Dr. Pedro Ferrari

Dr. Pedro Ferrari Medicina personalizada

O envelhecimento se refere a um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico. É um processo biossocial de...
08/08/2022

O envelhecimento se refere a um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico. É um processo biossocial de regressão, observável em todos os seres vivos expressando-se na perda de capacidade ao longo da vida, devido à influência de diferentes variáveis, como as genéticas, danos acumulados e estilo de vida, além de alterações psico-emocionais.

Atualmente, está comprovado que quanto mais ativa é uma pessoa menos limitações físicas ela tem. Dentre os inúmeros benefícios que a prática de exercícios físicos promove, um dos principais é a proteção da capacidade funcional em todas as idades, principalmente nos idosos. Por capacidade funcional entende-se o desempenho para a realização das atividades do cotidiano ou atividades da vida diária.

Além de beneficiar a capacidade funcional, o exercício físico promove melhora na aptidão física. No idoso os componentes da aptidão física sofrem um declínio que pode comprometer sua saúde. A aptidão física relacionada à saúde pode ser definida como a capacidade de realizar as atividades do cotidiano com vigor e energia e demonstrar menor risco de desenvolver doenças ou condições crônico degenerativas, associadas a baixos níveis de atividade física.

A prática de atividade física também promove a melhora da composição corporal, a diminuição de dores articulares, o aumento da densidade mineral óssea, a melhora da utilização de glicose, a melhora do perfil lipídico, o aumento da capacidade aeróbia, a melhora de força e de flexibilidade, a diminuição da resistência vascular.

O potencial do ser humano será aumentado se, na fase de não trabalho e/ou no tempo livre, o idoso se ocupar com novas aprendizagens, o que significa uma atualização permanente e uma inserção no mundo que demandam novos aprenderes num fluxo rápido e contínuo. Uma das condições que o ambiente deve oferecer para que o idoso mantenha-se atualizado é a prática regular de exercícios físicos.

Fonte: Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2005.

Segundo dados do IBGE, a prevalência de pessoas com excesso de peso no Brasil chega a 40,6% da população total, por essa...
04/08/2022

Segundo dados do IBGE, a prevalência de pessoas com excesso de peso no Brasil chega a 40,6% da população total, por essa questão a importância de prevenir a
obesidade (IBGE, 2004).

A obesidade é considerada uma doença atualmente, devido às diversas alterações que acarretam no organismo levando aumentos nas taxas sanguíneas, como colesterol, triglicerídios, glicemia, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, levando a estados patológicos e de risco para a saúde. A causa da obesidade pode ser por fatores ambientais, genéticos e o sedentarismo, sendo a maior parte da obesidade creditada ao sedentarismo.

Dependendo da intensidade e volume de treinamento, o exercício físico mantém a taxa metabólica aumentado por algumas horas após o exercício, podendo chegar até 24 horas. Esse fenômeno é conhecido como Excesso de Oxigênio Consumido PósExercício (EPOC), aumentando o gasto calórico diário e auxiliando para manter o balanço energético negativo favorecendo na redução da massa corporal total.

Diferentemente do exercício aeróbico, a pratica de musculação tem sido menos indicada devido ao menor gasto calórico durante o exercício, porém muitas vantagens são encontradas na pratica da musculação, como por exemplo, o aumento da massa muscular, que aumenta a Taxa de Metabolismo Basal (TMB) e auxilia no gasto calórico diário total.

A prática somente do treinamento aeróbico associado a dietas hipocalóricas, pode induzir a redução da massa muscular, reduzindo a taxa de metabolismo basal e o gasto calórico diário. Além da prática da musculação auxiliar no aumento da taxa metabólica basal, gera um aumento da massa muscular, potência muscular e resistência muscular, aumentando a participação de pessoas obesas em atividades diárias, aumentando sua autonomia.

As vantagens obtidas através do exercício físico para a saúde são inegáveis, sendo muitos benefícios obtidos. Porém a prática da musculação principalmente visando
o emagrecimento não tem sido amplamente recomendada.

Fonte: Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 2014.

O  excesso  de  peso  corporal  associado  a  um  estilo  de  vida  inativo  representa uma  das  maiores  ameaças  à  s...
03/08/2022

O excesso de peso corporal associado a um estilo de vida inativo representa uma das maiores ameaças à saúde dos indivíduos no mundo atual. Um dos grandes motivos para a instalação desta epidemia é a falta de atividade física.

Nos dias de hoje acredita-se que o emagrecimento acontece pelo gasto calórico total da atividade, no qual inclui a realização do exercício, bem como a sua recuperação orgânica. Devido a este novo conhecimento, passou-se a dar mais importância a intensidade do exercício, por aumentar o gasto energético durante a recuperação do organismo, totalizando um maior gasto calórico durante as 24 horas do dia para o indivíduo, facilitando a perda de peso, além de ser mais eficiente na melhora do condicionamento físico.

O treinamento de força consiste em um método de treinamento que envolve a ação voluntária do músculo esquelético contra alguma forma externa de resistência, que pode ser provida pelo corpo, pesos livres ou máquinas. Este vem sendo bastante estudado por pesquisadores e apontado como um excelente treinamento no aprimoramento da qualidade de vida de seus praticantes, podendo contribuir em melhora nas mais diversas patologias.

Para efetivar o programa de emagrecimento dentro do treinamento de força, pode-se aplicar o método de treinamento em circuito, alterando o volume do treinamento, aumentando a duração da sessão e ativando mais o sistema aeróbio, acarretando em um maior gasto energético durante o exercício, porém ainda dentro das características dos exercícios de força.

Fonte: Revista Conexões v. 4, n. 2, 2006

A obesidade é, provavelmente, a enfermidade metabólica mais antiga que se conhece. A interpretação de obesidade varia de...
02/08/2022

A obesidade é, provavelmente, a enfermidade metabólica mais antiga que se conhece. A interpretação de obesidade varia de época para época, refletindo os valores culturais e científicos de cada uma. Assim, mulheres com formas arredondadas eram modelos de beleza na Renascença.

Apesar destes valores culturais, a obesidade está intimamente relacionada a um aumento na incidência de doenças cardiovasculares, hiperlipemia, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, entre outras. A alta prevalência e a importância das comorbidades fazem com que a obesidade seja considerada, uma das mais importantes doenças nutricionais do mundo ocidental.

Deve-se enfatizar os antecedentes pessoais, familiares e socioculturais do paciente e determinar o momento do início de ganho de peso e seu curso clínico, fatores desencadeantes e de manutenção, hábitos nutricionais, atividade física e estilo de vida, aspectos psicológicos. Além disso, a investigação de tratamentos anteriores e seus resultados, sintomas sugestivos de doenças endócrinas, uso de medicamentos para perda de peso e presença de fatores de risco associados e seus tratamentos são extremamente úteis no planejamento do tratamento.

O tratamento clínico não medicamentoso inclui prática de atividade física formal, aumento da atividade física informal e mudanças de hábito alimentar como realizar refeições sem pressa e em ambientes tranquilos, evitar associar emoções com ingestão alimentar, mastigar bem os alimentos, além da correção dos erros alimentares (tratamento dietético).

A obesidade é uma doença de difícil controle e mudanças no estilo de vida, incluindo o comportamento alimentar e a prática de atividade física, são fundamentais no seu tratamento. Identificar os fatores causais da doença é imprescindível para que possamos interferir e mudá-los.

Fonte: Medicina, Ribeirão Preto, abr./jun. 2006.

A transição demográfica, marcada principalmente pela queda da fecundidade e redução da mortalidade infantil e pré-escola...
28/07/2022

A transição demográfica, marcada principalmente pela queda da fecundidade e redução da mortalidade infantil e pré-escolar, tem resultado em uma expectativa de vida cada vez mais elevada da população brasileira.

Em razão dessa nova condição, surgem novos problemas alimentares e nutricionais, importantes no processo de transição nutricional, em que se observa um declínio da prevalência da desnutrição em crianças e um aumento da prevalência de sobrepeso/ obesidade em adultos.

Conclui-se que indivíduos com excesso de peso, principalmente com obesidade abdominal, estão mais expostos a fatores de risco cardiovasculares envolvidos na síndrome metabólica e, consequentemente, a maior risco de morbidade e mortalidade quando não tratadas essas alterações.

Fatores de risco, como sedentarismo, sobrepeso/obesidade, distribuição central da gordura corporal, tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas são passíveis de intervenção, demonstrando a importância do acompanhamento clínico-nutricional na redução dos riscos de doenças cardiovasculares e melhora da qualidade de vida da população.

O excesso de peso e, especialmente, a obesidade abdominal correlacionaram-se com a maioria dos fatores de risco cardiovascular, principalmente com níveis elevados de triglicérides e reduzidos de HDL, apresentando maior impacto sobre a elevação da pressão arterial, como visto marcadamente na literatura.

Diante desse novo cenário epidemiológico, caracterizado pela alta prevalência de obesidade, as doenças cardiovasculares aparecem como o principal problema de saúde pública, e as doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de óbitos no país (32%) e em todas as regiões.

Intervenções relacionadas à promoção da saúde e a prevenção e controle da obesidade e das doenças cardiovasculares, como incentivo à prática de atividade física, abandono do tabagismo e educação nutricional da população.

Fonte: Arq Bras Cardiol 2006; 87(6) : 728-734

O reconhecimento científico da importância da prática da atividade física regular na saúde do indivíduo, a conscientizaç...
26/07/2022

O reconhecimento científico da importância da prática da atividade física regular na saúde do indivíduo, a conscientização do grande valor da atividade física como estratégia de prevenção de doenças e promoção da saúde são temas que a cada dia vem ganhando mais espaços, exigindo discussões aprofundadas.

A ação do exercício físico sobre a função cognitiva pode ser direta ou indireta. Os mecanismos que agem diretamente, aumentando a velocidade do processamento cognitivo, seriam uma melhora na circulação cerebral e alteração na síntese e degradação de neurotransmissores.

Dessa forma, acredita-se que o exercício físico poderia aumentar o fluxo sanguíneo cerebral e, consequentemente, de oxigênio e outros substratos energéticos, proporcionando assim a melhora da função cognitiva.

Além disso, não pode ser descartada a hipótese de que o exercício físico, por si só, aumenta a liberação de diversos neurotransmissores como aumento nas concentrações de norepinefrina e seus precursores, aumento nas concentrações de serotonina e ß-endorfinas após uma sessão aguda de exercício.

O uso do exercício físico, como alternativa para melhorar a função cognitiva se mostra relevante, especialmente por sua aplicabilidade, pois se trata de um método relativamente barato que pode ser apresentado à grande parte da população.

Nesta perspectiva, os indivíduos que estão efetivamente envolvidos em algum tipo de atividade física, treinamento sistemático, estão otimizando sua saúde mental na medida em que vão ao encontro de seu bem estar, e este é visivelmente percebido quando há uma melhora do humor e ânimo para o desenvolvimento de suas atividades de vida diária; o pensamento se torna mais lógico, crítico e criativo; e há mais agilidade nas respostas a estímulos internos e externos.

Todos esses fatores associados contribuem para uma melhor condição mental de superação das crises e problemas do dia a dia.

Fonte: Saúde Coletiva 2011; 08 (50):126-130

A obesidade é um fenômeno mundial que afeta ricos e pobres e é resultante da ação de fatores ambientais (hábitos aliment...
21/07/2022

A obesidade é um fenômeno mundial que afeta ricos e pobres e é resultante da ação de fatores ambientais (hábitos alimentares, atividade física e condições psicológicas) sobre indivíduos geneticamente predispostos a apresentar excesso de tecido adiposo.

Controlar a ingestão alimentar por meio de dietas restritivas e tornar crônico esse comportamento devido à pressão sociocultural, que impõe padrões corporais cada vez mais magros, são atitudes possivelmente desencadeadoras de transtornos alimentares.

Restrição alimentar é uma estratégia comportamental e cognitiva, que as pessoas usam para controlar o peso corpora. O termo restrained eating foi definido como uma tendência a restringir o consumo alimentar conscientemente, a fim de prevenir o ganho de peso ou promover sua perda.

Foi demonstrado que subestimar a ingestão alimentar é particularmente predominante entre indivíduos obesos ou dieters (aqueles que estão sempre fazendo dieta), os quais tentam impor algum controle sobre o próprio padrão alimentar e seleção de alimentos, coagidos pela pressão social adversa ao ganho de peso e à obesidade. Esta atitude é, comumente, denominada restrição alimentar e, geralmente, vem seguida pela disinhibition.

Entende-se a “desinibição”, neste caso, como tendência de indivíduos reprimidos a liberarem a ingestão energética, em resposta a determinados estímulos. O consumo alimentar durante a disinhibition pode ser muito grande, tendendo a constituir episódios de compulsão alimentar, pois é muito difícil sustentar a restrição energética por muito tempo.

É necessário interromper o ciclo vicioso e avaliar as intensas demandas psicológicas causadas pela história de restrição alimentar e a pressão social para ser magro. Ambos os fatores trabalham sinergicamente: a pressão social pode levar a excessivas dietas, as quais desencadeiam reações psicológicas e fisiológicas que levam à recuperação e ao aumento da obesidade.

Fonte: Rev. Nutr., Campinas, 18(1):85-93, jan./fev., 2005

Para utilizar os benefícios que a atividade física oferece para a obtenção de saúde é necessário um estilo de vida adequ...
19/07/2022

Para utilizar os benefícios que a atividade física oferece para a obtenção de saúde é necessário um estilo de vida adequado e mais ativo para que o organismo mantenha um desenvolvimento funcional saudável. E um dos problemas decorrentes da falta de atividade física é a obesidade.

A musculação pode ser uma alternativa eficaz no combate e a prevenção da obesidade, já que conta com vários exercícios aeróbicos, anaeróbicos e diversos trabalhos com pesos, o que estimula a queima de calorias no organismo, mantém o metabolismo e também ajuda no controle energético.

Tal atividade física praticada regularmente pode auxiliar no melhor controle do apetite, de modo, que a ingestão calórica torna-se equilibrada com o gasto energético, o que faz da musculação uma excelente maneira para controlar o peso corporal do indivíduo.

O importante é sempre manter um equilíbrio entre a ingestão e a queima de calorias e por isso, a importância da musculação como atividade física, pois irá suprir todas as necessidades exigidas pelo organismo para que não haja nenhum consumo exagerado e um gasto calórico compatível. E, por isso é essencial salientar a musculação como uma aliada na prevenção da obesidade.

A influência da musculação pode ser positiva para a prevenção da obesidade, uma doença que vem agravando com o passar do tempo e que tem causado preocupação para a saúde pública.

Além disso, o exercício aeróbico e o treinamento de resistência, mesmo sem restrição dietética, constituem elementos positivos muito significativos para o esforço destinado a conseguir uma redução ponderal. A musculação tem papel muito importante no programa de perda de peso ponderal, tem provado ser uma eficiente forma de aumentar o metabolismo através do aumento da massa corporal magra e diminuir a porcentagem de gordura corporal.

Fonte: Ágora: R. Divulg. Cient., ISSN 2237-9010, Mafra, v. 17, n. 2, 2010

A obesidade    é    resultado    do    consumo    de    uma    quantidade    de    calorias maior  que   aquela   que   ...
14/07/2022

A obesidade é resultado do consumo de uma quantidade de calorias maior que aquela que o corpo utiliza, podendo ser classificada em dois tipos. O tipo I é a obesidade ginóide que pode ser chamada de periférica caracterizada com o acúmulo de gordura na região inferior do corpo, no quadril e nas pernas, sendo mais comum entre as mulheres e o tipo II é a obesidade andróide, quetambém pode ser chamada de obesidade central, pois apresenta maior acúmulo de gordura na região central do corpo, como, abdome e tronco, tendo maior predominância nos homens.

O exercício físico aliado a uma alimentação saudável tem sido indicado como um mecanismo para a redução da gordura corporal e do sobrepeso. Os programas direcionados ao controle de peso devem combinar-se com a restrição moderada do consumo energético juntamente com a realização de exercícios específicos para a perda de gordura, que são os exercícios aeróbicos e os exercícios contra resistência.

Dentre as estratégias adotadas para o controle do peso corporal o exercício físico tem demonstrado ser um determinante importante neste processo. No entanto há discussões no meio especializado na área de qual forma é mais eficiente para perda do excesso de gordura corporal.

Os estudos analisados demonstraram que o exercício físico é um mecanismo eficiente que contribui na redução do peso corporal, aliada a outros hábitos positivos a saúde.

Os estudos direcionados para os exercícios anaeróbicos demonstraram ser mais eficiente no controle de peso corporal, pois além de contribuir para perda de gordura corporal favorece a manutenção e até mesmo o aumento da massa corporal magra.

Fonte: Rev. Saúde. Com 2005; 1(1):71-78

Certamente, o início da Medicina do Esporte se encontra em algum lugar do passado, bem próximo ao começo da existência d...
12/07/2022

Certamente, o início da Medicina do Esporte se encontra em algum lugar do passado, bem próximo ao começo da existência da humanidade. Entretanto, formalmente, o primeiro documento que mostra claramente a influência do exercício no tratamento de doenças é o Papirus Ebers, escrito pelo médico hindu Susrota no ano 1550 a.C.

Os médicos romanos, que completam o ciclo dos precursores de nossa especialidade, nos ensinaram a prescrever exercício, definindo a importância da intensidade como uma variável fundamental na atividade física regular. Sem possuir medidores acurados do tempo, da frequência cardíaca ou do lactato, usaram a única variável que conheciam ser eficiente: a sudorese.

Hoje é possível dividir o desenvolvimento da moderna Medicina do Esporte em três períodos distintos. De 1928 a 1939, entre as duas guerras mundiais, essa especialidade era puramente européia. Depois de 1946, quando a FIMS foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional e pela Organização Mundial da Saúde, tornou-se entidade verdadeiramente internacional, responsável em especial pelos aspectos médicos e científicos da participação de atletas em competições esportivas.

Por último, depois dos Jogos Olímpicos de Munique, a FIMS se desvincula do movimento olímpico, organiza seu próprio congresso mundial e, além de preocupar-se com o problema do atleta, começa a investigar também a influência do exercício físico no não atleta, em especial na prevenção, tratamento e reabilitação de patologias de diversos tipos.

Concluindo, a moderna Medicina do Esporte apresenta três ramificações principais. A primeira, e a mais antiga, é Federação Internacional de Medicina do Esporte e suas associações nacionais afiliadas. A segunda é a Medicina do Esporte Olímpica, coordenada pela Comissão Médica do COI, com suas organizações continentais e nacionais. A terceira é representada pelas Federações Internacionais de Esportes e suas ramificações regionais e nacionais.

Fonte: Rev Bras Med Esport _ Vol. 3, Nº 3 – Jul/Set, 1997

A obesidade é um dos mais sérios problemas de saúde mundial. Doença epidêmica, crônica, multifatorial, dispendiosa, de a...
07/07/2022

A obesidade é um dos mais sérios problemas de saúde mundial. Doença epidêmica, crônica, multifatorial, dispendiosa, de alto risco e que afeta milhões de pessoas, sem respeitar fronteiras, idade, s**o, raça, condição financeira. O aumento da incidência e prevalência deve-se principalmente ao estilo de vida, consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares, sedentarismo, redução de consumo de fibras.

Atualmente, o diagnóstico da obesidade é feito através do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC). Obtido pela fórmula: peso dividido pela altura ao quadrado. O IMC é uma medida que relaciona peso e altura, tendo excelente correlação com a quantidade de gordura corporal e sendo largamente usado em estudos epidemiológicos e clínicos.

Os dados coletados no início do tratamento sugerem que as pacientes possuem um padrão de comportamento alimentar incorreto e desorganizado. A maioria faz apenas 3 refeições diárias, não têm horários definidos para fazê-las e deixam de realizar alguma. Efetuam outra atividade enquanto se alimentam, repetem as refeições, se alimentam na sala ou no quarto e comem rápido. Na literatura, estes comportamentos, juntamente, com a falta de atividade física são descritos como fatores que facilitam a acumulação de peso.

Em resumo, observa-se que as pacientes estão inseridas em um contexto propício à acumulação de peso: padrão de comportamento alimentar incorreto e desorganizado, falha no autocontrole desse comportamento, influência do estresse e de sentimentos negativos e ausência de apoio social e familiar na perda de peso e consequentemente na manutenção. Assim, comprova-se que a obesidade é uma condição complexa, na qual estão envolvidos múltiplos fatores e o tratamento é difícil, uma vez que requer mudanças comportamentais e de hábitos pelo resto da vida.

Fonte: Rev. bras.ter. cogn. v.1 n.1 Rio de Janeiro jun. 2005

Na vida das mulheres, diferentemente do que acontece com os homens, existem marcos concretos e objetivos que sinalizam d...
06/07/2022

Na vida das mulheres, diferentemente do que acontece com os homens, existem marcos concretos e objetivos que sinalizam diferentes fases ou passagens de suas vidas, tais como a menarca, a ruptura do hímen, a última menstruação. São marcos visíveis no corpo físico e, obviamente, cada cultura os investe de sua rubrica.

De outro lado, podemos facilmente identificar um traço que parece comum e presente em diferentes sociedades e épocas históricas: a valorização da mulher na fase reprodutiva e a sua desvalorização na fase não reprodutiva.

Na nossa cultura, historicamente, associa-se ao fim do ciclo reprodutivo das mulheres imagens, palavras, gestos que se mostram impregnados de conteúdos patológicos, negativos ou depreciativos.

A palavra climatério, do grego Klimacter, significa período crítico. Já o conceito de menopausa surge a partir de um artigo de Gardanne, publicado em 1816, denominado “Conselho às mulheres que entram na idade critica”, em que descreve a síndrome denominada “La menopausie”. Menopausa é a soma de duas palavras gregas que significam basicamente mês e fim.

A OMS considera que uma mulher encontra-se na menopausa após a ausência consecutiva da menstruação por 12 meses, o que normalmente ocorre entre os 45 e 55 anos. Nos países industrializados, em média, isto é vivido pelas mulheres de 50-52 anos, e um ou dois anos a menos em países em desenvolvimento.

O fim da vida reprodutiva das mulheres possibilita que se reflita sobre o papel desempenhado pelos diferentes discursos que circulam em nossa cultura para a manutenção do estigma associado à mulher que se encontra na menopausa e, consequentemente, que também se minimize a sua sintomatologia e o poder dado pelo discurso médico hegemônico à terapia de reposição hormonal.

Fonte: Saúde e Sociedade v.14, n.1, p.91-100, jan-abr 2005

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