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Psicóloga Pettra Roque

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Brasil
Teresina, PI
Psicóloga Pettra Roque

Psicoterapeuta pela abordagem Gestalt Terapia

24/07/2025

1. Violência Verbal e Psicológica
Desrespeito e desqualificação profissional:desmerecer o trabalho usando falas como “só está conversando”, “não vale o valor cobrado”.
Explosões emocionais em contextos de alta tensão, xingamentos, acusações infundadas ou ameaças.
Pressões indevidas: laudos, diagnósticos ou pareceres contrários à ética profissional.
2. Violência de Gênero e LGBTQIA+fobia
Psicólogas mulheres, negras, trans ou profissionais LGBTQIA+ enfrentam violências l
Sexismo: Diminui autoridade, assédio moral e sexual.
LGBTQIA+fobia: Questionar identidade de gênero ou orientação sexual invalidando a competência.
Racismo: Comentários preconceituosos ou deslegitimação por causa da raça ou origem.
3. Violência Tecnológica
Invasões de privacidade: Gravações indevidas de sessões, divulgação de trechos sem consentimento ou uso de capturas de tela para manipulação.
Ameaças digitais: Perfis falsos, envio de mensagens ofensivas ou difamatórias.
Plataformas instáveis: Falta de segurança nos aplicativos de chamada de vídeo, queda de conexão e ausência de suporte tecnológico adequado, que afetam diretamente a qualidade do vínculo e podem gerar frustração nos/as pacientes, revertida de forma agressiva contra a/o profissional.
4. Violência Institucional
Desvalorização pelas instituições:Baixos salários, sobrecarga de atendimentos, pressão por produtividade.
Negação de condições adequadas para o trabalho remoto: Falta de suporte técnico, não reembolso por uso de equipamentos pessoais, falta de supervisão e apoio emocional à/o psicóloga/o.
5. Violência Ética e Moral
Tentativas de coação ou manipulação:tentar induzir a/o psicóloga/o a ferir o Código de Ética (ex: produzir documentos falsos, atestar situações não verificadas).
Desrespeito ao setting terapêutico: Falta de pontualidade, realização de sessões em ambientes ruidosos ou inadequados, interrupções constantes.
Possíveis estratégias
Fortalecer redes de apoio entre profissionais
Realizar atendimentos em plataformas seguras, com TCLE
Denunciar casos de violência a conselhos regionais e a justiça
Incluir esse tema na formação e nos debates
Estabelece limites éticos

22/07/2025

A demonização social de pessoas trans refere-se ao processo pelo qual indivíduos transgêneros são retratados como ameaçadores, imorais, doentes ou perigosos para a sociedade.Não surge de forma isolada, mas é fruto de estruturas históricas, culturais, políticas e religiosas que reforçam a cisnormatividade e o binarismo de gênero.
🔍 O que é essa demonização?
Significa atribuir a ele características negativas extremas, associando-o ao mal, à criminalidade, à perversão ou à desordem social. No caso das pessoas trans, isso pode se manifestar em:
Moralismo religioso: associam trans ao pecado, possessão demoníaca ou à decadência dos valores tradicionais.
Mídia sensacionalista: representa como criminosas, promíscuas ou "falsas", reforçando estereótipos transfóbicos.
Discursos políticos de ódio: usa a figura como "ameaça à infância", "invasoras de banheiros", "perigo para as famílias", etc.
Estigmatização médica e psicológica: patologização histórica das identidades trans (como no diagnóstico de "transtorno de identidade de gênero", hoje substituído por "incongruência de gênero" na CID-11).
📌 Consequências
Violência física e simbólica: aumento de assassinatos, agressões, estupros e suicídios entre pessoas trans.
Barreiras institucionais: exclusão de espaços escolares, de saúde, de trabalho e de lazer.
Culpabilização e invisibilidade: culpabilização da própria vítima por sua existência e apagamento de suas conquistas e direitos.
Autoimagem fragilizada: impactos severos na saúde mental, autoestima e pertencimento social.
🧠 Referenciais
Butler :normatividade de gênero é mantida por mecanismos de punição que marginalizam corpos não binários
Preciado : discursos biomédicos e religiosos constroem "monstros" a partir de corpos dissidentes.
Amara Moira: transfobia se alimenta do medo da autonomia corporal e contra o "dever-ser" de gênero.
Keila Simpson e Jaqueline Gomes de Jesus:demonização sustenta o genocídio social da população trans no Brasil.🛠️ Estratégias de enfrentamento
Educação de gênero e diversidade,políticas afirmativas, ativismo político e protagonismo na mídia.

20/07/2025

Hoje foi o dia de receber minha linda na minha cidade de Parnaíba Piauí
Com meu leque de palha ( simbolizando a simplicidade e o dinamismo dos psicólogos parnaibanos)
Aqui também é uma cidade que precisa de atenção, ajuda e solidariedade para com os psicólogos
A segunda cidade piauiense com mais intuições de ensino de psicologia e que tem o mestrado de psicologia PPGPSI UFDPAR.
Acho importante e marcante a estada e as falas de .psi e .psi
Ao lado da anfitriã e amiga ,recebemos não somente candidatas ao CRP21, mas recebemos pessoas que se importam com o bem estar de todos.

Obs: talvez você se questione ,por que não tem muita gente ,mas é por que primeiro primamos por qualidade e não a quantidade, e segundo por que respeitamos as individualidades dos nossos companheiros que tiveram que cuidar de suas casas pois passam o tempo todo numa jornada frenética de trabalho para terem que pagar anuidades que em nada lhes favorecem e seguem desacreditado da psicologia piauiense.
Mas isso irá mudar ,pois quem esteve pode dizer " Renova Piauí " e " Queremos mudanças".

💙💛💚

17/07/2025

🔸 MULHERIDADE
Refere-se à experiência de ser mulher. É um conceito mais amplo, que abrange:Vivências subjetivas, sociais e culturais de quem se identifica como mulher.As múltiplas formas de existir no mundo como mulher, respeitando diversidade de gênero, raça, classe, sexualidade, território etc. A construção da identidade feminina a partir da própria perspectiva e vivência (e não apenas do que a sociedade espera).É um termo que valoriza a autonomia das mulheres sobre suas identidades e corpos, muitas vezes usado em contextos feministas, decoloniais e interseccionais.
🔸 FEMINILIDADE
Refere-se a um conjunto de características, comportamentos ou atributos culturalmente associados ao “ser mulher”, como:Doçura, delicadeza, sensibilidade, empatia, vaidade, entre outros.Modos de vestir, falar, andar ou se comportar considerados “femininos”.É uma construção social e histórica que muda conforme a cultura, época e contexto.
Feminilidade não é exclusiva de pessoas que se identificam como mulheres — pessoas de qualquer gênero podem expressar feminilidades.

🌸 EXEMPLOS PRÁTICOS

📌 Mulheridade
1. Uma mulher trans nordestina que luta por acesso à saúde pública e educação e vive sua identidade com orgulho, mesmo enfrentando transfobia — isso é mulheridade em resistência.
2. Uma mãe solo periférica que equilibra trabalho, criação dos filhos e militância — vivencia sua mulheridade como força e cuidado coletivo.
3. Uma senhora idosa quilombola, que compartilha saberes ancestrais e tradições com as jovens do seu território — expressão da mulheridade em conexão com a ancestralidade.
📌 Feminilidade
1. Um homem gay que adota gestos delicados, usa maquiagem e roupas coloridas — performa uma feminilidade estética.
2. Uma mulher lé***ca que rejeita padrões femininos (usa roupas largas, não se depila) — questiona a feminilidade hegemônica, mas ainda é mulher.
3. Uma drag queen que exagera traços femininos (saltos, cílios, gestos sensuais) para subverter normas de gênero — expressão artística da feminilidade.

13/07/2025

Hoje tivemos a aula aberta

Letramento e Sexualidades
Psicodrama & Diversidade: o mundo que queremos e faremos.
Essa aula foi repleta de emoções e afetos
Eu iniciei com o psicodrama de gênero percorrendo a infância, adolescência, jovem adultez e velhice maturidade.
Após fiz a vivência Festa a Fantasia infantil, que aborda temas como preconceito, o não saber que " roupa" estas vestido ( identidade) ,o medo da cisgeneridade de perder seus " chaveiros " simbólico e como pessoas lgbt's e pretas são vistas pela ótica do atrativo e da subserviência.
Penha Nery trouxe o prisma da pirâmide social que evidência o lugar de minorias ocupam na base ,como são vilipendiados em seus direitos e como pessoas lgbt's sofrem ao se inserirem no contexto excludente da sociedade.
Por fim ela fez a vivência de perguntas interativas para medir (sociometrica),tal qual Moreno fazia ao investigar como as pessoas " marginalizadas" poderiam se reconstruir em situações de exclusão e preconceitos.

Convidamos vocês para os próximos eventos da e desde já agradeço o lindo convite.

09/07/2025

Quero agradecer a minha supervisora de Dissertação pelo lindo e rico convite de conhecer esses potentes trabalhos e a força dessas duas mulheres a Karla e a Isabela .
Trabalhos muito bem escritos e que mostram que é possível fazer o leitor querer ler muito mais ,pois sao muito convidativos e amplificadores .

Escrito pela temos o trabalho "Vulnerabilidade financeira e o abuso econômico em casais heterossexuais" que trouxe para discussão como as mulheres muitas vezes são colocadas a margem do que se retrata como vida financeira e todo sofrimento ao serem violadas nesse direito.

E escrito por Isabela o trabalho "O impacto das diferentes vivências de não monogamia sobre o bem estar emocional" evidência como a não monogamia é demonizada na sociedade e tida como algo patológico e digno de rejeição.

Me senti lisonjeada pelo convite ♡♡♡♡♡♡♡

Bem vindas novas Psicólogas

06/07/2025

Poesia co-construída pelo grupo de Teatro de Reprise da Viver com Improviso 🙂

Reflexões de vivências

04/07/2025

Saiu o artigo escrito por mim e outros autores
Confira pelo link abaixo.
https://revistaft.com.br/as-contribuicoes-da-abordagem-centrada-na-pessoa-e-da-fenomenologia-existencial-no-acolhimento-de-pessoas-enlutadas/

04/07/2025

*Letramento Sexualidades*
Psicodrama e Diversidade: o mundo que queremos e fazemos

📲Para mais informações e Inscrições: (11) 948874689

📚A SOPSP convida para participarem da nossa Aula Aberta *Letramento Sexualidades* com *Maria da Penha Nery* e *Pettra Roque*. Pretendemos trazer a discussão da diversidade para o psicodrama, reafirmando nosso compromisso ético-político com o tema. Esta aula faz parte do Curso de Formação em Psicodrama Nível 1 e temos a alegra de abrir para todas.

🗓️Data: 12/07/25 (sábado)
🕢Horário: das 13:00 às 16:00 (BRT - horário de Brasília)
🌐Online pelo Zoom

Valor da participação:
- R$ 100,00 para sócio da SOPSP
- R$ 150,00 para não sócios da SOPSP
- Gratuito para pessoas Trans e Não-Binárias

🏳️‍🌈

25/06/2025

Hoje fiz uma live/aula junto com o coletivo
Foram momentos preciosos em que dialogamos sobre a inserção do Psicodrama nas discussões de Gênero.
Ao final presenteie os participantes com um e-book pocket de 12 páginas sobre a temática elaborado especialmente para essa atividade.

Então acompanhem lá as atividades do coletivo DAS PRETAS e fiquem atentes as novas aulas que virão.

21/06/2025

Participação remota na aula do professor para a sobre Psicologia, Diversidade e Psicopatologia na turma de Psicologia, falando um pouco sobre minha vivência quanto mulher trans e Psicóloga.
Mulheridades distintas sendo razão de letramento para mim é de suma importância estar nestes lugares ocupando-os.

"Todo lugar que uma pessoa trans puder ocupar, ainda sim será pouco perto de tudo que lhes são tirados"
Roque, 2025

🌈

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