
29/01/2025
A seletividade alimentar é comum em crianças com autismo, mas não exclusiva. Ela pode se manifestar pela recusa em experimentar novos alimentos, preferência por texturas específicas, como alimentos macios ou crocantes, e um repertório alimentar muito restrito. Além disso, pode haver resistência a mudanças, como novos pratos, talheres ou locais de refeição.
Esses comportamentos estão frequentemente relacionados a alterações no processamento sensorial, característica do TEA. Crianças com autismo podem ser mais sensíveis (ou menos) a texturas, cheiros, temperaturas ou cores dos alimentos, o que impacta diretamente sua aceitação alimentar. Outros fatores, como refluxo, alergias ou dificuldades motoras orais, também podem contribuir para a seletividade.
Ignorar essa questão pode comprometer a saúde e o desenvolvimento da criança, já que uma alimentação balanceada é essencial para suprir as necessidades nutricionais. 🥗
O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado podem transformar a relação da criança com a alimentação, garantindo mais qualidade de vida para ela e sua família. 🩷