26/09/2025
Ser terapeuta é lidar com dores. A cada encontro, cada sessão, novas dores são acolhidas, sustentadas, analisadas a partir de seu contexto de desenvolvimento e manutenção.
Mas essa me dói forte! Não consigo conceber uma pessoa que não pode ter pleno direito de existência, que não consegue ter pertencimento apenas por ser quem é.
As nuances da não aceitação da transgeneridade (e de outras dissidências de gênero) são diversas, das mais sutis às mais crueis.
Esse meu post é apenas um convite. Todas, todos e todes podemos aprender a atender o que não entendemos, a aceitar o que não aceitamos. Então, vamos aprender?
Contem comigo para essas conversas. O que eu não souber (e será muita coisa), me proponho a ouvir.
Para que essas dores cheguem menos na clínica e para que todas as pessoas possam ter pertencimento sendo exatamente quem são!