HD Radiologia Odontológica

07/09/2025

Cuidar da saúde de quem cuida.

A rotina odontológica envolve muito mais do que diagnósticos e tratamentos: envolve também pressão, longas jornadas e responsabilidade constante com vidas. Não é por acaso que estudos apontam que mais da metade dos cirurgiões-dentistas já apresentou sinais de burnout — um alerta que não pode ser ignorado.

A pandemia intensificou esses desafios, mas também abriu espaço para um olhar mais humano sobre o trabalho em saúde. Hoje, além de normas como a NR-01, que reforça a importância da prevenção de riscos ocupacionais, precisamos também refletir sobre a saúde emocional e mental de toda a equipe.

É com esse propósito que a HD Radiologia promove o Workshop HD Cuidar de Quem Cuida: um espaço para repensarmos nossa prática, fortalecer o autocuidado e encontrar caminhos para exercer a odontologia de forma sustentável e saudável.

- Cuidar de si não é luxo, é necessidade.
Em breve, mais informações sobre como participar.

04/09/2025

*Achado* *em* *radiografia* *panorâmica* *ou* *tomografia* : *linfonodos* *calcificados*
*
Não é só dente!

O cirurgião-dentista deve:

- correlacionar com tecidos moles,

- avaliar localização,

- investigar na anamnese

Um achado simples pode revelar doenças sistêmicas importantes.

14/08/2025

06/08/2025

REABSORÇÃO INTRACORONÁRIA EM DENTE NÃO ERUPCIONADO: UM ALERTA SILENCIOSO!

Você sabia que dentes não irrompidos podem sofrer reabsorções internas silenciosas, muitas vezes sem nenhum sintoma clínico visível?

📌 Hoje quero destacar um caso de reabsorção intracoronária em um dente que ainda não havia erupcionado. Um achado que só foi possível graças à tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC).

👉 A TCFC permite uma análise tridimensional detalhada, revelando alterações estruturais precoces — como essa reabsorção — que muitas vezes passam despercebidas em radiografias convencionais.

🔍 Monitorar dentes não irrompidos é essencial! Não se trata apenas de esperar a erupção acontecer, mas de acompanhar com responsabilidade, evitando perdas estruturais, complicações ortodônticas ou até mesmo a perda do dente.

📸 No post de hoje, trago uma imagem real de um desses casos. Vale a reflexão: será que estamos atentos ao que não vemos clinicamente?

💡 Cirurgiões-dentistas, lembrem-se de incluir a avaliação tomográfica no acompanhamento dos seus pacientes — especialmente em casos de dentes impactados, atraso eruptivo ou anomalias de posição.

📍Radiologia com propósito é aquela que antecipa o diagnóstico.

31/07/2025

A presença do canal retromolar — uma ramificação do canal mandibular localizada distalmente ao terceiro molar inferior — é uma variação anatômica que pode passar despercebida clinicamente, mas tem implicações diretas sobre o risco de parestesia pós-operatória.

Essa estrutura neurovascular pode estar associada a:

Suprimento sensorial adicional da região posterior da mandíbula;

Presença de forame retromolar com feixe neurovascular acessório;

Aumento da sensibilidade à manipulação cirúrgica distal à mandíbula.

O mapeamento dessa ramificação exige exame tomográfico cone beam alta resolução que permite:

Identificação do trajeto do canal;

Avaliação da espessura óssea entre o canal e o sítio de osteotomia;

Redução do risco de dano iatrogênico durante a exodontia.

Essa análise prévia permite cirurgias mais conservadoras e reduz a incidência de complicações sensoriais tardias.

29/07/2025

A presença de um dente supranumerário na região distal dos terceiros molares - conhecido como disto molar — pode passar despercebida clinicamente, mas compromete de forma significativa o planejamento cirúrgico e ortodôntico.

Esse elemento dentário ectópico pode:
Obstruir a erupção do terceiro molar,
Estar envolvido com lesões císticas,
Modificar a inclinação cirúrgica da exodontia,
Aumentar o risco de perfuração do assoalho do seio maxilar ou do canal mandibular, a depender da sua posição.

O exame tomográfico cone beam alta resolução é indispensável para:
Localizar com precisão a posição do disto molar,
Avaliar sua morfologia radicular,
Antecipar riscos anatômicos associados,
Definir se há necessidade de remoção ou apenas monitoramento.

Sem esse diagnóstico, o procedimento cirúrgico pode resultar em complicações inesperadas, como fraturas de tuber maxilar ou lesões nervosas.

Exames complementares de qualidade não são opcionais — são critérios de excelência clínica.

24/07/2025

Na prática odontológica, é essencial analisar cuidadosamente a relação anatômica entre molares superiores não irrompidos e o assoalho do seio maxilar.

Isso porque, em muitos casos, a proximidade — ou até a íntima relação — dessas estruturas pode representar um risco significativo: a protrusão da raiz ou do dente dentro do seio maxilar, especialmente durante procedimentos cirúrgicos como a exodontia.

Quando essa avaliação é negligenciada, o risco de perfuração do seio, formação de comunicação buco-sinusal e até mesmo de sinusite odontogênica aumenta consideravelmente.

A tomografia computadorizada é a ferramenta ideal para essa análise, permitindo planejamento cirúrgico preciso, condutas mais seguras e resultados previsíveis.

Conclusão: jamais subestime a importância da imaginologia no planejamento de terceiros molares superiores. A anatomia individual pode esconder desafios que só uma boa avaliação pode antecipar.

22/07/2025

O cisto paradental é uma lesão odontogênica inflamatória que ocorre, geralmente, na face distal de terceiros molares inferiores parcialmente irrompidos. Ele está associado a episódios recorrentes de pericoronarite — processo inflamatório que pode desencadear a proliferação epitelial e formação cística.

Tomograficamente, o cisto se apresenta como uma imagem radiolúcida bem delimitada, em íntima relação com a distal do molar, podendo ser confundido com outras lesões, como o cisto dentígero. Por isso, o diagnóstico diferencial é fundamental, unindo exame clínico, tomográfico e, quando necessário, histopatológico.

Na prática clínica, o cisto paradental reforça a importância da avaliação criteriosa dos terceiros molares parcialmente erupcionados, especialmente quando há histórico de inflamação gengival ou dor recorrente na região.

Fique atento: a remoção cirúrgica do dente associado e da cápsula cística costuma ser a conduta indicada, com excelente prognóstico.

17/07/2025

A Tomografia Alta Resolução da HD Radiologia trás respostas como a relação do dente siso com estruturas próximas.

Assim evita se intercorrências como parestesia.

Em vermelho o trajeto do canal mandibular e sua Íntima relação da raiz do terceiro molar inferior.

10/07/2025

Você realmente sabe onde está o canal mandibular?

Muitos profissionais ainda confiam exclusivamente na panorâmica para localizar o canal mandibular, ignorando bifurcações e trajetos curvos.
A Tomografia Cone Beam permite uma visualização realista e segura da posição do canal em relação à raiz dos terceiros molares.
Esse mapeamento tridimensional evita lesões irreversíveis, garantindo precisão neuroanatômica durante a exodontia.