História da MG Psicólogas Associadas: Psicoeducação em saÚde
Em algum momento das suas vidas, a morte as uniu. Vinham de caminhadas pessoais, administrando suas dores e lutos quando se aproximaram. Gláucia vinha de um percurso, junto com seu marido, de cuidar da dor da perda da filha Camile ajudando outras pessoas que também perderam seus entes queridos por meio da API (Associação a Perdas (ir)Re
paraveis)
Marília vinha da absorção da perda do pai, do cuidado com a irmã doente, aguardando por anos um transplante renal e que, mesmo tendo sido realizado com sucesso, não foi suficiente para garantir-lhe a vida. Se conheceram na Sotamig, compuseram a diretoria não médica do departamento, quando Marília passa por mais uma perda dolorosa – o suicídio de outra irmã. Já conhecedora do API, começa a frequentar os encontros e, eventualmente, também coordenar algumas reuniões. Começaram a caminhar juntas inspirando outras pessoas a seguirem adiante. Se uniram e foram construindo uma caminhada para formar profissionais de saúde a lidarem com as questões da morte e do morrer, das perdas e dos lutos, fundando a FORMATA. Este foi o momento em que perceberam que a psicoeducação seria um caminho profícuo para a promoção de saúde e prevenção de maiores danos diante das crises geradas pelos impactos naturais da vida. Entre os impactos, temos a pandemia, momento em Marília e Gláucia perceberam que a psicoeducação em saúde pode ser uma via para prevenir os efeitos danosos de tantas mudanças e promover a ativação de recursos efetivos. Então, surge a MG Psicólogas Associadas, consolidação da parceria já tecida ao longo dos anos. Foi além das fronteiras profissionais se ampliaram com os vínculos afetivos, incluindo também suas respectivas famílias como parceiros e amigos. A proposta do trabalho conjunto inclui as contribuições das cabeças, corações e as quatro mãos à obra, oferecendo: Permissão, Potência, Proteção e Possibilidades