16/05/2025
✨Num cantinho tranquilo e acolhedor do laboratório de prótese , sobre um tronco rústico transformado em mesa, objetos que à primeira vista parecem destoar do ambiente,ganham sentido profundo e cheio de significado, como se falassem diretamente ao coração de quem ali passa e aos que trabalham todos os dias.
A antiga prensa metálica foi um dos primeiros equipamentos que ela comprou em 2001, quando decidiu abrir o próprio laboratório em um quartinho na casa onde morava com sua família, sua verdadeira base. Ainda com sua estrutura firme , porém enferrujada, é testemunha silenciosa de anos de trabalho . Hoje, ela permanece ali, mais como relíquia afetiva do que ferramenta ativa, mas como um lembrete de onde tudo começou. E do quanto vale acreditar em seus sonhos.
A vela acesa, com sua chama serena, ilumina mais do que o ambiente: ela aquece a alma em dias difíceis, traz calma nas madrugadas de produção, e lembra que cada prótese feita ali tem um rosto, uma história, uma vida que será transformada.
A garrafa âmbar, com sua medalhinha de Nossa Senhora de Fátima presa por um fio de sisal, as vezes com flores , carrega fé , gratidão e a certeza de que nunca esteve só. Fé no próprio trabalho, no cuidado, na delicadeza de devolver ao outro algo que foi perdido. E ao lado, pequenas pedras guardadas com carinho, talvez para lembrar que até o peso das dificuldades pode ser organizado, acolhido, respeitado. A protética que entre cada trabalho que chega, também busca conforto espiritual e conexão com algo maior. Ela acredita que somos além!
Esse cantinho não é apenas decoração. É respiro. É presença. É o jeito da protética aqui dizer: “Aqui, nós cuidamos com as mãos, mas também com o coração, pois acreditamos que somos além!”
Ela segue transbordando gratidão…