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➡️➡️➡️➡️➡️➡️ Quando se fala em se relacionar, venha dessa ideia de que gostar é abrir mão da liberdade; e de que, para s...
26/08/2025

➡️➡️➡️➡️➡️➡️ Quando se fala em se relacionar, venha dessa ideia de que gostar é abrir mão da liberdade; e de que, para ser "de verdade", o outro também deveria abrir mão da dele. Só que querer alguém não funciona assim, ainda que os encontros envolvam incontáveis perdas. Estar junto, nesse cenário, não tem a ver com conquistar território nem tentar segurar o que, por natureza, escapa. Aliás, quando o assunto é desejo, sempre tem um vão, uma conta que não fecha, algo que falta, que insiste... Talvez, boa parte da confusão

E é até curioso, pois, quando parece que um desejo (que sequer tem objeto fixo) está prestes a se cumprir, o que surge costuma ser justamente o oposto da paz, da tranquilidade. No mais, vai ver amar é também suportar que o outro exista fora da gente. Claro, isso não significa desrespeitar combinados ou ignorar acordos, mas sim entender que vínculo não é posse.

Inclusive, Vladimir Safatle diz que o desamparo não se combate, se afirma. Logo, quando a fantasia sobre o outro cresce demais, pode ser tentador evitar sobretudo a possibilidade dos hiatos, dos intervalos, daquilo que nos lembra, por exemplo, que essa pessoa não é uma extensão nossa.

Se um desejo for, faça terapia/análise. 🌹

Gustavo Henrique Dias Sakata
Psicólogo e Psicanalista Lacaniano
Atendimento online
CRP: 14/06882-7

Contato para agendamento: 67 99175-7278
( te aguardo 😉)

Onde não há falta, o desejo não encontra passagem nem espaço para se instaurar. Winnicott já assinalava, em 1956/2000, p...
25/08/2025

Onde não há falta, o desejo não encontra passagem nem espaço para se instaurar. Winnicott já assinalava, em 1956/2000, p. 404, que não é um ambiente perfeito que sustenta o sujeito, mas sim aquele “suficientemente bom”, capaz de oferecer cuidados sem impedir o necessário confronto com a realidade. Nesse sentido, proteger em excesso também pode ser uma recusa da alteridade, como se só fosse viável estar com alguém que não questiona, não escapa, não se movimenta; um outro quase apagado, silencioso e até “morto”, de tão adaptado.

Esse movimento revela, muitas vezes, a tentativa de manter tudo sob controle, como se o imprevisto precisasse ser abolido (um traço bastante marcante na estrutura obsessiva, inclusive). No entanto, ninguém se constitui sujeito sendo poupado da vida, sem elaborar suas próprias percepções, sem enfrentar seus fantasmas. É justamente na diferença, na queda, no erro e no tropeço que algo novo se inaugura, como Freud destaca ao lembrar que cada um precisa, por si, encontrar seu modo de ser feliz a partir das próprias experiências.

Lacan, por sua vez, lembra que o desejo nasce justamente da falta — não da completude. Se tudo estivesse dado, nada se moveria em nós. É o intervalo, aquilo que não se alcança totalmente, que mantém o desejo vivo e nos empurra a seguir buscando. Por isso, tentar eliminar o inesperado ou abafar o vazio é também sufocar o próprio movimento de existir.

Por fim, embora o excesso de cuidado seja um meio — romantizado — de “aniquilamento”, há quem permaneça, ainda que de forma inconsciente, em cenários assim; justamente para não se responsabilizar por possíveis estragos, encontrando, talvez, mais garantia no desejo… do outro.

Se um desejo for, faça ana/terapia. 🌷

Gustavo Henrique Dias Sakata
Psicólogo e Psicanalista Lacaniano
CRP: 14/06882-7
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➡️ Contato: 67 99175-7278

Hoje celebro mais um ano de vida e de aprendizados! Gratidão por cada momento, por cada conquista e por poder ajudar voc...
23/08/2025

Hoje celebro mais um ano de vida e de aprendizados! Gratidão por cada momento, por cada conquista e por poder ajudar vocês a encontrarem equilíbrio e bem-estar. Que venham mais anos de crescimento, reflexão e novas possibilidades! 🎂🎉🧠

Dar sentido à psicanálise não é torná-la inteligível à luz da razão, nem reduzi-la a um conjunto de técnicas ou resposta...
21/05/2025

Dar sentido à psicanálise não é torná-la inteligível à luz da razão, nem reduzi-la a um conjunto de técnicas ou respostas prontas. Ao contrário: é sustentar seu ponto de impossível, sua aposta radical no inconsciente como aquilo que escapa à plenitude, por exemplo. Freud nos mostrou que, por trás da fala aparentemente racional, há algo que insiste: um resto, um rastro, uma cena primitiva que não cessa de se repetir.

Já Bruce Fink, em sua leitura precisa da clínica lacaniana (2018), nos adverte que o sentido não é aquilo que o analista oferece, mas o que emerge na travessia da fala, quando o sujeito se enlaça ao seu sintoma de um modo novo.

Dar sentido à psicanálise, então, é escutá-la no seu próprio idioma: o dos lapsos, sonhos, atos falhos, repetições etc. É sustentá-la como prática (ética,) em que o saber não está do lado do analista, mas se constrói.

Em tempos em que tudo precisa ter utilidade, dar sentido à psicanálise é resistir. É sustentar que nem tudo se cura, nem tudo se resolve, mas muito pode se transformar quando é dito, escutado, simbolizado. O sentido, aqui, não é uma solução, mas uma invenção. E o sujeito, em análise, pode encontrar novas formas de se implicar na própria vida, não pela via da adaptação, mas pela via da sua verdade/seu desejo.

A psicanálise não é uma doutrina sobre o homem, mas uma experiência com o inconsciente. Dar-lhe sentido é, talvez, suportar que ele nos escape. E, ainda assim, ousar escutá-lo.

Se um desejo for, faça terapia/análise. 🌷

Gustavo Henrique Dias Sakata
Psicólogo | Psicanalista
CRP: 14/06882-7

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➡️"O próprio fundamento do discurso inter-humano é o mal-entendido".Lacan, Seminário 3, p. 184Sabe o óbvio? Então.Sabe i...
13/05/2025

➡️"O próprio fundamento do discurso inter-humano é o mal-entendido".

Lacan, Seminário 3, p. 184

Sabe o óbvio? Então.
Sabe isso que vemos sendo reproduzido pelo senso comum como o "certo", o ideal e afins estilo receita de bolo, por exemplo? Então.

Sabe esses termos que a gente por vezes repete sem sequer pensar se cabe para o nosso contexto, para a nossa história etc.? Então.

Que possamos questionar mais, des (confiar) mais -nesse contexto; e acatar menos o que parece vir pronto para uso/consumo.

Que saibamos "mastigar" mais antes de permitir que algo faça parte de nós, do nosso corpo/mente e "organismo"...

Sobre amor e outras coisa...

Gustavo Henrique Dias Sakata
Psicólogo | Psicanalista
CRP: 14/06882-7

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E de quem é a culpa?Às vezes, esse incômodo não aparece apenas depois do "erro", ele pode surgir antes, silencioso, como...
08/05/2025

E de quem é a culpa?

Às vezes, esse incômodo não aparece apenas depois do "erro", ele pode surgir antes, silencioso, como uma sombra do desejo. Na prática, o sujeito se sente culpado não só pelo que faz, todavia, pelo que o atrai, o envolve, o move.

Mas esse sentimento tem raízes mais profundas: desde cedo, aprendemos a temer a perda do amor dos pais e, consequentemente, o castigo. No texto de 1914 (foto), Freud fala mais a respeito.

Como recalcamos o desejo para sermos amáveis, para pertencermos, para evitar o abandono etc., poderemos pagar um preço alto com essa ação: o supereu/superego, a instância psíquica que vigia, exige e castiga, se forma justamente nessas primeiras relações e impressões.

A culpa em questão não seria moral, porém, estrutural. Por isso, em tantos momentos, ela aparece onde não "precisaria", e acaba faltando onde seria importante haver mais responsabilidade.

Se um desejo for, faça análise/terapia. 🌷

Gustavo Henrique Dias Sakata
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➡️➡️➡️➡️ Domingo(s).Gustavo Henrique Dias Sakata Psicólogo | Psicanalista CRP: 14/06882-7 Contato: 67 99175-7278
05/05/2025

➡️➡️➡️➡️ Domingo(s).

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Arraste para o lado ⏩😉
03/05/2025

Arraste para o lado ⏩😉

➡️➡️➡️ Amor é ódioNo texto de 1915, "As pulsões e seus destinos", Freud fala sobre não haver amor sem ódio, mas essa amb...
25/04/2025

➡️➡️➡️ Amor é ódio

No texto de 1915, "As pulsões e seus destinos", Freud fala sobre não haver amor sem ódio, mas essa ambivalência costuma causar uma baita confusão. A gente não passa a odiar alguém, por exemplo, após um término/separação. Na prática, o ódio sempre esteve presente, assim como outras questões nada românticas e agradáveis que acabamos ignorando.

O amor sai de cena e o ódio dá as caras - e às vezes, as cartas. Mas ali não é uma coisa transformada, como o que era bom ficando ruim. Trata-se de um sentimento agora tendo o seu devido espaço, sendo notado, não mais fantasiado.

Suportar essa contrariedade pode contribuir para uma maior percepção dos fatos - sobretudo para desmistificar a ideia de um amor composto apenas por belezas suficientes para tolerar tudo, desconsiderando assim diversos pontos fundamentais para a manutenção de um vínculo.

Aproveitando, quem nunca ouviu falar em casais que nitidamente não se aguentam, entretanto, seguem por aí, juntinhos [pela força do ódio]?

Porque é isso: o ódio não é simplesmente essa coisa que afasta. Muito pelo contrário! E o oposto do amor não é nada além da indiferença. Passou disso, sim, talvez tenha algo (seu) nisso que precise ser questionado, nomeado e trabalhado.

Gustavo Henrique Dias Sakata
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Talvez, um meio de "nos ajudar" (a nos ajudar), seja localizando a nossa responsabilidade, buscando ter minimamente uma ...
25/04/2025

Talvez, um meio de "nos ajudar" (a nos ajudar), seja localizando a nossa responsabilidade, buscando ter minimamente uma noção do quê nos cabe naquilo que nos envolve, nos inquieta, nos atravessa o caminho...

Se um desejo for, faça terapia/análise. 🌹

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A série Beleza Fatal, da Max, escancarou uma realidade silenciosa: a dor que nasce da comparação, da pressão estética e ...
11/04/2025

A série Beleza Fatal, da Max, escancarou uma realidade silenciosa: a dor que nasce da comparação, da pressão estética e da busca por um corpo que “atenda às expectativas”.

E o mais preocupante é que, muitas vezes, essa dor vem disfarçada de “autocuidado” — mas, por dentro, carrega vergonha, culpa e insegurança.

Seu corpo não é um projeto.
Seu valor não depende de aprovação externa.

Se esse conteúdo fez sentido pra você, comenta com um 💭 ou compartilha com quem também precisa refletir sobre isso.

Gustavo Sakata | Psicólogo e Psicanalista
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Freud escreveu sobre a felicidade ser episódica - além de ser também um problema individual, cabendo a cada um buscar po...
10/04/2025

Freud escreveu sobre a felicidade ser episódica - além de ser também um problema individual, cabendo a cada um buscar por isso, pelo que entende disso, pelo que é capaz de atribuir sentido a respeito do tema etc. Porém, tem quem acredite ser ou não feliz exclusivamente por causa do outro, da relação com esse outro. Não é incomum, por exemplo, separações por "infelicidade conjugal".

Às vezes, se trata mesmo de algo específico ali, algo que após falado, questionado e afins, não conseguiu ser ajustado, estabelecido. Outras vezes, são questões de quem sofre, específicas, exclusivas. No mais, ninguém tem "problema de relacionamento" (como em dados momentos supomos), o que temos são "perebas psíquicas" - como diria a Ana Suy, bagagens, fatores da nossa história que talvez exijam atenção, cuidado, contato, movimento, algo que naturalmente reflete nas demais áreas da vida...

Gustavo Henrique Dias Sakata
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