
14/01/2025
Os conselheiros do CRM-PI concluíram no final de 2024 fiscalizações em todos os hospitais estaduais dos municípios do Piauí, totalizando 22 unidades geridas pelo Governo do Estado, sem citar os hospitais da capital Teresina, que também foram todos vistoriados. Na maioria, haviam irregularidades, pontuais e graves, as quais, por meio de relatórios técnicos, já foram encaminhadas aos diretores desses hospitais, também para o Governo estadual, via Sesapi, e ao Ministério Público (MPPI).
Vamos publicar no nosso site e nas nossas redes sociais um pouco do que foi encontrado em cada uma dessas fiscalizações no decorrer dos próximos dias, começando nesta publicação com as vistorias dos hospitais estaduais nos municípios de Campo Maior, Barras, São Miguel do Tapuio e em Demerval Lobão.
Em meados do mês de setembro, o CRM-PI fiscalizou o Hospital Regional de Campo Maior, que atualmente é gerido pela OS Chavantes. Entre os principais pontos da vistoria, muitas irregularidades, principalmente na parte estrutural, pois foi constatada precariedade em todo prédio, como m**o e pintura descascando; cerâmica quebrada e afundada, entre outros problemas.
No final do mês de setembro, a fiscalização foi realizada no Hospital Regional Leônidas Melo, no município de Barras, gerido pela Sesapi. As condições estruturais encontradas eram precárias, o que demonstra falta de atenção do Governo para com a unidade. Um dos maiores problemas é na parte elétrica, sem manutenção, o que sobrecarrega os aparelhos, como refrigeradores de ar.
No Hospital Estadual José Furtado de Mendonça, no município de São Miguel do Tapuio, uma situação precária. A fiscalização realizada em meados de setembro flagrou 83 irregularidades. A estrutura física é uma delas, com m**o, pintura descascando em enfermarias, janelas e salas de atendimento e em corredores; infiltrações no teto.
No Hospital João Luís de Moraes, no município de Demerval Lobão, em vistoria realizada em setembro, foram apontadas 44 irregularidades e feitas 23 recomendações pelos fiscais.
As principais irregularidades dessas unidades de saúde estão na íntegra no nosso site www.crmpi.org.br.