Psicóloga Daiane Côrtes

Psicóloga Daiane Côrtes Psicóloga Clínica
�Especialista em Cuidados Paliativos
�Psicanálise
CRP: 04/38462

💘 O Amor é Falta, Desejo, Encontro | Na psicanálise, o amor não é completude.É a tentativa de tocar o outro sem jamais p...
12/06/2025

💘 O Amor é Falta, Desejo, Encontro |

Na psicanálise, o amor não é completude.
É a tentativa de tocar o outro sem jamais possuí-lo por inteiro. É desejo que se sustenta mesmo diante da ausência, é um encontro entre faltas. Não amamos o outro apenas pelo que ele é, mas pelo que ele desperta em nós: memórias, ausências, desejos.

Freud nos lembra que o amor nasce do inconsciente —e muitas vezes, amamos porque precisamos repetir. Repetir padrões, dores, histórias…na tentativa (inconsciente) de curar o que ficou lá atrás.

Lacan dizia:
“O amor é dar o que não se tem a alguém que não o quer.”
Parece triste, mas é profundo:
Amar é se arriscar na entrega do que é mais íntimo — a nossa falta.

Platão, no "Banquete", também dizia que amar é desejar o que nos falta.
E é justamente isso que nos move: o outro não nos completa — nos provoca, nos atravessa, nos transforma.

Nietzsche escreveu que “há sempre alguma loucura no amor, mas há sempre também alguma razão na loucura”.
E talvez seja essa mistura que o torne tão fascinante.

Roland Barthes descreveu o amor como um discurso, um entrelaçar de signos e silêncios.
Não é sobre certezas — é sobre o risco de se deixar afetar.

O amor, então, não é só alegria.
É espelho, é cura, é descoberta…
É onde nossas feridas tocam as feridas do outro.

Neste Dia dos Namorados, celebre o amor como laço, não como prisão.
Como abertura, não como fusão.
Como caminho de dois sujeitos que escolhem caminhar juntos, mesmo diante do abismo da diferença.

✨ Amar é humano. Desejar é inevitável. Construir é escolha.



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A palavra "dependência" costuma ser associada a dr**as, álcool ou remédios, mas ela vai muito além disso.💡 Dependência é...
30/05/2025

A palavra "dependência" costuma ser associada a dr**as, álcool ou remédios, mas ela vai muito além disso.

💡 Dependência é qualquer comportamento repetitivo que se torna uma muleta emocional, um escape ou uma necessidade para lidar com o vazio, a dor ou a ansiedade.

E o mais perigoso? Nem sempre percebemos quando ela começa.

🔎 Alguns tipos de dependência mais comuns (e muitas vezes silenciosas):

🔸 Tecnologia – Não consegue ficar longe do celular? Precisa conferir mensagens, redes sociais ou notificações o tempo todo?
🔸 Afetiva – Só se sente completo(a) quando está com alguém? Sente pânico de ser abandonado(a)?
🔸 Alimentar – Usa a comida como co***lo para emoções negativas? Come compulsivamente mesmo sem fome?
🔸 Compras – Sente prazer momentâneo ao comprar, mas depois vem a culpa ou o arrependimento?
🔸 Pornografia ou jogos – Usa como fuga da realidade ou para evitar lidar com emoções difíceis?
🔸 Trabalho – Sente culpa por descansar? Vive em função de produzir para se sentir válido?

⚠️ Sinais de alerta:
✔️ Perda de controle sobre o comportamento
✔️ Tentativas frustradas de parar
✔️ Impacto na vida pessoal, emocional ou financeira
✔️ Sentimento de culpa ou vergonha
✔️ Necessidade crescente de mais (tolerância)
✔️ Irritabilidade quando não pode realizar o comportamento

🧠 A dependência, seja qual for, é um sintoma.
Ela aponta para algo mais profundo que precisa ser acolhido e compreendido. Por trás do vício, quase sempre há dor, trauma, baixa autoestima ou vazio existencial.

💬 Procure ajuda. Falar é um ato de coragem, não de fraqueza.

“Ser capaz de estar só é a condição para poder estar com alguém.” (Winnicott)Cuidar da saúde emocional é aprender a se s...
24/05/2025

“Ser capaz de estar só é a condição para poder estar com alguém.” (Winnicott)
Cuidar da saúde emocional é aprender a se sustentar em si.
Dê esse passo com apoio profissional.
Autocuidado não é luxo, é necessidade.
Permita-se esse momento. Vamos conversar?

📌 Personalidade Forte ou Transtorno de Personalidade?Muitas vezes ouvimos a expressão “pessoa de personalidade forte”, m...
13/05/2025

📌 Personalidade Forte ou Transtorno de Personalidade?

Muitas vezes ouvimos a expressão “pessoa de personalidade forte”, mas será que isso tem relação com um Transtorno de Personalidade? 🤔

No DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), os transtornos de personalidade são caracterizados por padrões persistentes e inflexíveis de pensamento, comportamento e emoções que causam sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social e profissional.

🔎 Principais diferenças:

✅ Personalidade forte: Pessoas assertivas, determinadas e que defendem suas opiniões, mas que conseguem se adaptar a diferentes situações e manter relações saudáveis.

⚠️ Transtorno de personalidade: Padrões rígidos de comportamento que dificultam a adaptação, prejudicam a convivência e podem gerar sofrimento intenso.

📌 Tipos de Transtornos de Personalidade segundo o DSM-5:

🔹 Grupo A – Excentricidade e Desconfiança
• Paranoide: desconfiança extrema e interpretação negativa das intenções alheias.
• Esquizoide: distanciamento emocional e falta de interesse em relações sociais.
• Esquizotípico: crenças excêntricas e desconforto intenso em interações sociais.

🔹 Grupo B – Emoções Intensas e Impulsividade
• Antissocial: desrespeito pelas regras e falta de empatia.
• Borderline: instabilidade emocional, medo do abandono e impulsividade.
• Histriônico: necessidade excessiva de atenção e comportamentos dramáticos.
• Narcisista: sentimento de superioridade, necessidade de admiração e baixa empatia.

🔹 Grupo C – Ansiedade e Medo Excessivo
• Esquivo: hipersensibilidade à crítica e evitação de interações sociais.
• Dependente: necessidade extrema de aprovação e medo de ficar sozinho.
• Obsessivo-compulsivo (Diferente do TOC!): perfeccionismo extremo e rigidez.

💬 E agora? Como identificar quando buscar ajuda?

Se os comportamentos e emoções dificultam a vida pessoal, profissional ou social, é importante buscar a orientação de um psicólogo ou psiquiatra. A psicoterapia é fundamental para desenvolver habilidades emocionais e melhorar a qualidade de vida!

🔄 Compartilhe este post para ajudar a desmistificar os transtornos de personalidade!

🧠 Por que é tão difícil procurar ajuda psicológica?Muitas pessoas reconhecem que precisam de ajuda, mas ainda assim hesi...
05/05/2025

🧠 Por que é tão difícil procurar ajuda psicológica?

Muitas pessoas reconhecem que precisam de ajuda, mas ainda assim hesitam em buscar um psicólogo. A Psicanálise nos ajuda a entender os motivos inconscientes por trás dessa resistência.

📖 Sigmund Freud (1915) descreveu o mecanismo de defesa chamado "Repressão", que faz com que pensamentos ou sentimentos dolorosos sejam afastados da consciência. Isso pode explicar por que evitamos lidar com questões emocionais profundas.

🔍 Principais Motivos da Dificuldade em Buscar Ajuda

🔹 Medo de reviver traumas – Como Freud (1923) afirmou, muitos conteúdos reprimidos no inconsciente podem emergir na terapia, causando desconforto inicial.

🔹 Autossuficiência ilusória – O ego pode criar a ilusão de que “eu consigo lidar sozinho”, mesmo quando o sofrimento já compromete a qualidade de vida.

🔹 Vergonha e estigma – A sociedade ainda carrega preconceitos sobre a saúde mental, o que pode levar ao medo de julgamento.

🔹 Resistência inconsciente – Freud (1926) descreveu a resistência como um mecanismo que impede o paciente de acessar conteúdos dolorosos. Isso pode se manifestar como esquecimento das sessões ou minimização do próprio sofrimento.

🔹 Medo da mudança – Como Freud (1937) destacou, o inconsciente tende a se apegar aos padrões já conhecidos, mesmo que sejam prejudiciais. A terapia implica transformação, o que pode gerar ansiedade.

💡 Buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de coragem!

A terapia é um espaço seguro para compreender e transformar dificuldades emocionais. Se você sente resistência em procurar ajuda, pode ser um sinal de que o processo terapêutico pode trazer grandes benefícios.

📚 Referências:

Freud, S. (1915). Os instintos e suas vicissitudes.
Freud, S. (1923). O ego e o id.
Freud, S. (1926). Inibições, sintomas e ansiedade.
Freud, S. (1937). Análise terminável e interminável.


"Para a psicanálise, o sono é mais que repouso — é o espaço onde o inconsciente se expressa, e as emoções encontram vias...
08/04/2025

"Para a psicanálise, o sono é mais que repouso — é o espaço onde o inconsciente se expressa, e as emoções encontram vias de elaboração."

Confie!
05/04/2025

Confie!

Doze anos se passaram desde minha formatura, e reencontrar meus mestres Joaquim Jorge e Ana Mafalda, que continuam sendo...
03/04/2025

Doze anos se passaram desde minha formatura, e reencontrar meus mestres Joaquim Jorge e Ana Mafalda, que continuam sendo grandes referências no meu trabalho clínico, foi emocionante. Sou imensamente grata por ter sido supervisionada e por tudo que aprendi com profissionais tão competentes e inspiradores!
Junto da foto minha grande amiga de faculdade

Evento: Conversando sobre a clínica psicanalítica
Promovido pelo

Como psicóloga e profissional liberal, sei o quanto é desafiador a jornada solitária que, muitas vezes, o trabalho indep...
17/12/2024

Como psicóloga e profissional liberal, sei o quanto é desafiador a jornada solitária que, muitas vezes, o trabalho independente pode trazer. Por isso, participar de grupos e momentos de confraternização tem um valor imenso: eles nos reconectam, fortalecem vínculos e nos lembram que não estamos sozinhos.

Estar entre pessoas nos traz pertencimento, apoio e novas perspectivas, resgatando o verdadeiro sentido das relações em nossas vidas. A troca, o diálogo e o afeto compartilhado fazem toda a diferença.

Na primeira foto, estou com as queridas .psi e , psicólogas que trabalham comigo na mesma clínica. Na segunda foto, a confraternização do um espaço de aprendizado e crescimento.

Celebrar junto é também cuidar da nossa saúde emocional. Agradeço por cada encontro que torna essa caminhada mais leve e significativa!

Que venha 2025🥂

Às vezes, nos sentimos pressionados a sermos produtivos todos os dias, como se cada momento de nossas vidas devesse ser ...
01/05/2024

Às vezes, nos sentimos pressionados a sermos produtivos todos os dias, como se cada momento de nossas vidas devesse ser preenchido com realizações tangíveis. No entanto, é vital lembrar que nem todos os dias serão produtivos, e isso está perfeitamente bem. Aqui estão algumas razões pelas quais é importante aceitar e até mesmo abraçar esses dias:

1. Autocompaixão: Reconhecer que nem todos os dias serão altamente produtivos nos permite praticar a autocompaixão. Em vez de nos criticarmos por não cumprirmos uma lista interminável de tarefas, podemos nos dar permissão para descansar e recarregar.

2. Equilíbrio: A vida é uma jornada equilibrada entre trabalho, lazer e descanso. Aceitar a não produtividade nos permite manter esse equilíbrio, evitando o esgotamento e promovendo uma saúde mental e emocional mais robusta.

3. Criatividade: Às vezes, nossos momentos menos produtivos são aqueles em que nossa mente está livre para vagar e explorar novas ideias. Aceitar a não produtividade pode, na verdade, abrir espaço para a criatividade florescer.

4. Aceitação da imperfeição: Ninguém é produtivo o tempo todo, e tudo bem. Aceitar a não produtividade nos ajuda a abraçar nossa humanidade e a entender que somos seres imperfeitos em um mundo imperfeito.

5. Autoconhecimento: Refletir sobre nossos dias menos produtivos pode nos fornecer insights valiosos sobre nossos padrões de comportamento e necessidades pessoais. Esses momentos podem ser oportunidades para aprender mais sobre nós mesmos e nos tornarmos mais compassivos e compreensivos conosco e com os outros.

Portanto, da próxima vez que você se encontrar em um dia menos produtivo, lembre-se de que está tudo bem. Permita-se aceitar e até mesmo abraçar esses momentos como parte natural da jornada da vida. Afinal, é nos momentos de não produtividade que muitas vezes encontramos espaço para crescer, explorar e simplesmente ser.

22/03/2024
Os mecanismos de defesa na psicanálise: uma análise da cegueira mental.Sigmund Freud, o pai da psicanálise, oferece insi...
10/03/2024

Os mecanismos de defesa na psicanálise: uma análise da cegueira mental.

Sigmund Freud, o pai da psicanálise, oferece insights valiosos sobre a interação entre a mente e a percepção. Em sua teoria, a mente é frequentemente dividida em três partes: o consciente, o pré-consciente e o inconsciente. A cegueira mental pode surgir quando os conteúdos do inconsciente exercem uma influência dominante sobre os processos conscientes, obscurecendo a capacidade de ver claramente a realidade.
Os mecanismos de defesa são estratégias psicológicas inconscientes adotadas pelo ego para proteger-se de conteúdos dolorosos, conflitantes ou ameaçadores. Esses mecanismos, propostos por Freud e posteriormente elaborados por outros psicanalistas, desempenham um papel crucial na formação da cegueira mental. Por exemplo, a negação, onde o indivíduo se recusa a reconhecer uma realidade perturbadora, pode resultar em uma cegueira voluntária em relação aos eventos traumáticos. A projeção, por sua vez, envolve atribuir a outras pessoas os próprios sentimentos ou impulsos indesejados, obscurecendo assim a percepção da própria psique. Outros mecanismos, como a racionalização, a regressão e a sublimação, também podem contribuir para a cegueira mental, desviando a atenção do indivíduo dos aspectos desconfortáveis da realidade interna. No entanto, na psicanálise, o objetivo do processo terapêutico é ajudar o indivíduo a reconhecer e confrontar esses mecanismos de defesa, permitindo uma visão mais clara e uma integração mais saudável dos conteúdos inconscientes.
Ao explorar e compreender as complexidades dos mecanismos de defesa, o indivíduo pode gradualmente superar a cegueira mental e alcançar um maior autoconhecimento e bem-estar psicológico.

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