26/11/2018
Depressão: sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento
A depressão é caracterizada pela perda ou diminuição de interesse e prazer pela vida, gerando angústia e prostração, algumas vezes sem um motivo evidente.O que muitas pessoas próximas julgam ser bobagem ou falta do que fazer ou ainda querem chamar a atenção!
Hoje, a depressão é considerada a quarta principal causa de incapacitação, segundo a Organização Mundial da Saúde.(OMS)
Observe os sinais e sintomas:
• Cansaço extremo;
• Fraqueza;
• Irritabilidade;
• Angústia;
• Ansiedade exacerbada;
• Baixa autoestima;
• Insônia (ou sono intensificado);
• Falta de interesse por atividades que antes davam prazer;
• Pensamentos pessimistas;
• Comportamentos compulsivos;
• Dificuldade para se concentrar;
• Problemas ou disfunções se***is;
• Sensação de impotência ou incapacidade para os afazeres do dia a dia.
Quais os fatores de risco?
• Histórico familiar;
• Transtornos psiquiátricos correlatos;
• Estresse crônico;
• Ansiedade crônica;
• Disfunções hormonais (hipotireodismo);
• Excesso de peso;
• Sedentarismo e dieta desregrada;
• Vícios (cigarro, álcool e dr**as ilícitas);
• Uso excessivo de internet e redes sociais;
• Traumas físicos ou psicológicos;
• Pancadas na cabeça;
• Problemas cardíacos;
• Separação conjugal;
• Enxaqueca crônica.
Como posso prevenir?
Cuidar do corpo reflete na saúde mental. Nesse ponto, o conselho é praticar atividade física regularmente, inclusive porque estudos atestam que elas incentivam a liberação de hormônios e outras substâncias importantes para a manutenção do humor.(dopamina, serotonina etc)
Pesquisas recentes revelam que até a dieta influencia as emoções. Nesse quesito, vale se inspirar no cardápio dos mediterrâneos, abastecido de azeite de oliva, peixes, frutas, verduras e oleaginosas (nozes, castanhas…). As gorduras e os antioxidantes presentes nesse menu estão associados à maior proteção e conservação das redes de neurônios. Quando a comunicação entre as células nervosas está afiada, não sobra espaço para a angústia se apoderar da cabeça.
Como diagnosticar?
Existem alguns te**es e questionários que apontam para esse transtorno tão comum, mas só uma avaliação apurada de um profissional da psiquiatria ou do psicólogo, que avaliará precisamente a depressão, bem como alguns exames, poderá cravar se o problema é realmente uma depressão. A condição, aliás, muitas vezes está associada a outros transtornos psiquiátricos. A depressão também é classificada de acordo com a sua intensidade — leve, moderada ou grave.
O tratamento
Na maioria das vezes, o tratamento é feito em conjunto pelo psiquiatra e o psicólogo. Existem diversos medicamentos antidepressivos, que ajudam a regular a química cerebral, e o médico escolherá segundo o perfil do paciente. O acompanhamento psicológico, que buscará levantar as causas do problema e como ele poderá ser desmontado, é crucial inclusive porque os remédios podem demorar um tempo para fazer efeito.
Dentro da abordagem da psicoterapia, uma das correntes mais utilizadas no tratamento da depressão é a cognitivo-comportamental, que identifica as crenças distorcidas e as emoções que decorrem destas e que levam a pessoa a ter comportamentos de isolamento, lentificação psicomotora, desinteresse sexual e outros que limitam a vida e pode gerar até risco de morte.(suicídio). Por todos estes sintomas é muito importante ressaltar que geralmente essas pessoas precisam do apoio familiar e que sejam encaminhadas aos profissionais habilitados a auxiliar o paciente a vencer essa etapa na vida deles!