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Dr. Emerson Milhorin

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Dr. Emerson Milhorin

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25/07/2025

Você já sentiu um incômodo extremo com sons simples do dia a dia, como mastigação, respiração, clique de caneta ou digitação?

Isso pode ser um sinal de misofonia, uma condição neurológica em que sons específicos provocam reações intensas como irritação, ansiedade ou vontade de se afastar do ambiente.

Em pessoas com TDAH e/ou TEA esse quadro pode ser ainda mais frequente. O cérebro apresenta maior sensibilidade aos estímulos sensoriais e menor capacidade de filtragem de ruídos, o que intensifica a resposta a sons que passariam despercebidos para a maioria.

Alguns sons que costumam incomodar:
• Mastigação ou deglutição
• Clique de caneta ou teclado
• Respiração ofegante ou repetitiva
• Sons rítmicos e contínuos

É importante entender que esse incômodo não é frescura. Quando a misofonia interfere na rotina ou nas relações sociais, o acompanhamento profissional pode ajudar a melhorar a qualidade de vida.

📍 Av. Leopoldino de Oliveira, 4488 – Sala 102
📞(34) 3312-0479

22/07/2025

Quem já me acompanha ou é meu paciente sabe: falo constantemente sobre a importância da prevenção para manter a saúde cerebral em todas as fases da vida.

O envelhecimento do cérebro é natural, mas isso não significa que não possamos agir. Há muito o que fazer para preservar funções cognitivas e reduzir o risco de doenças neurológicas com o passar dos anos.

Manter o cérebro ativo, dormir bem, ter boas relações sociais, cuidar da saúde emocional, alimentar-se de forma equilibrada e manter as doenças crônicas sob controle são atitudes simples, mas fundamentais.

Hoje, no Dia Mundial do Cérebro, deixo esse lembrete: quanto antes começarmos a cuidar, melhores serão os resultados no futuro.
🧠 E você, o que tem feito pela sua saúde cerebral?

📍 Av. Leopoldino de Oliveira, 4488 – Sala 102
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20/07/2025

Você já parou para pensar como as boas amizades influenciam diretamente sua saúde cerebral?

Manter relações afetivas saudáveis estimula áreas do cérebro ligadas à empatia, memória, regulação emocional e até à longevidade.
Estudos mostram que conexões sociais significativas reduzem o risco de depressão, ansiedade e até de declínio cognitivo, especialmente com o avançar da idade.

No Dia do Amigo, celebre quem te ajuda a manter a mente mais ativa e saudável.

👥 Marque nos comentários quem te faz bem.

17/07/2025

A transição para a menopausa não afeta apenas o sistema hormonal. Estudos mostram que o declínio dos níveis de estrogênio pode impactar diretamente o funcionamento cerebral, especialmente em áreas relacionadas à memória, atenção e processamento de informações.
Um levantamento publicado pela Neurology (2021) indicou que cerca de 60% das mulheres em menopausa relatam sintomas cognitivos, como dificuldade para lembrar palavras, esquecer compromissos e sentir-se mentalmente mais lenta — o chamado brain fog, ou névoa mental.

Essas alterações não representam, necessariamente, um quadro de demência, mas sim uma resposta do cérebro a um momento de profunda reorganização neuro-hormonal. Pesquisas de neuroimagem, como as do Weill Cornell Medical College, apontam que há uma redução temporária na atividade metabólica em algumas regiões cerebrais durante a perimenopausa, com tendência à recuperação após esse período.

É fundamental diferenciar sintomas típicos da transição hormonal de sinais precoces de doenças neurodegenerativas. Por isso, a avaliação neurológica é tão importante: ela orienta o diagnóstico correto e permite estratégias de cuidado individualizado, especialmente para mulheres com histórico familiar de demência ou que apresentam queixas cognitivas persistentes.

Além disso, intervenções como atividade física, estímulo cognitivo, alimentação adequada e sono reparador têm papel relevante na preservação da saúde cerebral ao longo da vida.

📞(34) 3312-0479

14/07/2025

Muitos pacientes recorrem aos analgésicos comuns diante das primeiras dores, mas o uso repetido pode ter o efeito oposto — atuando como um gatilho e aumentando a frequência das crises.

A enxaqueca é uma condição neurológica complexa e o tratamento precisa ser avaliado individualmente. A automedicação pode mascarar sintomas e dificultar o controle efetivo da doença.

09/07/2025

A relação entre mudanças climáticas e enxaqueca é um tema frequentemente relatado por pacientes e a ciência tem buscado compreender melhor esse fenômeno.

Alterações no clima, como variações bruscas de temperatura, umidade, pressão atmosférica e até luminosidade, podem agir como gatilhos em indivíduos predispostos. Essas mudanças influenciam diretamente o sistema nervoso central, aumentando a excitabilidade do cérebro e facilitando o início das crises.

Outro ponto relevante é a queda da pressão barométrica, comum em dias nublados ou chuvosos, que pode afetar a regulação dos vasos sanguíneos cerebrais. Em algumas pessoas, isso contribui para um desequilíbrio nos neurotransmissores envolvidos na dor, como a serotonina.

Não se trata de uma regra universal, mas sim de uma sensibilidade individual. Por isso, manter um diário das crises pode ajudar a identificar padrões e orientar um tratamento mais direcionado.

A enxaqueca é uma condição neurológica complexa e deve ser avaliada com atenção e de forma personalizada.

📍 Av. Leopoldino de Oliveira, 4488 – Sala 102
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30/06/2025

Essa é uma dúvida frequente no consultório: demência pode acontecer em pessoas mais jovens?

Embora seja mais prevalente em idosos, a demência também pode ocorrer em adultos mais jovens, dependendo do tipo e da causa envolvida.

No vídeo, explico os principais tipos de demência e por que é tão importante compreender essas diferenças para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
▶️ Assista e saiba mais.

27/06/2025

A forma como lidamos com as emoções impacta mais do que apenas o nosso estado mental, afeta o corpo de maneira real e mensurável.

Ansiedade, estresse crônico e outras alterações emocionais ativam mecanismos fisiológicos, como o aumento de cortisol e adrenalina, que podem gerar sintomas físicos como:

• Tensão muscular
• Palpitações
• Distúrbios gastrointestinais
• Insônia
• Dores de cabeça recorrentes
• Perda de memória
• Gastrite
• Alergia

Com o tempo, essa sobrecarga emocional pode contribuir para quadros mais complexos, como síndrome do pânico, cefaleias tensionais e distúrbios psicossomáticos.

A compreensão da relação entre mente e corpo é fundamental para um diagnóstico neurológico completo e um plano terapêutico eficaz.

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24/06/2025

A enxaqueca é uma condição neurológica crônica e complexa, que vai muito além da dor de cabeça intensa. Em muitos pacientes, a crise se desenvolve em quatro fases distintas, cada uma com manifestações clínicas específicas:

1. Pródromo: pode surgir até 48 horas antes da dor, com sintomas como alterações de humor, irritabilidade, bocejos frequentes, sensibilidade à luz, fadiga, dificuldade de concentração e desejos alimentares. Esses sinais são reflexo de alterações neuroquímicas no cérebro que antecedem a crise.

2. Aura (em casos com enxaqueca com aura): ocorre geralmente até 1 hora antes da dor, com sintomas visuais (pontos brilhantes, linhas em zigue-zague, perda parcial da visão), sensoriais (formigamentos), motores ou de linguagem. Representa uma disfunção temporária e reversível na atividade elétrica cerebral, especialmente no córtex visual.

3. Fase da dor: caracterizada por dor de intensidade moderada a intensa, normalmente unilateral, pulsátil e agravada por atividades rotineiras. Pode ser acompanhada de náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia. Essa fase pode durar de 4 a 72 horas.

4. Pósdromo: após o fim da dor, o paciente pode relatar cansaço extremo, sensação de “mente nebulosa”, dificuldade para se concentrar e sensibilidade residual. Esse período pode durar até 24 horas e é muitas vezes negligenciado, apesar de interferir nas atividades do dia a dia.

Reconhecer essas fases permite um acompanhamento clínico mais assertivo e pode auxiliar na escolha do melhor tratamento preventivo ou sintomático.

Se você apresenta episódios recorrentes de dor de cabeça com essas características, é importante procurar avaliação neurológica especializada.

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21/06/2025

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurológica grave e progressiva, que afeta diretamente os neurônios motores e compromete a função muscular ao longo do tempo.

No carrossel, explico como a ELA se manifesta, os principais sinais de alerta e por que o diagnóstico precoce é tão importante para o manejo adequado da condição.
Deslize para entender mais sobre a doença.

20/06/2025

O consumo crônico de álcool pode causar diversos impactos no sistema nervoso.

A neuropatia alcoólica é uma condição silenciosa, mas progressiva, que compromete a função dos nervos periféricos e interfere diretamente na qualidade de vida do paciente.

▶️ Assista ao vídeo para entender mais sobre os sinais de alerta.

18/06/2025

A perda auditiva tem sido cada vez mais reconhecida como um fator de risco importante para o declínio cognitivo e o desenvolvimento de quadros demenciais, especialmente em adultos mais velhos. Isso acontece porque, ao perder parte da capacidade auditiva, o cérebro precisa redirecionar recursos cognitivos para tentar compreender os sons ao redor, comprometendo outras funções como memória, atenção e raciocínio.

Além disso, a dificuldade em interações sociais causada pela perda auditiva pode levar ao isolamento e à redução da estimulação cognitiva, contribuindo para a aceleração de processos neurodegenerativos. Essa combinação de sobrecarga e privação estimulatória torna a perda auditiva um ponto de atenção nas estratégias de prevenção de demências.

Alterações auditivas devem ser avaliadas com seriedade, não apenas do ponto de vista otológico, mas também neurológico. O cuidado com a saúde auditiva é uma medida preventiva relevante na proteção da saúde cerebral ao longo da vida.

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