Isabella Suttini- Psicóloga

13/03/2023

49 Likes, 5 Comments - Núcleo de Psicanálise do Norte do Paraná (.nortepr) on Instagram: "Conversar com bebês: é possível? A psicanalista traz uma aula sobre o ..."

27/08/2022

Mais um dia do psicólogo(a) e eu sigo maravilhada pelo que a Psicologia me oferece e me ensina como profissional e como ser humano. Sigo encantada pelas histórias que se encontram com a minha, pelo desconhecido em nós que nos acompanha sempre, o famoso inconsciente.
Sigo, apesar dos momentos doídos, fascinada pelas possibilidades que surgem quando nos conhecemos, quando o sofrimento se abranda. Sigo também, cheia de vontade de conhecer a riqueza e complexidade que o outro traz em si.

Sigo cuidando de mim para cuidar do outro.

É gratif**ante ter como trabalho uma prática que além da teoria, tem o amor como alicerce.
Penso que a Psicologia é uma ciência que não se faz só com a técnica, sem amor, ela não prospera.

Sigo, então, apaixonada.

18/05/2022

Hoje é o dia dedicado a tratar de um assunto polêmico, espinhudo, mas extremamente necessário de ser falado às claras.

O abuso e exploração de crianças e adolescentes ACONTECE e infelizmente é muito COMUM!

Precisamos instruir (do jeitinho que as crianças precisam) os pequenos desde cedo a identif**arem situações duvidosas e proporcionar um vínculo de confiança para que eles sintam que podem contar com alguém para ajudar.

Os adultos também precisam f**ar atentos para identif**arem alguns sinais que, dentro de um contexto, podem indicar que algo esteja errado:

-mudança brusca de comportamento

-alterações de apetite e sono (em crianças maiores e adolescentes, a alteração na alimentação pode signif**ar uma tentativa de mudar a fisionomia)

-medo de f**ar sozinho ou na presença de algum adulto ou em algum lugar específico- fugir do contato social

- br**cadeiras se***is que fogem da curiosidade sexual infantil esperada

-questões físicas: somatizações, órgãos se***is feridos

- mudança na forma de vestir

-choro fácil, tristeza, irritabilidade, baixa autoestima

Esses sinais precisam ser analisados e, apesar de servirem para detectar outros sofrimentos, nos casos de violência sexual, eles normalmente estão presentes.

Quando a violência sexual acontece, signif**a que outros direitos já foram violados!

Vamos proteger nossas crianças e adolescentes!

04/04/2022

Geralmente achamos que só as crianças que, na maior parte do tempo, tem dificuldade de relacionamento com colegas, que as vezes é agressiva, não pára quieta, desobedece, é irritada, etc... é que precisam de psicoterapia.

Se todas essas características e outras mais estão prejudicando o cotidiano destas crianças: sim! Achamos certo. A psicoterapia pode contribuir muito.

Nesses casos, a criança expressa uma dificuldade ou conflito emocional de forma mais expressiva. De um jeito que incomoda os adultos, por isso chegam mais fácil aos nossos consultórios.

Mas não podemos esquecer que nem todo sofrimento ou dificuldade se expressam da mesma maneira. Algumas crianças, tidas como muito "obedientes", "boazinhas", quietinhas, tímidas, podem também enfrentar questões difíceis no seu mundo interno e isso se manifesta de forma mais silenciosa.

A criança saudável é agitada, br**ca, grita, corre, cai, chora, as vezes bate no amiguinho, as vezes desobedece (ela está descobrindo o mundo), as vezes f**a quietinha. Estamos falando aqui dos extremos. E quando pensamos neles, normalmente, acreditamos que só o extremo "que dá trabalho" é que precisa de cuidado. Mas precisamos também nos atentar aos pequenos que "nunca dão trabalho".

O silêncio, a quietude, timidez, quando em excesso, podem indicar sofrimento psíquico. Isso também precisa ser cuidado.

15/03/2022

As repetições estão presentes no dia dia.
As vezes atrapalham.
Apesar disso, não se tem consciência de que estão ali e podem estar ali há gerações, nos casos de repetições de familiares.

Repetimos hábitos, estilos, atitudes.
Por exemplo, a pessoa sai de um relacionamento abusivo, logo entra em outro. O famoso "dedo podre".
Não para em emprego ou relacionamento nenhum.
Ou ainda, vive endividada, pois não consegue se organizar financeiramente.
Sempre está iniciando uma nova atividade, mas nunca continua.
Ou estabelece relações de dependência como padrão.
Situações que se repetem na família (traumas, costumes, conversas).
O sujeito sempre recua em situações específ**as.
Tende a se posicionar de formas que sai em desvantagem.

🤔E por que repetimos, se causa sofrimento?

As repetições nos contam que existem conteúdos emocionais inconscientes, precisando ser elaborados para que esse ciclo não continue. Ao repetir, sem saber, reeditamos algo que remete a uma vivência difícil, excessiva.
O que não elaboramos, repetimos em atos.

Ao compreender esses conteúdos em psicoterapia, passa-se a repetir em palavras e não mais em atos.

Ao proporcionar um espaço de escuta, onde as repetições possam ser entendidas, encontra-se um sentido para aqueles episódios aparentemente do "acaso".

Aquilo que não fazia sentido, passa a poder ser sentido! E não precisa mais ser repetido.

09/02/2022

Essa dica de leitura é super recomendada para quem convive com crianças.

Ele trata do desenvolvimento da nossa sexualidade desde pequenininhos e a importância de olhar cuidadosamente, para esse tema, sem os tabus que vemos na sociedade.

A curiosidade sexual infantil não é a curiosidade sobre o ato sexual, o coito.
É o desejo de saber, de compreender de onde e como viemos ao mundo. É o despertar para conhecer as "coisas" expandir o conhecimento. Por isso, está ligada ao despertar da aprendizagem.

Como o bebê foi parar na barriga da mamãe? Como eu nasci? Como são feitos os bebês? Por que os meninos tem p**i e as meninas não? Quando satisfazemos essas curiosidades e muitas outras, de uma maneira adequada para cada idade, os ajudamos a começar a pensar. E:

"Quando podemos levantar hipóteses, unir ideias, construir teorias, podemos pensar. Quando podemos pensar, podemos conhecer e estabelecer relações afetivas. Os vínculos afetivos também são ligações que resultam do desejo de saber e de conhecer o outro" (Maria Cecília- autora do livro)

06/01/2022

Ao Finalizar um ano fazemos um "balanço" de como vivemos os últimos 365 dias.

Ao começar um novo, trazemos junto com aquelas reflexões do final do ano, o desejo de mudanças e transformações, de fazer algo diferente, novo, de recomeçar.

🤍🤍 Não é por acaso, então, que iniciamos esse novo ciclo com a Campanha Janeiro Branco, mês destinado aos cuidados com a saúde mental.🤍🤍

Mudanças e recomeços são facilitados quando nossa saúde mental está bem. Algumas vezes, queremos muito essas transformações, mas sem antes olhar para o que em nós, possa estar "travando" esses processos.

Sem perceber, a forma como funcionamos, está relacionada aos planos que não saem do papel, a nova rotina que só dura duas semanas, ao hobby novo que nunca levamos adiante, ao acontecimento do passado que nos acomete até hoje, aquele nosso "jeito" que não conseguimos fazer diferente, entre outras questões como relacionamentos, trabalho, etc.. e quando damos conta, nos percebemos fazendo o mesmo que antes, ou seja, repetindo.

Falar em saúde mental é trazer para o conhecimento, questões quase sutis no nosso dia dia, na forma como nos sentimos e nos comportamos, mas que tem grande impacto para nossas vidas e para aqueles ao nosso redor.

Conhecer a nós mesmos é o caminho para lidar com as questões da vida de forma mais saudável, com menos danos à saúde de forma geral: mental e física. Isso nunca pode ser visto como trivial, vergonhoso ou "frescura".

‼️O autoconhecimento e autocuidado são necessários‼️

09/11/2021

Nas relações, principalmente nas amorosas, tendemos a buscar o igual. O que pensa e age parecido e concorda sempre. É cômodo.

Lidar com outras opiniões, modos de agir e pensar dá mais trabalho. Porém, se abrir para o que pode surgir daquilo que ainda não conhecemos, pode ser interessante e enriquecedor.

O mito da metade da laranja pode ser confortável, mas é garantia de frustrações. O outro, pelo simples fato de ser outro, é diferente!

O trecho citado foi retirado do livro: Mães que fazem mal - Silvia Lobo, 2018.

27/10/2021

O silêncio pode ser angustiante em alguns momentos da psicoterapia.
Não somos acostumados a ele no cotidiano.

Mas conforme o deciframos, ele se mostra menos ameaçador e até um "lugar" tranquilo para se estar, quando as palavras não cabem ou não são necessárias.

O silêncio, nesse cenário, é um momento de entrar em contato conosco, nos aproximarmos daquilo que as palavras as vezes espanta. É uma forma de comunicação sem o verbal, que se torna possível na presença de alguém.

Alguém que está ali, para escutar esse silêncio sem pressa e sem julgamento. Isso é possível num encontro analítico.

📚 O trecho em destaque foi retirado do livro divertido e intenso: Talvez você deva conversar com alguém (Lori Gottlieb), que traz as vivências de uma psicoterapeuta com suas angústias e as dos seus pacientes.

29/09/2021

O br**car é essencial para o crescimento saudável da criança. É por meio das br**cadeiras, do faz de conta que a capacidade de simbolizar, a criatividade e a descoberta de si se desenvolvem. Isso repercute na vida adulta.

Por isso, se a criança que não consegue br**car e/ou fantasiar é um sinal de que não está conseguindo lidar com as emoções e sentimentos dentro dela.

E mesmo que às vezes não pareça, signif**a que ela está em sofrimento emocional e precisa de ajuda para lidar com seus sentimentos e pensamentos.

Tente perceber se e como sua criança br**ca.

14/09/2021

Hoje conversamos sobre a importância de cuidar da saúde emocional das nossas crianças e adolescentes, como meio de prevenção ao sofrimento psíquico.

01/09/2021

Nós não somos imunes ao ambiente em que estamos inseridos. No caso das crianças, que dependem dos adultos, a influência do contexto é ainda mais marcante. A forma como a criança é tratada, reflete diretamente no seu comportamento.

Diante de situações difíceis, como: negligência, distanciamento afetivo, violência, estresse excessivo, entre outras, a criança tende a se perguntar "O que tem de errado comigo?" Isso acontece porque ela ainda não tem recursos emocionais suficientes para compreender a complexidade das relações.

A consequência dessa forma de pensar, aparece no comportamento da criança, geralmente na agressividade, dificuldades, somatizações...

Cuidar do nosso ambiente é cuidar de todos que nele habitam.
Na sua casa, como está a relação entre você e sua família❓

19/08/2021

É inegável a relação entre o corpo e a mente. Como somatização, se entende a influência dos fatores psicológicos nas doenças orgânicas, confirmando uma inseparabilidade entre eles. Somatizar como resposta à dor mental é comum, e a recíproca também é verdadeira, isto é, o sofrimento orgânico, de alguma forma, repercute no psiquismo. Ambos se influenciam reciprocamente, por isso, devem receber igual atenção e cuidado.

Essa relação entre corpo e psíquico é vista desde um simples enrubescimento causado por sentimento de vergonha, taquicardia devido à raiva, o estado depressivo que desencadeia uma gripe, até situações mais complexas como dificuldade de engravidar que é solucionada após uma adoção e até mesmo o surgimento de doenças graves como lupus e ainda alguns quadros cancerígenos, por exemplo. A dor emocional se transforma em dor física.
A psicoterapia permite um trabalho em busca da nomeação desses sentimentos e vivências que não puderam ser elaborados e que utilizaram o corpo como cenário, buscando traduzir em palavras o sintoma somático.

Afinal de contas, o corpo fala! E falam, principalmente, aquelas emoções que ainda não puderam ser expressas pelo simbolismo das palavras.

06/08/2021

Vivemos em uma sociedade que valoriza o "estar bem o tempo todo", como se fosse errado sentir medo, raiva, angústia, tristeza...

Mas é inevitável, em algum momento, esses sentimentos ditos "ruins" vão aparecer. Eles fazem parte da vida. Quando isso acontece, geralmente queremos fugir, não pensar, fazer outra coisa, para não f**ar sofrendo. Nós nos afastamos deles.

Quando não damos espaço para os sentimentos, adoecemos. Porque sentir, deixar que essas sensações, apesar de desconfortáveis, se aproximem, nos traz lucidez, pois podemos entendê-las. Se não entendemos, nos angustiamos e a angústia sim, adoece.

Não é uma atitude fácil, é dolorido. Mas é importante sofrer a dor, para não viver com ela. Vivenciar as experiências nos ajudam a saber quem somos e a nos fortalecer.

Foto do: .

29/07/2021

Há alguns dias, vimos a repercussão de um ato de coragem da atleta olímpica Simone Biles, que deixou de disputar a prova individual de ginástica artística, para preservar sua saúde mental.

Em uma sociedade onde impera a pressão por produtividade, resultados, destaques, Simone decidiu se priorizar. Uma atitude corajosa de romper com as expectativas alheias e assumir as suas, do seu modo.

Decisões como a dela, podem trazer reflexões para o modo como conduzimos nossas trajetórias. Muitas vezes, trilhamos um caminho para sermos queridos pelo outro, viver a vida que o outro espera que vivamos.

Será que é o que queremos? E o que realmente queremos?
Pensar sobre isso é um modo de auto cuidado.

Quando nos priorizamos, nos vemos de forma diferente, reconhecemos nossas possibilidades e limites e aprendemos a conviver de forma saudável com eles. E podemos descobrir que somos muito mais do que as nossas realizações, nas palavras da própria Simone.

11/05/2020

Hoje foi dia de falar sobre Síndrome de Burnout!
Problema muito comum atualmente, principalmente agora, com a necessidade de se reinventar com o home office, quarentena, isolamento, etc...

Psicóloga Isabella Suttini fala sobre esgotamento mental.