Neide Santos

Neide Santos Transformando vidas e fortalecendo mulheres 🤝
Melhore seu relacionamento consigo e com os outros! CRP 0440071

Psicóloga clínica, psicoterapeuta familiar e de casais e sexologia.

24/07/2025

O homem emocionalmente imaturo e a mulher que sente que precisa salvá-lo.

Nem sempre o que sentimos é simples.

Às vezes, a mulher está em um relacionamento onde algo parece faltar não amor, mas uma presença emocional mais consistente, um cuidado que não pese só sobre os ombros dela.

E isso não significa que os relacionamentos estejam condenados a dar errado.

Significa apenas que ainda estamos aprendendo, como sociedade, a nos vincular com mais consciência.

É comum encontrarmos dois perfis masculinos no campo relacional:

O homem afetivamente imaturo.

Ele foi ensinado a conter, esconder, resistir.
Cresceu em uma cultura que associa vulnerabilidade a fraqueza.
Não aprendeu, por isso, a nomear seus afetos, nem a lidar com a profundidade de uma intimidade verdadeira.

Com isso, pode se tornar relacionalmente ambivalente:

presente e carente num dia, indiferente e distante no outro.

Não por maldade mas por não saber como permanecer emocionalmente conectado.

O homem em desenvolvimento emocional:

Um perfil mais raro, mas cada vez mais possível.

É aquele que começa a reconhecer sua responsabilidade afetiva, a se comprometer com seus próprios processos internos.

Não é um homem “pronto”, mas disponível: para escutar,
sustentar conversas difíceis,
construir vínculos com presença e intenção.

Esses dois perfis não são fixos ,

são respostas moldadas por uma cultura que ainda está reaprendendo a amar com maturidade emocional.

E a mulher, onde entra nisso?

Muitas vezes, a mulher ocupa o lugar de “elo emocional da relação”.

Isso pode acontecer por aprendizado social, por padrões de cuidado que foram reforçados desde cedo, ou mesmo por uma estrutura cerebral que a torna mais sensível ao emocional do outro.

O cérebro feminino, por exemplo, ativa com mais intensidade áreas ligadas à empatia, à leitura de intenções e ao pensamento autorreferente.

Isso ajuda a criar conexões profundas mas também pode gerar sobrecarga quando ela sente que está sustentando o vínculo sozinha.

Pequenas demonstrações de afeto, quando rareiam, podem gerar picos de dopamina no sistema de recompensa,

criando um ciclo de reforço que se confunde com amor,

mas que é, muitas vezes, apenas a esperança de que algo finalmente se estabilize.

E quando há insegurança no vínculo, a “rede default” do cérebro entra em ação:

a mente gira em torno de conversas passadas, suposições,
erros,
dúvidas um esforço para tentar “consertar” o relacionamento na própria cabeça.

Mas veja:

isso não significa que os relacionamentos são inviáveis.

Muito pelo contrário.

Relacionamentos são, sim, espaços de cura, de crescimento e de regulação emocional quando há presença mútua, escuta e disposição para crescer juntos.

O que propomos aqui não é uma crítica ao amor, mas um convite: que possamos olhar com mais cuidado para os roteiros inconscientes que seguimos,

para os padrões que repetimos sem perceber, e para as formas como fomos ensinadas a amar.

Algumas perguntas que podem ajudar nesse processo:

• Tenho me relacionado com base na reciprocidade ou na sensação de que preciso provar meu valor?

• Estou tentando sustentar uma relação ou construir algo junto?

• Existe espaço para minha vulnerabilidade e também para a do outro nesse vínculo?

A maturidade relacional não exclui o amor ela o prepara para ser mais verdadeiro,
mais consciente,
mais humano.

Se essa reflexão tocou em você, escreva aqui nos comentários , ou marque uma amiga que está nesse processo.

Site: neidesantos.com

👆🏾Agende aqui sua sessão .

18/07/2025

*Depois dos 60, o amor muda e isso é neurociência, não frieza.*

Durante muito tempo, ser mulher significava estar em uma relação, não importa como. Havia mais cobrança do que liberdade.

Mais função do que escolha.

Mas algo tem mudado e cada vez mais mulheres com 60, 65, 70 anos escolhem estar sozinhas.

E não por desistência.

Mas por clareza.

Elas não querem mais um relacionamento por pressão.

Elas querem paz, verdade, sintonia e, acima de tudo, liberdade emocional.

A neurociência explica esse movimento.

Na maturidade, o cérebro feminino passa por transformações importantes: o córtex pré-frontal, responsável pelas decisões conscientes, e o núcleo accumbens, ligado ao prazer e à motivação, tornam-se mais refinados.

Isso significa que o cérebro começa a priorizar relações mais autênticas, compatíveis com os próprios valores.

Não é à toa que tantas mulheres hoje dizem:“Se for para abrir mão de mim, prefiro ficar sozinha.”

Isso não é dureza.

É evolução afetiva.

Estar solteira, depois dos 60, pode significar:
✔️ Ter prazer em viver consigo mesma.
✔️ Investir em amizades, dança, viagens, descobertas.
✔️ E, se quiser um parceiro, vivenciar isso com leveza e respeito mútuo sem precisar se anular.

Mas… e quando esse processo ainda é atravessado pela dúvida, pelo medo da solidão ou pela culpa de “não estar como todo mundo espera”?

Aí entra o meu trabalho.

Como psicóloga, eu acompanho mulheres que estão vivendo essa transição com coragem e também com insegurança.

Muitas vezes, a cabeça sabe que quer liberdade, mas o coração ainda se sente preso a velhas ideias.

É aí que um processo terapêutico pode fazer toda a diferença em suporte para clareza e tomada de decisões .

Eu sou Neide Santos, Psicóloga e posso te ajudar a entender o que está acontecendo aí dentro, organizar seus sentimentos e fazer escolhas mais alinhadas com quem você se tornou.

Se você está nesse momento de vida e sente que precisa de um espaço seguro para se escutar, me chama aqui no inbox.

Vou te ajudar e caminhar com você nesse novo capítulo.

Site: neidesantos.com

02/07/2025

Hoje, ao rever imagens de um espaço do passado, vieram memórias silenciosas de um tempo em que tudo era sobrevivência.

Aquele lugar, simples e marcado por ausências, foi cenário de resistência, esforço diário e de uma força que ninguém via mas que sustentava tudo.

As conquistas vieram.

A escassez ficou para trás.

Mas o corpo e a mente… ainda carregam registros.

A neurociência chama isso de traços duradouros do cérebro em estado de ameaça.

Quando alguém passa longos períodos lutando por sobrevivência seja por pobreza, abandono, violência ou outras formas de escassez o cérebro se adapta para manter essa pessoa viva.

Mas não necessariamente feliz.

A amígdala cerebral, responsável por identificar perigos, se torna hiperativa.

O córtex pré-frontal, que regula emoções, entra em sobrecarga e cansa.

O sistema de recompensa, que nos motiva pelo prazer e pelo vínculo, pode associar amor com dor ou esforço extremo.

Mesmo depois da vitória, é como se o corpo ainda duvidasse que está tudo bem.

O perigo passou, mas o cérebro ainda protege nos afastando, nos endurecendo, nos colocando em alerta onde já não é mais preciso.

Essa proteção pode virar distância afetiva.

Controle.

Autossuficiência exagerada.

Dificuldade de confiar no descanso, no amor, na abundância.

Porque, no fundo, o sistema nervoso ainda não foi avisado de que agora é seguro viver com leveza.

A boa notícia?

O cérebro é plástico.

Ele muda.

E pode aprender, com vínculos seguros e consciência emocional, que a guerra passou.

O nome disso é reconexão neuroafetiva.

E é possível.

Nem todo distanciamento é desamor.

Às vezes, é apenas memória de sobrevivência.

E falar sobre isso já é um começo de cura.

Site:neidesantos.com

Referências :

• Van der Kolk, B. (2015). O corpo guarda as marcas: Cérebro, mente e corpo na cura do trauma.
• Siegel, D. J. (2012). O cérebro da criança / Cérebro e autocontrole. • Porges, S. W. (2011). A teoria polivagal: Neurofisiologia das emoções e da conexão social.
• Cozolino, L. (2014). Neurociência da psicoterapia: a cura através da relação.

29/06/2025

Distanciar pode, sim, reaproximar !

(Um texto para mulheres que já tentaram muito, mas ainda se sentem sufocadas pela pressão familiar.)

Muitas mulheres chegam ao limite tentando conciliar tudo:o amor pelo parceiro, a lealdade à família, a tentativa de agradar, de explicar, de manter a harmonia.

Mas quando o “jeitinho” já não funciona mais e os limites continuam sendo invadidos, vem a dor silenciosa da decisão que ninguém quer tomar:

Será que vou precisar me afastar da minha própria família?

Isso dói, claro.

Afinal, fomos ensinadas a cuidar, a unir, a evitar conflitos a qualquer custo.

Mas também fomos pouco ensinadas a nos proteger emocionalmente até mesmo de quem amamos.

A verdade é que:

Nem toda interferência familiar é bem-intencionada.

Nem toda crítica é sobre proteção às vezes é sobre controle, carência ou padrões ultrapassados.

E nem todo afastamento é uma ruptura: às vezes, é o único caminho possível para reconstruir o vínculo com mais respeito.

Na neurociência, sabemos que viver sob pressão constante (especialmente de figuras familiares importantes) ativa o sistema de ameaça cerebral (amígdala).

Isso gera um estado de alerta crônico que desgasta não só o relacionamento, mas também o corpo da mulher:Insônia, irritabilidade, ansiedade, sensação de culpa constante.

Não é drama.

É neurofisiologia.

É o seu corpo implorando por limites.

Por isso, entenda:
Distanciar pode, sim, reaproximar.

Pode trazer silêncio onde só havia grito.

Pode abrir espaço para a saudade onde antes havia cobrança.

Pode ensinar a presença respeitosa, onde só existia presença invasiva.

Você não precisa escolher entre ser filha, neta ou irmã e ser mulher no seu relacionamento.

Você só precisa lembrar que a sua saúde emocional vem primeiro.

Afastar-se, quando necessário, não é romper.

É reposicionar.

É cuidar da sua relação, do seu espaço e, principalmente, de você.

Se essa decisão parece cruel, talvez seja só o seu sistema interno dizendo:

“Chega de carregar o peso de todos. Eu também mereço paz.”

Eu te ajudo neste processo!

Me chame aqui 👇🏿

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26/06/2025

Uma vida toda em GUERRA !

Reflexão para hoje.Nos dias, temos visto o mundo parar diante de mais uma guerra.

Pessoas deslocadas, medo, perdas…E isso nos atravessa.

Mesmo que a quilômetros de distância, o corpo sente.

A alma sente.

Mas hoje, quero falar sobre uma guerra que não aparece nos noticiários.

Uma guerra invisível, silenciosa, mas que destrói vidas por dentro todos os dias.

A guerra que muitas mulheres travam consigo mesmas.

É a guerra entre o que elas sentem e o que o mundo espera delas.

Entre a vontade de ser livre e o medo da solidão.

Entre o desejo de partir e a esperança de que ele mude.

Entre o amor próprio e a culpa que foi ensinada a carregar.

É uma guerra onde não há bombas mas há insônia, ansiedade e cansaço profundo.

Não há exércitos, mas há pensamentos que aprisionam.

Não há territórios invadidos, mas há fronteiras emocionais violadas todos os dias.

E o mais triste:muitas nem percebem mais que estão lutando.

Já se acostumaram com o campo de batalha interno, com a autopunição, com a constante tentativa de se provar, se justificar, se adaptar, se calar…

Tudo isso em nome de um “amor” que machuca.

Talvez hoje, diante do barulho do mundo lá fora,seja o momento de ouvir o silêncio de dentro.

Talvez seja hora de parar de lutar contra você.De fazer as pazes com a sua história.

De sair da trincheira emocional onde você se escondeu por tanto tempo.

De acolher a mulher que você é com força, com cansaço, com cicatrizes, mas inteira.

Você não precisa lutar para ser amada.

Você não precisa sangrar para ser aceita.

Você pode escolher a paz.

E essa paz começa com você.

Se esse texto tocou você, compartilhe.

Ou me escreva.Talvez hoje seja o seu momento de escolher a vida, e não a guerra.

Neide Santos Psicóloga, Especialista em Relacionamentos.

Site: neidesantos.com

25/06/2025

Do injusto para o justo. Da noite para o dia.

É assim que, às vezes, a vida vira.

Quando uma mulher decide se ouvir, depois de tanto tempo se calando para manter vínculos que a ferem.

Quando ela escolhe se respeitar, mesmo sabendo que isso pode abalar tudo ao redor.

Quando ela acorda para o que dói e percebe que aquela relação já não a sustenta só a consome.

Parece que é “da noite para o dia”.
Mas quem viveu sabe: essa virada é feita de muitos silêncios engolidos, noites mal dormidas, medos antigos…

É um processo emocional profundo, onde o corpo fala antes da razão, e o coração pede socorro muito antes da decisão final.

A verdade é que muitas mulheres vivem relações marcadas por pequenas injustiças diárias aquelas que não gritam, mas adoecem.

E um dia, simplesmente não dá mais.

Não porque ela desistiu.

Mas porque ela finalmente escolheu não desistir de si.

Esse é o início de uma nova narrativa:
Sair do injusto.
Buscar o justo.
Não de fora pra dentro mas de dentro pra fora.

Esse movimento é legítimo.

É emocional.

E é também neurológico:
O cérebro aprende a sobreviver se anulando mas ele também pode reaprender a se proteger escolhendo vínculos mais saudáveis.

Com apoio, com consciência e com afeto.

Se você está vivendo esse processo ou sentindo esse chamado interno de mudança, saiba:Você não está sozinha e posso te ajudar!

E você não precisa carregar isso em silêncio.

Me escreva por inbox ou deixe um comentário.

Às vezes, um primeiro passo pode mudar tudo.

Eu sou,Neide SantosPsicóloga | Especialista em Relacionamentos.

Site: neidesantos.com

24/06/2025

Quando cuidar vira prisão: o peso de quem só dá e nunca recebe.
Você já percebeu como algumas mulheres, ao longo da vida, se anulam por completo para atender às expectativas alheias?

Elas oferecem tudo de si no cuidado com o outro, mas inconscientemente se aprisionam numa servidão emocional e, tão inseridas nesse ciclo, chegam a se fechar tanto que não permitem que quem as observa se aproxime, mantendo-se reclusas em seu próprio sofrimento.

Elas:
• Silenciam suas próprias necessidades, acreditando que pedir ajuda é fraqueza;
• Assumem o fardo sozinhas, mesmo quando o peso consome prazer e leveza;
• Rejeitam qualquer mão estendida, afastando quem tenta se cuidar delas;
• Escondem o próprio processo de cura, como se o outro fosse sempre mais importante.

O resultado?
Amargura, solidão e tristeza.

Porque, no ciclo da vida, descobrimos que doar faz bem, mas receber também é essencial para o nosso equilíbrio.

Um olhar pela neurociência:

Quando negamos auxílio e nos isolamos: • Cortisol elevado mantém o corpo em alerta crônico, gerando cansaço e ansiedade;
• Ocitocina reduzida dificulta a sensação de vínculo seguro;
• Rede de isolamento social reforça padrões de autossacrifício, fazendo-nos crer que não merecemos cuidado.

Parar para aceitar cuidado é um poderoso ato de autocompaixão tão importante quanto estender a mão a quem amamos.

Agora eu te faço um convite ao equilíbrio:

1. Reconheça seu limite: pergunte-se “o que eu realmente preciso agora?”

2. Pratique o pedir: comece com algo simples : uma presença e um café com uma amiga, uma conversa sincera sobre sua dor e solidão, um abraço a si mesma e se permita um acolhimento e suporte do outro que percebe sua solidão.

3. Valide sua própria dor: seus sentimentos importam tanto quanto os dos outros.

4. Celebre cada gesto de cuidado que recebe, mesmo que pareça mínimo.

E você, já se sentiu presa nesse ciclo de “só dar” e se fechou tanto que afastou quem queria ajudar?

Compartilhe aqui nos comentários.

Vamos juntas descobrir como libertar nosso coração desse peso, construindo um caminho onde doar e receber caminham lado a lado.

Acesse meu site e agende seu horário, vamos conversar, falar faz bem, ser ouvida sem julgamentos é libertador!

Eu escuto e caminho com você neste processo!

Acesse meu site: neidesantos.com

Eu sou Neide Santos Psicóloga Especialista em relacionamentos afetivos e saúde emocional.

23/06/2025

A pressão emocional não é um fim.

Muitas vezes, é o início de um processo importante de mudança interna.
Nos momentos em que você se sente no limite cansada, confusa ou emocionalmente sobrecarregada algo dentro de você pode estar pedindo atenção.

Essas sensações, por mais difíceis que sejam, não surgem para te enfraquecer, mas para sinalizar que alguns modos antigos de se relacionar talvez já não façam mais sentido.
Do ponto de vista neurocientífico, o nosso cérebro reage ao estresse emocional tentando proteger, mesmo que isso signifique manter padrões conhecidos mesmo quando esses padrões nos machucam.

Mas é também nesses momentos que o cérebro é estimulado a se reorganizar, criando novas conexões, novas compreensões e novas possibilidades de escolha.

A pressão, quando olhada com cuidado e apoio, pode abrir espaço para:
• Entender o que de fato te afeta nos seus relacionamentos
• Reconhecer quais sentimentos são seus e quais foram herdados ou impostos
• Nomear dores antigas que ainda influenciam suas decisões
• E, principalmente, cuidar de si com mais consciência emocionalNão se trata de reagir rapidamente.

Trata-se de escutar com profundidade o que sua história tem tentado te mostrar.

Se você está vivendo um momento de confusão emocional, saiba que isso não te define.

Mas pode ser um convite a um processo de escuta interna mais honesta e transformadora.

Com escuta, ciência e sensibilidade, é possível compreender e reconstruir no seu tempo.

Eu sou Neide Santos PsicólogaEspecialista em relacionamentos e saúde emocional da mulher.

No meu site: neidesantos.com , te apresento com detalhes informações sobre meu trabalho.

Se estiver dificuldade para enfrentar sozinha, eu posso te ajudar!

19/06/2025

Psicoterapia: um caminho de vínculo, acolhimento e evolução para mulheres que vivem dores afetivas.
Muitas mulheres chegam à terapia trazendo o peso de relações em que deram tudo de si… e ainda assim se sentiram insuficientes.
Outras chegam com a autoestima fragmentada, acostumadas a se colocar por último, com medo de dizer “não”, carregando culpa por desejar um pouco de paz, por querer se escolher.
É por isso que, na psicoterapia, o vínculo, o acolhimento e a evolução não são apenas conceitos — são experiências transformadoras.
Vínculo:
A relação terapêutica é, muitas vezes, o primeiro espaço em que a mulher se sente verdadeiramente ouvida, sem precisar agradar, justificar ou se moldar.
Um vínculo seguro e respeitoso repara feridas de confiança e convida à reconstrução interna.
Acolhimento:
Aqui, dor não é exagero. Raiva não é feio. Confusão não é fraqueza. O acolhimento na terapia permite que a mulher desfaça, pouco a pouco, as amarras da autocrítica e do silêncio. É um lugar onde o emocional tem permissão para existir.
Evolução:
Evoluir não é “seguir em frente rápido”, nem “superar tudo sozinha”. É, muitas vezes, aprender a reconhecer seus limites, a se tratar com mais gentileza, a identificar padrões que se repetem… e a escolher de forma mais consciente a si mesma.
Na terapia, a mulher aprende que não precisa ser forte o tempo todo. Que não precisa se perder para ser amada. E que pode reconstruir sua história emocional com mais verdade, liberdade e sentido.
Se você sente que algo dentro de você pede mudança, escuta.
Talvez seja o começo de uma nova forma de se relacionar — com o outro, mas principalmente com você mesma.
neidesantos.com

11/06/2025

Amor , crise e o fim na véspera do Dia dos Namorados: uma perspectiva neuroemocional.A vivência de um término amoroso ou de uma crise relacional, especialmente em datas simbólicas como o Dia dos Namorados, pode desencadear respostas intensas no psiquismo. Sob o ponto de vista da neurociência e da psicologia afetiva, essa experiência não é apenas emocional ela é também neurobiológica e somática.1. O cérebro interpreta o término como ameaçaA rejeição ou a ruptura amorosa ativa estruturas cerebrais semelhantes às que respondem à dor física, como o córtex somatossensorial e a ínsula. Isso explica por que expressões como “dor no peito” ou “vazio no estômago” são mais que metáforas são sensações reais. O cérebro não distingue completamente entre dor física e dor afetiva.2. Sistema de recompensa em abstinênciaDurante o vínculo amoroso, há um aumento da dopamina (prazer e motivação), oxitocina (vínculo e apego) e serotonina (bem-estar e estabilidade emocional). Quando o laço se rompe: • O sistema de recompensa entra em “colapso” temporário. • Ocorre uma queda abrupta nesses neurotransmissores, resultando em sintomas comparáveis aos da abstinência de substâncias: fissura, compulsão por contato, ansiedade, insônia e desorganização emocional.3. Ativação da amígdala e resposta de ameaçaA amígdala cerebral, responsável pela vigilância emocional, se torna hiperativa. Isso favorece estados de: • Ansiedade de separação, • Medo de abandono, • Interpretações catastróficas sobre o futuro afetivo, • Sensação de fragilidade do self diante da perda.4. Datas simbólicas intensificam a ressonância emocionalEm períodos como o Dia dos Namorados, o ambiente reforça a memória do vínculo afetivo por meio de estímulos visuais, sociais e culturais (casais nas redes, músicas, presentes, campanhas publicitárias). O sistema límbico, responsável pelas emoções e memórias afetivas, é constantemente reativado o que pode: • Retraumatizar a pessoa em processo de luto, • Provocar recaídas emocionais, • Reforçar comparações sociais desvantajosas (“todo mundo tem alguém, menos eu”).5. Busca de sentido e armadilhas cognitivasO córtex pré-frontal, envolvido na construção de narrativas e busca de sentido, pode entrar em estado de hiperinterpretação: • Surgem ruminações (“onde eu errei?”, “por que não fui suficiente?”), • Pode haver idealização do passado, dificultando o desligamento emocional, • Há risco de desenvolvimento de crenças disfuncionais (“não sou amável”, “sempre serei deixado”).Recomendações clínicas para cuidado emocional: • Validação da dor como legítima e neurobiologicamente explicável. • Evitar exposição a gatilhos sociais intensos (redes, locais simbólicos), especialmente nos primeiros dias do luto. • Práticas de regulação emocional: respiração consciente, escrita terapêutica, arte, contato social seguro. • Movimento corporal e sono reparador: ajudam a reorganizar a produção de dopamina e serotonina. • Apoio psicoterapêutico ou escuta qualificada: favorece a elaboração simbólica do vínculo e a ressignificação do rompimento.Para reflexão clínica:“A dor do amor não é sinal de fraqueza, mas sim um reflexo da profundidade com que o ser humano é capaz de se vincular.”Em cada perda, o cérebro grita por conexão e a psique pede escuta, tempo e sentido.Eisenberger, N. I., Lieberman, M. D., & Williams, K. D. (2011). Does rejection hurt? An fMRI study of social exclusion. Science, 302(5643), 290-292.

10/06/2025

Você ainda deseja quem ama? Ou só ama quem está ali?No começo era o toque, o cheiro, o mistério.Seu cérebro vibrava a cada mensagem, cada gesto.E, então, vieram os anos. A rotina. A segurança.Você ganhou paz. Mas será que perdeu o fogo?A neurociência explica: o desejo nasce do inesperado.E o amor — da constância.Quando só sobra previsibilidade, o cérebro relaxa. Mas o corpo também.E aí você pensa: “É normal esfriar depois de tanto tempo, né?”Talvez. Mas normal não é o mesmo que inevitável.Talvez o que esteja faltando não seja amor…Mas um olhar mais demorado.Um toque mais intencional.Um reencontro com o mistério que um dia incendiou vocês.Porque o desejo não morre. Ele apenas dorme.E espera — quieto — que alguém ouse acendê-lo de novo.✨ Neste Dia dos Namorados, a pergunta não é:“Que presente eu dou?”Mas: “O que eu ainda posso despertar?”👉 Você tem coragem de reativar o desejo dentro da relação?Comece com um gesto fora do script. Uma palavra. Um olhar.E depois me conta o que aconteceu.

07/06/2025

Você já parou de fazer planos no seu relacionamento?Desistir de projetos juntos — como viagens, filhos, mudança, negócios ou até pequenas metas — não acontece do nada. E, ao contrário do que muitos pensam, nem sempre é falta de amor.Na verdade, pode ser o cérebro tentando se proteger de frustrações repetidas.Quando um parceiro não valida os sonhos do outro, quando os planos nunca saem do papel ou quando tudo se torna motivo de conflito…O cérebro entende: “Isso me faz mal. Melhor recuar.”💡 A neurociência mostra que precisamos de pequenas conquistas, segurança emocional e reciprocidade para manter a motivação.Sem isso, o sistema de recompensa se desativa… e o vínculo esfria.👉 Desistir de um projeto em casal pode ser um alerta silencioso de que o vínculo emocional precisa de cuidado.Não é o fim. Mas pode ser um pedido invisível de reconstrução.Se fez sentido pra você, compartilha com alguém que precisa ler isso.Ou comenta aqui: você já sentiu algo assim?

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