12/01/2022
Ora silenciosos, sem sintomas aparentes, os miomas costumam aparecer em cerca de 50% das mulheres, no entanto, em alguns casos, sintomas como dores pélvicas e lombares e cólicas menstruais incapacitantes e/ou sangramento intenso podem significar diagnóstico de mioma uterino, que além de todos esses desconfortos podem afetar a fertilidade da mulher e trazer complicações durante o período gestacional, especialmente quando os miomas são maiores e/ou causem sangramentos.
Tratamento
O que antes era fator decisivo para a retirada do útero, impossibilitando obviamente a gravidez, hoje com a avaliação multidisciplinar de um ginecologista e do médico radiologista intervencionista, já é possível realizar procedimentos minimamente invasivos como a embolização uterina, que visam bloquear o fluxo sanguíneo que alimenta o mioma, levando a sua diminuição e o fim dos sintomas e potenciais riscos durante a gestação como:
- Dor e Cólica Abdominal: devido a oscilação hormonal os miomas podem crescer causando sintomas dolorosos indesejáveis;
- Ab**to: pode ocorrer no primeiro trimestre de gestação, devido ao sangramento intenso causado pelo mioma;
- Descolamento da placenta: o mioma pode dificultar a fixação da placenta na parede interna do útero;
- Limitação do crescimento do bebê e parto prematuro em casos em que o mioma pode crescer empurrando o útero.
O principal objetivo do tratamento é trazer conforto e segurança para a saúde da mulher. A embolização uterina é considerada uma técnica minimamente invasiva, sem cortes e de baixo risco. Exige o mínimo de internação e tem rápida recuperação. É praticada no mundo há mais de 20 anos, com índices de sucesso de mais de 92%, quando bem indicado, explica Dr Alexander Corvello.
Responsável técnico
Dr Alexander Corvello
CRM 11462