Psicóloga Maely Lima

Psicóloga Maely Lima Clínica Psicológica
Atendimento presencial e on-line

Psicóloga clínica em abordagem psicanalítica, graduada pela Universidade de Uberaba, Graduada em Letras Português e Espanhol pela FAZU, Pós Graduada em Alfabetização e Letramento pela FIJ, professora das séries iniciais do ensino fundamental, frequentou o curso de Avaliação Psicológica Módulo I e II, e atua com a avaliação psicológica, apoio psicopedagógico e atendimento clínico de crianças, adolescentes, adultos e idosos.

18/07/2025

💔 Relacionamentos que machucam e o medo de ficar sozinhaVocê fica… mesmo doendo.Perdoa o imperdoável, justifica o injustificável… tudo pra não ficar só.Mas me conta: e se o medo de estar sozinha estiver te afastando da única pessoa que você realmente precisa reencontrar?Você mesma.Você sente que não é mais você.Seus limites foram atravessados tantas vezes, que você nem lembra onde eles estavam.Mas mesmo assim… você fica.Por quê?Porque existe um medo que não se fala alto: o pavor de ficar sozinha.⸻🧠 A mente confunde dor com amorVocê já se perguntou por que insiste em quem te fere?A ciência responde: o apego ansioso, muitas vezes nascido na infância, faz com que o amor seja confundido com a necessidade desesperada de não ser rejeitada.Você aceita migalhas emocionais, porque aprendeu que é isso ou nada.Você se molda, silencia, justifica o injustificável.E pensa: “Melhor isso do que o vazio.”Mas esse “vazio” que tanto assusta pode ser exatamente o espaço que você precisa para se reencontrar.⸻🧩 A metáfora da casa em ruínasRelacionamentos ruins são como morar numa casa em ruínas: cada dia cai uma parede, uma janela quebra, o teto ameaça desabar.Mas você se convence de que é melhor ficar ali do que enfrentar o medo de não ter abrigo.Só que você esquece: você pode construir uma nova casa.E dessa vez, com portas que não se trancam por dentro, e janelas que deixam o sol entrar.⸻🔒 Medo de ficar só ou medo de se encarar?Às vezes, o medo de ficar sozinha esconde um medo ainda maior: ficar a sós com você mesma.Sem distrações. Sem alguém para agradar.Só você — com sua história, suas feridas, suas vontades.Mas é exatamente aí que começa a cura.A terapeuta Bell Hooks dizia: “O amor verdadeiro começa quando a solidão não é mais um fantasma, mas uma companhia.”⸻💡 Ficar sozinha não é fracasso. É reconstrução.Você não precisa aceitar menos só para não ficar só.Você não precisa se perder para ser amada.E você definitivamente não precisa se machucar para provar que é forte.💬 Estar só não é o fim do amor.É, muitas vezes, o início do amor-próprio.

17/07/2025

🕰️ “Não tenho tempo pra mim”: e aí, quando você adoece?

“Agora não dá.”
“Talvez semana que vem.”
“Depois que eu resolver isso…”
E assim, mais um mês se passa.
Mais um ano.
E você continua se deixando para depois.

Mas me conta:
quando foi a última vez que você cuidou de você sem culpa?

📌 O corpo cobra o que a mente silencia

Você diz que está cansada, mas segue.
Diz que sente dores, mas “deve ser coisa da idade”.
Chora sozinha, se irrita fácil, esquece tudo — mas continua.

Até que um dia, o corpo grita.
Uma crise de ansiedade. Uma enxaqueca que não passa. Uma apatia que não tem nome.
É a mente, adoecida pela pressa, cobrando a conta.

Segundo Gabor Maté, médico e autor referência em trauma e saúde emocional, muitas doenças crônicas têm origem em anos de autonegligência.
Não é frescura. É biologia + emoção ignorada.

💡 A metáfora da panela de pressão

Imagine uma panela de pressão no fogo alto.
Você vai ouvindo os estalos, o v***r escapando… mas decide não desligar.
Acha que aguenta mais um pouco.
Até que ela explode.

É assim com você também.
Você vai acumulando demandas, emoções, silêncios.
Até que um dia você explode — em forma de doença, crise ou afastamento.

🧠 Mas por que é tão difícil se colocar como prioridade?

Porque ensinaram que se cuidar é egoísmo.
Porque te convenceram de que você vale pelo que entrega.
Porque você cresceu ouvindo que precisa ser forte o tempo todo.

Mas a verdade é que ninguém consegue dar o que não tem.
E quem vive se anulando, uma hora desaparece de si.

✨ Cuidar de si não é luxo. É sobrevivência.

💬 15 minutos de silêncio por dia podem te salvar.
💬 Dizer “não” também é forma de amor.
💬 Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, é sinal de inteligência emocional.
💬 Terapia não é gasto — é investimento em saúde.

Você cuida da casa, dos filhos, do trabalho…
Mas quem cuida de você?

04/07/2025

🌀 Chorar escondido no banheiro: depressão na rotina de quem não pode pararEla levanta antes de todo mundo. Prepara o café, acorda as crianças, organiza a casa, trabalha o dia inteiro, resolve problema de todo mundo.E, no fim do dia… se tranca no banheiro por dois minutos.Não pra descansar.Mas pra chorar em silêncio, enxugar as lágrimas e voltar como se nada tivesse acontecido.Esse é o retrato de uma dor silenciosa.É a depressão em quem não pode parar.📍 A dor que não tem “tempo” pra existirPra muitas mulheres e homens em vulnerabilidade, não existe espaço pra quebrar:“Se eu parar, quem cuida dos meus filhos?”“Se eu cair, quem paga as contas?”“Se eu não der conta, quem vai dar?”Essa rotina cria um ciclo cruel:➡ A pessoa sente que precisa ser forte o tempo todo.➡ Esconde o sofrimento pra não preocupar ninguém.➡ Começa a achar que a dor dela não é válida — ou pior: que é fraca por sentir.💡 Depressão nem sempre parece com o que mostram nos filmesÀs vezes, a pessoa com depressão:– Ri com os outros, mas chora sozinha.– Trabalha bem, mas sente um vazio que ninguém vê.– É elogiada pela força, mas por dentro está exausta de sobreviver.Segundo a OMS, a depressão já é a principal causa de incapacidade no mundo, afetando especialmente mulheres pobres, mães solo e trabalhadores informais.🧠 A metáfora da represaA mente vai acumulando o que não foi dito, sentido, cuidado.Vai segurando, fingindo que está tudo bem.Até que a represa estoura — no corpo, na mente, nos relacionamentos.No choro escondido no banheiro.Na vontade de desaparecer só pra poder respirar.🔊 “Mas como vou cuidar da mente, se não tenho tempo nem dinheiro?”A resposta é: com o que for possível.– Apoio gratuito em postos de saúde– Grupos de apoio emocional– Conversar com alguém de confiança– E, principalmente, entender que sentir não é fraqueza.Cuidar da saúde mental não precisa ser caro.Mas custa coragem.✨ Se você chora escondido no banheiro, isso não é frescura.É a sua alma pedindo ajuda.Você não precisa ser forte o tempo todo.Só precisa ser humana.E isso já basta.

27/06/2025

📌 Culpa de não dar conta de tudo: a sobrecarga invisível das mulheresEla acorda cedo.Prepara o café, arruma a mochila das crianças, limpa o que consegue da casa. Vai pro trabalho. Volta correndo. Faz janta. Ajuda na lição. Dá atenção, mas está exausta. Dorme tarde, com a sensação de que faltou com alguém.Com os filhos. Com o marido. Com a casa. Com ela mesma.Com o mundo.Mas sabe o que mais pesa?A culpa de sentir que nunca é o suficiente.🔍 Isso tem nome: sobrecarga invisível.Uma exaustão silenciosa que não sai em exame de sangue.Ela é emocional, mental e cronicamente feminina.📎 Você não está louca, você está sobrecarregadaEstudos da Organização Mundial da Saúde mostram que mulheres são duas vezes mais propensas à depressão que os homens — e um dos fatores principais é o acúmulo de funções.➡️ A mulher cuida da casa.➡️ Cuida dos filhos.➡️ Cuida dos pais idosos.➡️ Cuida do parceiro.➡️ E se sobra tempo… tenta cuidar de si.Essa “multitarefa emocional” tem um nome técnico: carga mental.É o peso de lembrar de tudo, prever tudo, gerenciar tudo — mesmo quando o mundo espera que você sorria o tempo inteiro.🧠 A metáfora do elásticoA mente feminina funciona, muitas vezes, como um elástico.Vai esticando, se adaptando, esticando mais um pouco…Até que um dia, arrebenta.E aí vêm as crises de ansiedade. As dores no corpo. O choro escondido no banheiro. O cansaço que não passa nem com descanso.Mas o mais cruel é: você ainda se culpa por não estar feliz.📌 A culpa não é sua. É do sistema. Mas o cuidado pode ser seu.Você não falha por não dar conta de tudo.Você falha quando acredita que precisa dar conta de tudo sozinha.A cura começa quando você:✔️ Reconhece que não nasceu pra ser máquina.✔️ Aprende a dizer “não”.✔️ Permite-se pedir ajuda sem culpa.✔️ Entende que autocuidado não é egoísmo — é estratégia de sobrevivência.💬 E se você desacelerasse hoje?Se hoje você estivesse diante da menina que um dia foi — cansada, tentando agradar o mundo — o que diria pra ela?Dê esse mesmo carinho à mulher que você se tornou.Você não tem que provar nada pra ninguém.Muito menos pra si mesma.Vamos conversar sobre isso?

20/06/2025

📌 Quando a infância doeu: como traumas antigos ainda ferem sua vida adultaVocê cresceu. Mudou de casa, de rotina, de ambiente.Mas por dentro… algumas dores continuam morando aí.Talvez ninguém tenha te batido. Mas também nunca te ouviram.Talvez você tenha sido uma criança “fácil” — porque aprendeu a não incomodar.Ou talvez tenha crescido em um lar onde o amor vinha com medo, silêncio ou obrigação.E agora, na vida adulta, você não entende por que:– Pede desculpas o tempo todo, mesmo sem errar.– Se sente culpado por descansar.– Não consegue confiar em ninguém.– Foge do afeto… ou se agarra a ele como quem teme o abandono.👉 Isso não é “drama”. É memória emocional.É o corpo e o cérebro repetindo o que viveram quando ainda eram pequenos demais pra entender — mas grandes o bastante pra sentir.Segundo Alice Miller, Donald Winnicott e tantos outros autores que estudaram o impacto do ambiente emocional na infância, muitos traumas não nascem do que é dito — mas do que é calado. Da falta de acolhimento, do medo constante, da solidão ao lado de quem deveria proteger.A boa notícia?💡 Aquilo que você não teve lá atrás, pode buscar agora.A dor não desaparece sozinha — mas com consciência, escuta terapêutica e cuidado, ela pode deixar de comandar a sua vida.🗣️ A criança que você foi ainda existe em você.Mas hoje, há um adulto aqui… que pode fazer diferente.Você não precisa mais continuar ferido pra se sentir amado.Muita gente acha que “já passou” porque cresceu.Mas a infância continua ecoando dentro de nós — nos relacionamentos, no trabalho, na forma como nos tratamos.Trauma não é frescura. Trauma é memória.E toda memória pode ser ressignificada.Com acolhimento. Com tempo. Com terapia.

19/06/2025

Quantas pessoas você conhece que ainda acreditam que terapia é luxo? Que engolem o choro por não saber que têm direito ao cuidado emocional?Essa história é real, acontece em muitos casos— e poderia ser a sua.

13/06/2025

Microestresses: pequenos gatilhos, grande impacto

Você já terminou o dia esgotada sem entender o porquê? 🧠 Talvez sejam os microestresses — pequenas tensões diárias que parecem bobas, mas que, somadas, têm grande impacto na saúde mental e física. Segundo estudos, essas “irritações invisíveis” podem causar ansiedade, insônia, irritabilidade e até sintomas físicos como aumento da pressão arterial.



1. O que são?

Microestresses são gatilhos cotidianos: uma mensagem mal interpretada, um pedido inesperado, trânsito intenso, acúmulo de tarefas em casa. O cérebro não desliga o alarme, e isso vira sobrecarga emocional silenciosa.



2. A vida real está cheia deles:
• O celular vibra com algo que te preocupa.
• Alguém te cobra algo fora de hora.
• Você chega em casa e encontra tudo por fazer.
• E ainda sorri, engole o choro, segue em frente.

Esses pequenos pesos vão minando a energia emocional.



3. Convivência e rede social:

Muitas vezes, os maiores microestresses vêm de quem mais amamos — exigências familiares, conflitos não resolvidos. Mas relações saudáveis também são remédio: desabafar, acolher, conversar cura mais que remédio.



4. Dicas práticas:

✔ Identifique os gatilhos do seu dia.
✔ Diga pequenos “nãos” quando for preciso.
✔ Evite acúmulos e interrupções.
✔ Fale com quem você confia.
✔ Seja gentil com você mesma.
✔ Inclua um momento seu no dia — por menor que seja.



✨ Acolhimento final

Não subestime os pequenos gatilhos — eles criam rachaduras internas. Mas também não subestime pequenas atitudes de cuidado: uma pausa, uma respiração consciente, um desabafo sincero.
Tudo isso te reconstrói.

E você: qual microestresse está roubando suas forças? Que gesto de carinho você pode fazer por si hoje? 💙

30/05/2025

O Fim dos Psicólogos?Por Maely Lima – PsicólogaEm 2025, a inteligência artificial (IA) tornou-se uma ferramenta amplamente utilizada, inclusive no campo da saúde mental. Chatbots e assistentes virtuais oferecem suporte emocional, especialmente em contextos onde o acesso a profissionais é limitado. Estudos indicam que essas tecnologias podem auxiliar na redução de sintomas leves de ansiedade e depressão, funcionando como um complemento ao atendimento tradicional .  Entretanto, é crucial reconhecer que a IA possui limitações significativas. Ela não é capaz de compreender nuances emocionais, interpretar expressões faciais ou oferecer o acolhimento humano necessário em situações complexas. Casos de aconselhamentos inadequados por parte de chatbots já foram registrados, levantando preocupações éticas e de segurança . A psicoterapia é um processo que vai além de respostas automatizadas. Envolve empatia, escuta ativa e a construção de um vínculo terapêutico baseado na confiança e na compreensão mútua. A IA pode ser uma aliada, mas não substitui a presença e o discernimento de um profissional capacitado. Portanto, ao considerar o uso de tecnologias no cuidado com a saúde mental, é essencial buscar o equilíbrio. Utilizar recursos digitais como apoio pode ser benéfico, desde que não substituam o acompanhamento profissional necessário para lidar com as complexidades da experiência humana.

26/05/2025

Misoginia: A Epidemia Invisível que Adoece Mentes e Estruturas A misoginia não é apenas um resquício histórico ou uma expressão de ódio evidente. Ela é uma força silenciosa, enraizada nas estruturas sociais, que molda comportamentos, perpetua desigualdades e compromete a saúde mental de mulheres e homens. Recentemente, estudos têm evidenciado como a misoginia internalizada pode levar mulheres jovens a aceitarem comportamentos abusivos em relacionamentos. Um estudo publicado na Archives of Psychiatric Nursing revelou que mulheres com altos níveis de misoginia internalizada são mais propensas a tolerar violência psicológica e física no namoro . Além disso, a misoginia está intrinsecamente ligada à violência doméstica. Pesquisas indicam que atitudes de superioridade masculina e desvalorização das mulheres, alimentadas pela misoginia, podem levar a comportamentos abusivos por parte dos parceiros íntimos . É fundamental compreender que a misoginia não afeta apenas as mulheres. Homens também são vítimas de um sistema que os pressiona a manter padrões de dominação e repressão emocional, prejudicando sua saúde mental e relacionamentos.Para combater essa epidemia invisível, é necessário: • Educação: Promover a igualdade de gênero desde a infância, desconstruindo estereótipos e ensinando respeito mútuo.  • Políticas Públicas: Implementar e reforçar leis que protejam os direitos das mulheres e promovam a equidade. • Terapia e Autoconhecimento: Incentivar indivíduos a refletirem sobre suas crenças e comportamentos, buscando apoio psicológico quando necessário.A misoginia é uma ferida aberta na sociedade. Reconhecê-la e enfrentá-la é um passo essencial para construir um mundo mais justo e saudável para todos.Maely Lima - Psicóloga Especialista em Saúde Mental Agende sua consulta 

16/05/2025

Solidão ou só mais uma moda?A crescente popularidade dos bebês reborn — bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos — tem gerado debates intensos sobre seus impactos psicológicos e sociais. Do ponto de vista psicológico, a interação com bonecas pode servir como uma ferramenta terapêutica. Pesquisas indicam que adultos brincam com bonecas para estabelecer vínculos emocionais, expressar criatividade e vivenciar benefícios terapêuticos significativos. Essa atividade pode proporcionar conforto, estimular a autoexploração e contribuir para o bem-estar geral .  No entanto, é crucial observar quando essa prática ultrapassa os limites do saudável. Especialistas alertam que, para avaliar se há um transtorno mental ou se é uma questão entre fantasia e realidade, é preciso observar se há isolamento, sofrimento intenso sem o objeto, prejuízo nas relações sociais, familiares e profissionais, e uso exclusivo do objeto para preenchimento emocional . Casos extremos, como tentativas de atendimento médico a bonecas em unidades de saúde, têm levado à proposição de projetos de lei que visam proibir o atendimento de bebês reborn no Sistema Único de Saúde (SUS), com multas para quem utilizar esses bonecos para tentar conseguir benefícios ou atendimentos preferenciais . É fundamental compreender que o uso de bebês reborn pode ser uma forma de lidar com perdas ou traumas, funcionando como substitutos simbólicos de filhos perdidos ou não gerados . No entanto, quando essa prática interfere na realidade e no funcionamento diário, é necessário buscar apoio psicológico. A linha entre o uso terapêutico e o comportamento patológico pode ser tênue. Portanto, é essencial abordar o tema com empatia, compreendendo as motivações individuais e promovendo o diálogo sobre saúde mental. E você, o que pensa sobre isso? Solidão ou só mais uma moda? Compartilhe sua opinião nos comentários.

09/05/2025

UMA TRAGÉDIA QUE QUEBRA O SILÊNCIO: COMO ENFRENTAR O INIMAGINÁVEL?Uma adolescente de apenas 14 anos foi assassinada por um colega, dentro da sala de aula. O pai dela — funcionário da escola — estava presente.Duas famílias destroçadas. Uma comunidade em estado de choque.A dor é coletiva. Mas o sofrimento, profundamente singular.Na psicologia, chamamos isso de trauma massivo — um evento que rompe a noção de segurança e confiança no outro, na rotina, na vida. É como se o chão desaparecesse.Sintomas possíveis após uma tragédia assim:• pesadelos recorrentes• culpa por não ter evitado o ocorrido• ansiedade extrema ou apatia• medo de voltar à escola• confusão mental, dificuldade de concentraçãoEsse é o luto traumático: quando a dor da perda se mistura com a brutalidade de como ela aconteceu. Não há atalhos. Mas há caminhos: acolher sem julgar, cuidar continuamente, oferecer espaço para falar — e silenciar.E por que isso aconteceu? O que falta nas nossas escolas?Falta escuta verdadeira.Falta educação emocional desde a infância.Falta preparo para identificar sofrimento psíquico.Falta política pública que una escola, família e saúde mental.A violência é sempre um grito desesperado. Precisamos escutar antes que vire tragédia.Às famílias atingidas: nosso silêncio respeitoso, nossa escuta disponível, nosso compromisso com a vida.A dor não passa, mas pode ser transformada. O trauma não define um destino — mas precisa ser olhado com seriedade para não se repetir.Se você é mãe, pai ou educador, essa tragédia nos pede uma ação: olhe nos olhos, pergunte com afeto, ouça sem pressa.Só o afeto transforma.Só a rede segura a dor.Só o cuidado coletivo cura feridas invisíveis.Psicóloga Maely LimaPsicologia clínica, trauma e luto

25/04/2025

A Sociedade Moderna e o Aumento dos Transtornos Mentais Você já percebeu como a nossa mente vive em estado de alerta, mesmo sem uma ameaça real?Na sociedade moderna, ser produtivo o tempo todo virou quase uma obrigação. Somos pressionados a responder mensagens rapidamente, a render no trabalho, a manter uma imagem perfeita nas redes sociais — enquanto, por dentro, muitas vezes nos sentimos esgotados, ansiosos, deprimidos.Essa hiperconexão, associada ao ritmo acelerado da vida, está adoecendo emocionalmente uma geração inteira. A ansiedade e a depressão não surgem do nada: elas são a resposta do corpo e da mente a um ambiente que muitas vezes é desumano.A boa notícia? Você não precisa viver nesse ciclo sozinho.A terapia é o espaço onde você aprende a desacelerar, a se ouvir de verdade, a reconstruir a relação com o seu próprio tempo e com as suas emoções.É ali que você desenvolve habilidades para lidar com a pressão, para se fortalecer emocionalmente e para encontrar equilíbrio em meio ao caos.Não normalize o sofrimento silencioso.Você merece viver com mais leveza, propósito e saúde mental.Se você sente que seu emocional anda abalado, se vive sobrecarregado ou sente que perdeu a alegria de viver, talvez seja o momento de buscar ajuda.Agende seu horário. Cuidar da mente é um ato de amor-próprio e coragem.Psicóloga Maely LimaCuidando de emoções. Fortalecendo histórias.

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Rua Alaor Prata, 23
Uberaba, MG
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