrimento, Deus chama de parto. A dor é o batismo do fogo. Quem atravessa sai purificado, ainda que em silêncio. E o silêncio é o selo da transformação.
Não se nasce novamente sem antes morrer. Não se morre de verdade sem antes ser esquecido. A cruz te deixa só — para que você descubra que nunca esteve separado.
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