
06/09/2024
Este texto trata de 3stupr0 marital e abus0 s3xu@l.
Gisèle Pélicot, uma mulher francesa de 72 anos, foi dr0gada por mais de 10 anos por seu marido, Dominique Pélicot, enquanto era 3stuprad4 por homens desconhecidos.
O caso foi levado ao tribunal em Avignon, França, onde 51 homens, incluindo Dominique, são acusados de 3stupr0. Gisèle só descobriu os 4bus0s aos 68 anos, quando Dominique foi preso por filmar indevidamente mulheres em um shopping. Ao investigar o caso, a polícia encontrou milhares de fotos e vídeos de Gisèle inconsciente, 3stuprad4 por vários homens na casa do casal.
A polícia revelou que Dominique organizava os encontros de forma meticulosa: os homens eram instruídos a se despir na cozinha, evitar o uso de perfume ou tabaco e não usarem pr*********os. Não havia transações financeiras envolvidas, o que evidencia a crueldade e o prazer sádic0 do marido.
O caso de Gisèle Pélicot expõe uma dura realidade: o 3stupr0 marital é uma forma de violência frequentemente invisível, cometida por alguém em quem se deveria poder confiar, alguém que deveria proteger. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2023, a cada 40 minutos há um caso de estupro marital (abus0 cometido pelo cônjuge) no país. E esse número é muito maior, pois muitas mulheres decidem não denunciar e outras tampouco identificam que estejam vivenciando esse abuso.
Mas porque esse tipo de violência é tão silenciada? Porque é estrutural!
Eu, enquanto mulher que já sofreu essa violência e como mulher que hoje trabalha para combater esse ciclo na sociedade, tenho a convicção de que uma das maiores causas é o "Débito conjugal". Sim, ainda existe aquela ideia do "débito conjugal", como se, por ser casada, a mulher fosse obrigada a manter relações se***is com o marido.
Não podemos mais sustentar na nossa sociedade a ideia de que o s**o seja uma obrigação matrimonial!
Gratidão por sua força em falar, Gisèle! Que você consiga remontar cada partezinha quebrada dentro de você!
Conhecimento é poder e por isso eu também sigo semeando!
Da minha Missão de aCorDar,
Cami.