Associação Projeto Amor e Restauração
ONG Apar trabalha com o público feminino dependente químico
CAPs de JF passam a integrar Rede de Saúde Mental
Quando chegou em Juiz de Fora, Ernane Silva, atual presidente da ONG Apar, encontrou uma mulher grávida e dependente de dr**as e substâncias químicas há 23 anos. A situação causou vontade de ajudar pessoas com esse perfil e, há oito anos Ernane trabalha em prol dessas mulheres. "A mulher estava grávida e o problema dela com as dr**as já não era mais individual, havia um bebê que seria vítima dessa atitude da mãe, portanto, demos apoio psicológico e conseguimos recuperar a mulher e seu bebê nasceu perfeito, acredito que isso foi fruto de nossas orações e ajuda. A partir daí, essa moça nos indicou para outras colegas na mesma situação, foi como se fosse um chamado de Deus para trabalharmos em casos desse cunho", explica Ernane. Mas, há apenas dois anos é que, oficialmente nasceu a ONG Apar - Associação Projeto Amor e Restauração de Juiz de Fora, que visa à recuperação de mulheres dependentes de dr**as. Para as mulheres com dependência química que quiserem fazer o tratamento no espaço, vão ser feitas triagens com as dependentes e com as respectivas famílias, a fim de um prévio diagnóstico que aponta se essas mulheres estão realmente aptas a um tratamento de combate à dependência química, ou seja, se elas realmente estão procurando a ONG por vontade própria ou por obrigação de pais e familiares. Para participar das atividades oferecidas pela ONG é cobrada uma contribuição e são oferecidos dormitório, espaço para lavar roupas, alimentação, tratamentos terapêuticos como artesanato e tratamento médico com a oferta de três psicólogos, um médico, um fisioterapeuta e um assistente social e Educadora Física. "Além desses profissionais a clinica disponibiliza muito amor e carinho para essas mulheres. já temos uma sala com computadores para oferecer capacitação para elas",
aulas de Hidroginastica, alongamentos, dança, condicionando o física no controle e restabelecimento da saúde. Manutenção
Segundo Ernane, a ONG Apar se mantém apenas com a contribuição cobrada das internas e de doações. "Nem todas as internas têm condições de pagar o tratamento, por isso precisamos do apoio de pessoas da comunidade, através de doações e de empresas que se interessem em ajudar a causa". Por ser uma iniciativa nova no ramo de tratamento de dependentes químicos, porque trabalha especificamente com o publico feminino, a ONG tornou-se alvo de interesse entre os vereadores da cidade. Portanto, Ernane já entrou com o pedido de recursos financeiros do Estado para manter o trabalho da organização. Para os organizadores, o trabalho oferecido pela ONG é diferencial em Juiz de Fora porque é um tratamento é individual. "Não só fazemos palestras ou oferecemos medicamentos, temos todo um acompanhamento psicológico e pessoal, assim as ações são ainda mais eficazes e os resultados os melhores possíveis",
ONG Apar - Associação Projeto Amor e Restauração Telefones: (32) 3215-4220 / (32) 8814-1011