
11/07/2025
Você conhece bem essa sensação, não é? A de viver sempre em alerta, como se algo ruim fosse acontecer a qualquer momento. De manter distância das pessoas, dos sonhos, das oportunidades. De escolher sempre o caminho mais "seguro", mesmo quando ele não te leva a lugar nenhum.
Por anos você aperfeiçoou a arte de se esconder. Aprendeu a não incomodar, a não pedir demais, a não ocupar muito espaço. Desenvolveu mil estratégias para não ser rejeitada, criticada ou machucada. E funcionou, de certa forma. Você sobreviveu.
Mas sobreviver não é a mesma coisa que viver.
E se eu te dissesse que existe uma forma diferente de estar no mundo? Uma forma que inclui sentir medo, sim, mas não deixar que ele tome todas as decisões por você. Que inclui se expor, se posicionar, ocupar o seu lugar mesmo quando as pernas estão tremendo.
Isso não significa ser inconsequente ou colocar sua segurança em risco. Significa reconhecer que uma vida sem riscos emocionais também é uma vida sem crescimento, sem conexão real, sem a possibilidade de descobrir quem você realmente é.
Talvez seja hora de experimentar. De falar aquilo que você pensa. De ir atrás do que você quer. De permitir que as pessoas te vejam de verdade - com suas imperfeições, medos e toda sua humanidade.
A vulnerabilidade não é fraqueza. É a coragem de ser vista. E você já passou tempo demais invisível para si mesma.