Celly Mancin

Celly Mancin Psicóloga Celly Mancin. Abordagem Transpessoal, Corporal e Sistêmica. Atendimentos presenciais em Uberaba, Uberlândia e Online.

Ser mãe me fez alguém muito melhor. E nos últimos dias, eu me perguntei: por que?Porque ser mãe é ser tocada em camadas ...
11/05/2025

Ser mãe me fez alguém muito melhor. E nos últimos dias, eu me perguntei: por que?

Porque ser mãe é ser tocada em camadas muito profundas.

É estar totalmente exposta, vulnerável, desarmada.
De repente, existe um ser tão pequeno, tão dependente… que te faz sentir um medo real: medo de falhar, de não ser suficiente, de não conseguir protegê-la de tudo.
E sim, em algum nível, não seremos suficientes, e é bom que seja assim.
Mas podemos ser presentes. E isso muda tudo.

Essa vulnerabilidade me levou para um lugar que nenhuma técnica, nenhum livro e nenhuma formação me levou: uma conexão profunda com algo maior do que eu.
Ser mãe me conectou mais com Deus, ou com aquilo que posso chamar de presença viva, que acolhe o medo, a entrega e a transformação.

Antes, minha vida girava em torno de metas, produtividade, controle.
Mas crianças não vivem no tempo do ego, elas vivem no tempo da presença.

E pra estar verdadeiramente com ela, eu precisei parar.
Sentar no chão. Brincar.
Ver. Sentir. Desacelerar.
O tempo ganhou outra densidade. Uma nova qualidade.

De uma vida que antes era só sobre conquistar, sobreviver, provar...
Hoje, também como mãe, tenho vivido uma vida que protege, que ensina, que serve, que doa.
E, nesse processo, algo em mim se esvaziou e se preencheu de algo muito mais verdadeiro.

Ao cuidar da minha filha, reencontrei a criança que eu fui.
Me lembrei da minha essência.
E percebi que, em algum nível, cuidar dela também tem sido cuidar de mim.

Obrigada filha, ser sua mãe foi o maior e melhor presente que ja recebi ate hoje, depois da vida. Obrigada mãe, pela vida, e muito mais.

Esse é um post pessoal, mas também um convite:
A todas as mães, mulheres e pessoas que cuidam, lembrem-se: as vezes é no amor que damos que mais nos curamos.

Feliz Dia das Mães ❤️
Com amor,
Celly

“As coisas estavam finalmente fluindo... e eu senti medo de que tudo travasse de novo.”Foi o que uma paciente me disse o...
02/05/2025

“As coisas estavam finalmente fluindo... e eu senti medo de que tudo travasse de novo.”

Foi o que uma paciente me disse outro dia.

E eu respondi algo que talvez você também precise ouvir:
Mesmo quando parece que nada está andando, tudo ainda está em movimento.

Os desafios, os bloqueios, os momentos de silêncio...
Eles não são interrupções. São convites.
Convites para enxergar o que precisa ser visto.
Corrigir o que ainda machuca.
Fortalecer o que ainda é frágil.
E crescer. De verdade.

Eu aprendi na minha vida e acompanhando tantos processos, que todo salto quântico é precedido por uma tempestade.
Não como castigo, mas como preparo.
O problema não está no que acontece.
Está em não entender o que a vida está tentando te mostrar.
E é aí que você se sente presa.
Girando em círculos.
Repetindo padrões.

A autonomia emocional não é um destino.
É um caminho.
E ele inclui tudo: a dor, a dúvida, o medo, a pausa.
Mas você não precisa trilhar esse caminho sozinha.

Se você sente que está presa em um ciclo que se repete: nos seus relacionamentos, nas suas emoções ou na sua forma de se relacionar com o mundo eu posso te ajudar a entender o que ainda precisa ser olhado.
E finalmente sair desse looping.

Um casamento é o movimento da juventude para a vida adulta. Simbolicamente os pais conduzem os filhos e os entregam para...
12/04/2023

Um casamento é o movimento da juventude para a vida adulta. Simbolicamente os pais conduzem os filhos e os entregam para o parceiro, para que agora juntos possam construir a vida. Mas muitos não vivem esse processo, esse ritual, nem mesmo internamente, ou através de posturas práticas do dia a dia.

Se você escolhe uma mulher ou um homem para construir uma vida, essa pessoa não tem outra pessoa para se dedicar pra ela, é só você, ela te escolheu, ela já se despediu da família, então ela precisa de alguma forma ser prioridade.

Só que talvez você fique querendo salvar todo mundo o tempo todo, ocupando lugares que não são seus, fazendo tudo pelos os seus pais, servindo de ponte entre o casamento deles, querendo salvar os seus irmãos, e se esqueça de quem é a sua prioridade: a família que você está construindo, os seus filhos, sua esposa ou seu marido.

Isso não quer dizer que os filhos não possam cuidar dos pais quando estes realmente precisarem dele na velhice, quando não forem mais capazes de cuidar deles mesmos.

Você não é pai dos seus pais, nem pai dos seus irmãos, seus pais são grandes e você pequeno, seus irmãos tem os pais certos pra eles. Quando respeitamos as escolhas dos nossos pais, quando deixamos de enxerga-los como crianças, e reconhecemos a grandeza deles, ocupamos nosso lugar.

Quando ocupamos nosso lugar tudo na nossa vida flui de forma diferente, as relações tem mais sucesso, e a vida é mais próspera.

Qual parte sua ainda está presa na infância? Qual parte sua ainda precisa da sua atenção para poder crescer e expressar-...
10/04/2023

Qual parte sua ainda está presa na infância? Qual parte sua ainda precisa da sua atenção para poder crescer e expressar-se de forma madura? Qual parte sua ainda da birra porque não quer crescer, ou que tem medo da própria força porque precisa receber atenção e amor pra acreditar que consegue?

Precisamos aprender a nos tornar um bom pai e uma boa mãe de nós mesmos, o que tem a ver com fazer por nós aquilo que os nossos pais não puderam. Ou fizeram e não tomamos.

O bom pai ama e aceita o filho por inteiro, incluindo aquelas facetas não tão belas e admiráveis, mas também impoe limites nos aspectos negativos, para que a criança cresça e amadureça. O caminho da maturidade emocional não é ficar buscando essa atenção nos outros, mas se dar essa atenção, compreendendo quais são os seus vazios, o que a sua criança sentiu falta e aprendendo a ser esse adulto pra ela.

Quantas vezes nascemos e morremos em uma vida? Quantas vezes os desafios são tão intensos que tudo parece “estar morrend...
09/04/2023

Quantas vezes nascemos e morremos em uma vida? Quantas vezes os desafios são tão intensos que tudo parece “estar morrendo”, junto com as várias certezas sendo desconstruídas? Na verdade o que é descontruído é sempre um antigo Eu, por um Eu mais verdadeiro.

Para que um novo Eu nasça, o antigo precisa morrer, com suas crenças e padrões de comportamento que não fazem mais sentido para o Eu do presente.

E em cada travessia dessa precisamos driblar as tentações: os pensamentos que nos dizem que não vamos dar conta, que não vamos conseguir, que somos um fracasso, ou que é melhor ficar com aquele antigo Eu, adoecido e limitado.

E apesar de todas as forças contrárias à nossa evolução, existe algo la dentro, uma chama, uma centelha, que nos lembra: você pode mais.

Então, por mais desafiador que seja, fazemos a travessia, e descobrimos que a cruz que carregávamos não era um martírio, e sim uma libertação. Somos melhores do que fomos ontem.

Obrigada ao grande Mestre, por ser o melhor e maior psicólogo de todos os tempos. Você vive.

Feliz renascimento ✨

Toda decisão é uma aposta. O que vem depois dela não sabemos.Você pode apostar em um novo emprego, em uma nova cidade, e...
03/04/2023

Toda decisão é uma aposta. O que vem depois dela não sabemos.

Você pode apostar em um novo emprego, em uma nova cidade, em um casamento, ou em um novo amor, você pode apostar em confiar em alguém. E se suas expectativas não forem atendidas, você pode sentir que perdeu, pode sentir que fracassou, ou que fez a escolha errada, mas no jogo da vida a gente nunca perde. Sabe por que?

Porque todas as experiências que vivemos estão a serviço do nosso auto desenvolvimento, por isso nada do que vivemos é em vão, independente se voce tem 20, 30, ou 50 anos, nada na vida é estático e as coisas estarão sempre mudando, ciclos se iniciando e finalizando…para todos nós. E é claro, tudo isso nos movimenta, chacoalha, nos impulsiona, e até mesmo nos vira de cabeça pra baixo pra mostrar que “olha, voce é capaz de muito mais sim.”

O que importa são as decisões que tomamos, porque não tomar uma decisão sobre algo, também é uma decisão. A diferença é que sendo intencionais nas nossas escolhas estamos sendo autores da nossa vida, e não deixando as rédeas dela na mão de outras pessoas, tomar decisões, é se posicionar na vida, é tomar posse do seu lugar e da sua força.

E ai, quais decisões você vem deixando de tomar?

Se você já lidou com uma pessoa teimosa sabe o quanto isso é desgastante, porque pra alguém assim, é mais fácil erguer o...
31/03/2023

Se você já lidou com uma pessoa teimosa sabe o quanto isso é desgastante, porque pra alguém assim, é mais fácil erguer obstáculos do que encontrar soluções. Então, essa pessoa até espera que alguém a ajude, mas quando tentam fazê-lo ela rejeita quem ajuda, porque assim preserva a sua teimosia.

São pessoas que ainda se encontram em um estado emocional infantil, estão dando birra, fazendo pirraça, e não ha nada que se possa fazer a respeito disso. Ja que,
para que essa pessoa se torne alguém aberta para receber, ela precisa mudar seu nível de consciência.

Não adianta querer ajudar alguém que não está aberto para receber. Não adianta tentar explicar algo para alguém que não tem uma postura auto reflexiva e principalmente de humildade (algo que só a maturidade nos da).

Agora, se você é a pessoa teimosa, se questione: por que ainda insisto em não crescer? Quais são os ganhos que tenho com isso? Afinal, a idade chega pra todos, mas a maturidade não. Para que a maturidade chegue são necessários alguns movimentos, um deles é assumir a responsabilidade pelas próprias atitudes. Quem se vitimiza sempre vai culpar os outros, o mundo e Deus pelas coisas erradas da vida e essas pessoas não tem solução, não tem mágica que resolva.

Cada família tem sua forma de funcionar: suas crenças, valores e padrões de comportamento específicos. Tudo isso funcion...
20/03/2023

Cada família tem sua forma de funcionar: suas crenças, valores e padrões de comportamento específicos. Tudo isso funciona como vozes na sua cabeça que te dizem aquilo que você precisa fazer para pertencer ao seu grupo, aquilo que é “certo” ou “errado” de acordo com ele. Quando crianças agimos de acordo com isso para garantir a nossa sobrevivência.

Mas nem sempre aquilo que é certo para um grupo é algo saudável pra você, e nem sempre está em sintomia com o seu desejo pessoal.

Quando agimos de acordo com as expectativas do clã ficamos de consciência leve, quando agimos diferente sentimos culpa, ficamos de consciência pesada.

Por isso que, quem só quer ficar de consciência leve não cresce, porque continua se comportando como uma criança que quer pertencer, quer ficar de consciência leve na vida, como inocente, mas permanece infantil emocionalmente.

Quem deseja crescer e romper a bolha do seu sistema, assim como romper com comportamentos que nem sempre são saudáveis, e muitas vezes castradores e tóxicos, precisa estar disposto a sustentar a culpa. Com o tempo ela se transforma em força e tudo se reconfigura em uma nova forma de viver, que também pode inspirar e trazer novos olhares e liberdade para as outras pessoas da família.

Quando eu dou muito ou tudo de mim e não recebo o amor que deposito, isso acontece por uma carência emocional; eu quero ...
13/03/2023

Quando eu dou muito ou tudo de mim e não recebo o amor que deposito, isso acontece por uma carência emocional; eu quero que o outro me dê amor e atenção a qualquer custo, porque existe uma sensação dentro de mim, nem sempre consciente, de algo que faltou. Então eu me dôo pra ser reconhecida, pra me sentir especial, vista, ou para que outro não vai embora. Mas eu acabo errando a mão, e muitas vezes, dando muito além do o outro é capaz de retribuir.

Agora, se eu dou algo muito grande pra alguém, se eu só faço e não me permito receber, como vou me sentir em relação a essa pessoa? credora. E como vou enxergá-la? como devedora.

Então, quanto mais eu fizer mais me sentirei no direito de cobrar, ou quanto menos essa pessoa retribuir mais ficarei ressentida, e com a sensação de desvalor.

Da mesma forma, que o outro que está recebendo muito e não consegue retribuir se sentirá devedor, e como não gostamos de dever ninguém, o que vai acontecer com quem deve? Se afastar. Sempre que existe essa energia de cobrança nas relações a tendência é afastar as pessoas ao invés de termos delas o que gostaríamos.

Por isso que uma troca equilibrada só pode acontecer entre dois adultos, se a criança emocional está no controle das suas relações com suas carências e exigências, você vai acabar fazendo muito ou exigindo muito do outro, porque não está vendo o outro como ele é, e sim projetando nele as suas carências e necessidades infantis: que pode ser se sentir especial, amada, validada, ter atenção, não ser abandonada, etc. No final é você quem se abandona, por não respeitar seus limites, nem se dar o amor que tanto busca no outro.

E o que pode ser a fome quando estamos buscando uma relação? A fome pode ser interpretada como os nossos vazios e a noss...
06/03/2023

E o que pode ser a fome quando estamos buscando uma relação?

A fome pode ser interpretada como os nossos vazios e a nossas crenças a respeito de merecimento. Se você não se sente uma pessoa boa o suficiente, vai entrar em uma relação querendo provar que merece, que da conta, como se o amor fosse algo a ser conquistado, um troféu.

Nesse nível de consciência entramos nas relações querendo suprir os nossos vazios, e não com a clareza do buscamos, então qualquer coisa serve.

A clareza do que buscamos vem da conexão com você, que se dá através de uma relação mais íntima, amorosa e saudável antes de tudo com si mesmo. É através dela que você tem não só o entendimento, mas o sentimento daquilo que merece receber.

É assim que ficamos atentos e conscientes se aquilo que outro oferece esta em sintonia com o que eu sinto que mereço, se existe troca e equilíbrio, e se além de palavras existem atitudes alinhadas com elas.

Você tem entrado no supermercado com fome?

Você sente medo do abandono? Ou já se viu refém dos outros por causa disso?Na verdade, adultos nunca são abandonados, po...
28/02/2023

Você sente medo do abandono? Ou já se viu refém dos outros por causa disso?

Na verdade, adultos nunca são abandonados, porque eles sabem se virar sozinhos. As crianças sim, pois elas dependem. Sofrer e sentir falta não é o mesmo que ser abandonado, principalmente quando estamos ancorados no nosso Eu - temos a nós mesmos. Mas nem sempre é isso o que se passa dentro de nós.

Tem pessoas que perderam os pais cedo e trazem essa sensação dentro de si, outras que mesmo tendo pais presentes, não os sentiram emocionalmente disponíveis pra ela, outras sentem que realmente não tiveram o amor dos pais. E sempre que alguma situação na vida adulta reedita essa ferida, o nosso lado infantil entra em ação, e realmente achamos que não podemos viver sem alguém.

Para outros, isso pode acontecer diferente, não conseguem se prender a ninguém, se cansam rápido, não se entregam, estão confortáveis na sua anti dependência, mas isso não significa que a ferida não esteja lá, eles apenas fogem antes dela ser ativada.

Se você sente medo do abandono é porque situações do presente estão ativando sensações da criança que você foi, e quando isso acontece o adulto sai de cena, e o lado infantil entra em ação: nós sentimos, pensamos e agimos de acordo com as crenças da nossa criança ferida. Quando isso acontece nós realmente ficamos cegos e só queremos dar um jeito de parar de sentir dor e desconforto dentro de nós. O problema é que buscamos isso nos outros, porque ainda não desenvolvemos a habilidade de nos acolher. Já aconteceu com você?

Você pode fazer as pazes com o passado, mas principalmente, você pode fazer as pazes com a sua criança interior, porque sempre que, por medo do abandono, você acaba passando por cima de você, dos seus limites e da sua intuição, ela está aí dentro se sentindo cada vez mais abandonada (por você).

Porque na verdade, sempre que passamos por cima do que sentimos, buscando algo fora de nós, que não estamos conseguindo nos dar, somos nós quem estamos nos abandonando.

"Por que eu não sou escolhida por alguém?" Recentemente uma pessoa me fez essa pergunta. E o problema nessa pergunta e p...
21/02/2023

"Por que eu não sou escolhida por alguém?"

Recentemente uma pessoa me fez essa pergunta. E o problema nessa pergunta e postura, é que a pessoa que está esperando ser escolhida está olhando pra fora, ela não está olhando pra dentro. O que isso quer dizer?

Para se relacionar com alguém que realmente valha a pena você precisa ter clareza do que VOCÊ quer. Mas antes disso, você precisa reconhecer a importância da sua essência: Quem é você? Qual é o seu propósito? Quais são as coisas que você faz por você que te nutrem e fazem feliz? O que você aceita, o que você não aceita? Quais são os seus limites? Quais são os seus valores? Quais são as suas qualidades? É a partir das respostas a essas perguntas que teremos a consciência do nosso valor, aquilo que ofereço e agrego, e ao mesmo tempo: aquilo que mereço receber. Então eu posso pensar: “o que eu busco em alguém?” Agora, estou olhando pra dentro.

Colocar o outro como uma necessidade, é como entrar no mercado quando você está com fome, qualquer coisa serve. Quando eu estou satisfeita com a minha própria vida, o outro aparece para complementar o que já está bom.

Por isso, ao invés de esperar ser escolhida, escolha a própria vida e o que você quer pra você. E aqui inevitavelmente caímos no clichê de se amar primeiro, mas não existe outro caminho, antes de se relacionar com alguém você precisa desenvolver uma relação saudável com você mesma.

A sua relação com você mesma é saudável? É assim que você dita a qualidade das suas outras relações.

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Uberaba, MG

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