07/02/2022
Informação importante sobre as sequelas da Covid-19.
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Cientistas dos Estados Unidos descobriram que casos leves da COVID-19 também podem afetar a saúde
do cérebro, frequentemente apresentando sintomas neurológicos persistentes.
Quando afetados, os pacientes podem enfrentar confusão mental, dor de cabeça, comprometimento da
atenção e perda de memória de curto prazo. O quadro é conhecido como névoa mental ou cerebral e é
comum em casos que os sintomas permanece por tempo prolongado.
Segundo pesquisadores do hospital Memorial Sloan Kettering (MSK), em Nova York USA, a sequela pode
ser consequência da presença de moléculas inflamatórias no líquido ao redor do cérebro e da medula
espinhal, o líquido cefalorraquidiano (LCR), o qual possui coronavírus SARS-CoV-2.
Como resposta a uma ação inflamatória prolongada, nosso corpo está propenso a densificar o tecido
conjuntivo (fáscia) que recobre e relaciona entre si todas as estruturas do corpo a ele interligado. Esse
tecido também dá origem às membranas do sistema nervoso central, as quais conferem proteção,
sustentação do sistema nervoso central e formam um sistema hidráulico para o LCR.
A densificação do tecido fascial limita a flexibilidade e consequentemente a amplitude de movimento de
todas as estruturas conectadas a ela, além de dificultar a boa comunicação neuronal.
Uma alternativa que pode ajudar ao sistema nervoso a encontrar o equilíbrio é a Terapia CranioSacral
(TCS), caracterizada por uma intervenção manual suave que pode fornecer alívio a uma variedade de
sintomas para pacientes com sequelas do COVID-19. Durante a intervenção é dada atenção especial às
restrições fasciais que repercutem no sistema nervoso. Normalmente esses bloqueios estão instalados
nas meninges, ossos do crânio e/ou coluna vertebral.