Felipe Cerci - Cirurgia de Mohs

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Felipe Cerci - Cirurgia de Mohs

Especialista em cirurgia micrográfica de Mohs, realizou 2 anos e 4 meses de treinamento nos EUA.

24/07/2025

Sim. O recente estudo “Early postoperative water exposure does not increase complications in cutaneous surgeries: A randomized, investigator-blinded, controlled trial”, publicado no Journal of the American Academy of Dermatology, avaliou 437 pacientes e identificou que a incidência de infecção foi semelhante (1.8% x 1.4%) entre o grupo que teve contato com água 6 horas após a cirurgia e os que mantiveram a ferida seca por 48 horas.

É importante ressaltar que o estudo incluiu feridas cirúrgicas decorrentes de cirurgias dermatológicas que foram restauradas com fechamento primário ou retalhos em único estágio.

Também não houve diferença nas taxas de sangramento ou hematomas ou no resultado estético no pós-operatório.

Isso não significa que todas as feridas similares às incluídas no estudo devem ser molhadas 6 horas após a cirurgia. Mas o estudo foi importante para demonstrar que, em casos onde isso é necessário, não há problema em fazê-lo. É fundamental que o paciente siga a orientação do médico que realizou o seu procedimento.

📲 (41) 99137-6404 ou https://bit.ly/3r6jCpT
📍 Curitiba-PR
Dr. Felipe Cerci
Médico: CRM 24825
Dermatologista: RQE Nº: 1023
Confira o meu site: www.drfelipecerci.com.br

de mohs curitiba

21/07/2025

Tive o prazer de receber a visita do colega chileno Matías Gompertz Mattar (), aqui em Curitiba, nas duas últimas semanas.

Foi muito satisfatório o período de aprendizado que tivemos, onde ele pôde observar diversas cirurgias de Mohs e reconstruções durante a estadia, entre elas: fechamentos primários em diferentes locais da face, cicatrização por segunda intenção, retalhos de transposição, retalhos de avanço, retalho interpolado do sulco nasogeniano e retalho em ilha.

É sempre um prazer poder trocar experiências e ensinar profissionais de diferentes países sobre a cirurgia de Mohs e reconstrução. Espero que os conhecimentos adquiridos neste período sejam importantes na sua formação e beneficiem inúmeros pacientes chilenos.

Dr. Felipe Cerci
Médico: CRM 24825
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11/07/2025

A literatura médica apresenta robustas evidências da segurança para se realizar os retalhos cutâneos em ambiente ambulatorial, sob anestesia local (com profissionais qualificados).

➡️ Um artigo recentemente publicado apontou que as complicações após reconstrução com grandes retalhos são pouco frequentes e sem risco de vida, podendo ser realizadas com segurança em ambiente ambulatorial.
(Amer Y, Prasad S, Latour E, Leitenberger J, Bar A. Complications, Safety, and Efficacy of Large Flap Repairs of Greater Than 60 cm2 at a Tertiary Care Center. Dermatol Surg. 2025 Apr 23. Epub ahead of print.)

✨ Tive o prazer de conhecer alguns dos autores deste artigo, a Dra. Anna Bar () e Dr. Justin Leitenberger () no Congresso da International Society of Dermatologic Surgery, onde palestramos juntos e contamos também com a participação de Bruno Fantini () na sessão (Foto 2).

Em resumo, esse importante estudo reforça essa segurança, que outros outros estudos já haviam demonstrado, entre eles “Retrospective Evaluation of the Safety of Large Skin Flap, Large Skin Graft, and Interpolation Flap Surgery in the Outpatient Setting” e “Safety of staged interpolation flaps after Mohs micrographic surgery in an outpatient setting: a single-center experience”.

Precisa saber mais sobre o assunto? Entre em contato com a minha equipe:

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09/07/2025

Na última sexta-feira, tive a oportunidade de participar como “comentarista” na sessão “Programação de cirurgias em consultório: do corte à reconstrução”, durante o TERADERM - 2025, o maior evento em terapêutica dermatológica do país, realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em São Paulo ()

➡️ Foram cerca de 2.000 médicos dermatologistas participando deste encontro que promoveu importante e atualização científica aos congressistas.

Agradeço ao Dr. Bruno Fantini pelo convite () pela excepcional organização e coordenação do bloco, assim como ao Dr. Nilton Gioia Di Chiacchio () e à Dra. Thais Helena Buffo () pelo excelente debate no bloco. Em meia hora, conseguimos discutir mais de 10 casos interessantes, explicando como cada um reconstruiria. Blocos dessa forma são muito válidos, pois estimulam os ouvintes a refletir sobre as diferentes opções de reconstrução.

⭐ Parabenizo os organizadores do evento , , e pelo sucesso mais uma vez!

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08/07/2025

Celebramos hoje - dia 8 de julho - o Dia Mundial da Saúde da Pele.

Aproveitamos a importante data para reforçar a importância de estar atento aos sinais que a pele emite.

No caso de carcinomas são manchas, feridas que não cicatrizam, alterações de textura ou coloração.

Contar com um dermatologista capacitado faz toda a diferença no diagnóstico precoce e no tratamento adequado de diversas condições, incluindo o câncer de pele.

A campanha da Sociedade Brasileira de Dermatologia, , reforça um recado importante: escute sua pele e escolha um especialista que seja capacitado para ouvi-la.

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MundialdaSaúdedaPele.

05/07/2025

Tive a honra de apresentar duas aulas (Reconstrução nasal e Reconstrução dos lábios e região perioral) no XIII Curso Teórico-Prático de Aperfeiçoamento em Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (), no final de semana passado, em São Paulo.

🌟 Agradeço o convite da SBCD, especialmente dos coordenadores do curso, , .grinblat, .fabianoleal e . Foi uma honra falar ao lado de colegas cirurgiões dermatológicos que se dedicaram e se dedicam muito ao ensino da cirurgia de Mohs e cirurgia dermatológica no Brasil, como , Hamilton Stolf, e , além de ter na plateia ilustres colegas como , atual presidente da SBCD.

Após as aulas da manhã, à tarde aconteceu o curso “Técnica cirúrgica avançada na peça montada de modelo animal”. Foi muito recompensador participar como professor no treinamento dos alunos demonstrando os diferentes tipos de retalhos. E foi um prazer orientar os alunos com .antoniogomesdermato, e os colegas acima citados.

As aulas e o curso prático foram realizados no prédio central da Faculdade Medicina da USP, edifício histórico e de arquitetura peculiar, o que tornou a experiência ainda mais especial.

É sempre gratificante compartilhar experiência sobre reconstrução cutânea com colegas interessados nessa área. Gostaria de novamente parabenizar os organizadores do curso, assim como os alunos, que se dedicam em adquirir formação adicional para cuidarem ainda melhor dos seus pacientes.

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01/07/2025

Foi um prazer enorme participar como palestrante da Reunião de Experts em Oncodermatologia da SBD- SP, no dia 25 de junho.

🌟 Tive a oportunidade de falar em detalhes sobre duas opções de reconstrução para nariz e região perioral, assim como mostrar outras opções interessantes nessas áreas.

Agradeço imensamente o convite feito pela SBD-RESP, em especial aos coordenadores Dra. Mariana Meireles (), Dr. Elimar Gomes () e Dra. Tatiana Blumetti ().

➡️ Foi uma excelente troca de experiências com os colegas que assistiram (mais de 100!) e com os colegas que palestraram .luishenrique, e dra.ritalimaobeid.

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26/06/2025

A cirurgia micrográfica de Mohs pode ser indicada para pacientes com diabetes. O ideal é que a glicemia esteja controlada antes de realizar o procedimento, evitando que a doença interfira no processo de cicatrização.

Com os índices glicêmicos controlados, a cicatrização na face (local mais comum de se realizar cirurgia de Mohs) tende a ocorrer sem intercorrências e com ótimos resultados.

26/06 - Dia Nacional do Diabetes

Ficou com alguma dúvida? Coloque nos comentários!

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23/06/2025

Muito feliz com a publicação do artigo “Retalho de transposição para reconstrução de feridas da pálpebra inferior adjacentes ao tarso após cirurgia micrográfica de Mohs: uma série de casos”, na revista científica Surgical & Cosmetic Dermatology. da Sociedade Brasileira de Dermatologia ().

O estudo, publicado em parceria com as colegas Bruna Cabral .dermato e Luciana Ballardin , descreve uma série de casos em que o retalho de transposição foi utilizado para a reconstrução de feridas da pálpebra inferior adjacentes ao tarso, após a remoção de carcinomas basocelulares com a cirurgia de Mohs.

A cirurgia de Mohs, além de remover por completo todos esses tumores, preservou pele sadia, tornando a reconstrução menos complexa sem necessidade de remover a espessura total da pálpebra.
O retalho de transposição, ao trocar o vetor de fechamento da ferida, praticamente elimina o risco de “puxar a pálpebra para baixo” (ectrópio).

Para quem tiver interesse, segue link para acesso na íntegra.
Surgical & Cosmetic Dermatology | Transposition flap for reconstruction of lower eyelid wounds adjacent to the tarsus after Mohs micrographic surgery: a case series

Agradeço o excelente trabalho em equipe mais uma vez!

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20/06/2025

Foi uma honra participar como palestrante e debatedor do novo curso Teórico de Cirurgia Micrográfica de Mohs da Sociedade Brasileira de Dermatologia - 2025, módulo presencial, que aconteceu no dia 14 de junho, em São Paulo.

Tive a alegria de falar sobre os seguintes temas:

- Opções de reconstrução para a região perioral
- Debater casos cirúrgicos dos professores ou casos de alunos em formação
- Casos cirúrgicos: Bloco tumores extra-faciais. Carcinoma espinocelular em couro cabeludo: como otimizar a cirurgia de Mohs?

Parabenizo a diretoria da SBD () e todos os envolvidos na iniciativa e organização do curso: , , , , , , , , , e Aparecida Machado.

É sempre muito gratificante poder participar da formação de colegas dermatologistas cirurgiões de Mohs. Foi um encontro repleto de aprendizado e trocas de experiência sobre cirurgia micrográfica de Mohs. Agradeço novamente o ilustre convite.

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17/06/2025

A realização de uma cirurgia micrográfica de Mohs passa por diversas etapas, com o objetivo de ter a remoção completa do tumor, preservando ao máximo da pele sadia.

No vídeo de hoje, explico o passo a passo do procedimento.

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16/06/2025

🇺🇸 “Alternating single section specimen for large tumors removed by Mohs micrographic surgery” was recently published in the Journal of the American Academy of Dermatology.

In the article, we describe the alternating single section method for tissue processing in Mohs micrographic surgery. If the specimen is up to 50% larger than the histology slide, we do not divide it during tissue processing. Instead, we process and cut the entire block as a single section. This section is fit to the slide as much as possible until a portion of tissue does not fit. The contralateral tissue edge is maximally fit on another slide.

The alternating single section method can minimize the occurrence of floaters and false-positive margins by requiring less tissue manipulation.
It is always very gratifying to publish about Mohs surgery and reconstruction with this wonderful team!

“Alternating single section specimen for large tumors removed by Mohs micrographic surgery” foi publicado recentemente no Journal of the American Academy of Dermatology, o periódico de maior fator de impacto na dermatologia.

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🇧🇷 Neste artigo, descrevemos o método de “corte alternado de espécime único” para processamento das margens em cirurgia micrográfica de Mohs. Se o espécime for até 50% maior que a lâmina histológica, não o dividimos durante o processamento do tecido. Em vez disso, processamos e cortamos todo o bloco em um único corte alternando os lados do bloco.

O método de “corte alternado de espécime único” alternado pode minimizar a ocorrência de “floaters” e margens falso-positivas, por exigir menos manipulação do tecido.

É sempre muito gratificante publicar sobre cirurgia e reconstrução de Mohs com esta equipe incrível!

Felipe Cerci
Stan Tolkachjov
Bruna Cabral

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+554132643755

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Saiba mais sobre mim

Concluí o curso de Medicina em 2007. Realizei três anos de residência em Dermatologia, seguidos de um ano de especialização em Cirurgia Dermatológica.

Na sequência, de 2012 a 2014, residi, por dois anos, nos Estados Unidos, onde me especializei em cirurgia micrográfica de Mohs.

Atualmente, dedico meu tempo profissional ao tratamento de carcinomas basocelulares e espinocelulares, principalmente localizados no rosto, além de escrever artigos científicos sobre cirurgia de Mohs.