
01/07/2025
Quando falamos em cuidados paliativos, muitos ainda pensam apenas em controlar a dor e outros desconfortos físicos. Mas lembro que somos psicofísicos, pertencemos a um grupo e estar diante da finitude envolve várias dimensões. Há silêncios que gritam, memórias que pesam, medos que não encontram nome e tudo isso precisa ser cuidado também.
É comum que pacientes em fase terminal se sintam sozinhos, até quando estão rodeados de pessoas. Às vezes, o que mais falta é um espaço onde possam existir sem ter que ser fortes o tempo todo. Onde possam chorar, contar sua história, fazer perguntas difíceis ou simplesmente... ser ouvidos.
A psicoterapia nesse momento se propõe a acompanhar essa difícil trajetória.
É caminhar junto.
É auxiliar em reflexões que façam sentido.
É cuidar daquilo que não aparece nos exames, mas que habita o coração.
🗨️ Você já pensou em como o cuidado emocional pode ser parte essencial da dignidade no fim da vida?
Se esse texto tocou algo em você — por si ou por alguém que ama —, a escuta pode começar agora.