PapoPreta

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O PapoPreta é um projeto de psicologia voltado para a saúde e o bem-estar da mulher da população negra e a construção de um espaço para a promoção da saúde emocional e reflexão sobre assuntos relevantes à nossa comunidade.

Não era viagem da sua cabeça, eram as engrenagens do r4cism0.Quantos projetos você engavetou porque disseram que não era...
01/10/2025

Não era viagem da sua cabeça, eram as engrenagens do r4cism0.

Quantos projetos você engavetou porque disseram que não era para você?

Quantas vezes duvidou da sua potência porque a sociedade te convenceu de que sonhar era ousadia demais?

Mas aqui vai uma verdade: nossos sonhos não precisam morrer nas mãos do racismo.

Eles podem florescer em solo fértil, regados pela nossa força, pela nossa ancestralidade e pela coragem de continuar andando.

Mulher preta, seus sonhos importam.
Sua história importa.
Sua vida importa.
Não é tarde demais.
Não é pequeno demais.
Não é impossível!

Permita-se tirar da gaveta aquilo que o racismo tentou enterrar.

O futuro pode ser tecido pelas suas próprias mãos.
Não desista!

Se cuide!
Faça Terapia!🌻

Depois de ler os horrores racistas que as mulheres negras ouviram sobre elas, foi possível pensar o quanto tratam nossos...
30/09/2025

Depois de ler os horrores racistas que as mulheres negras ouviram sobre elas, foi possível pensar o quanto tratam nossos corpos como se fosse propriedade pública.

Dizem o que querem ou pensam, sem pudor ou vergonha na cara.

Saiba que o corpo da mulher negra não é público.

As pessoas podem guardar pra si as suas ideias e comentários racist4s. São irrelevantes e não acrescentam em nada!

Respeito é o básico!
Se não tens nada de positivo pra dizer, ajudar, intervir para levá-las ao próximo degrau, silêncio! 🤫
Pretas, se cuidem!
Faça terapia!

Quantas vezes duvidamos de nós mesmas, porque disseram que era exagero? Entramos em confusão mental e sem um chão seguro...
29/09/2025

Quantas vezes duvidamos de nós mesmas, porque disseram que era exagero?

Entramos em confusão mental e sem um chão seguro para pisar.

Começamos a performar de forma insegura e nos sentimos vulneráveis nos ambientes em que estamos.

F**a difícil se conectar com os colegas e nos isolamos, evitamos encontros fora do local de trabalho e buscamos outras saídas para a solidão compulsória.
Parece que ficamos paranóicas.

A sensação de nó na garganta e choro reprimido vira a nossa companhia.

O nome disso não é loucura, é o r4cism0 operando e te causando sentimentos que te colocam no lugar de inadequação que nunca passa.

Dar nome ao que sentimos é um ato de cura e ter uma rede de apoio potente e que te reconhece é força e resistência.

Você já passou ou está passando por isso?

Busque alguém nesse mesmo ambiente que valide os seus sentimentos e que já tenha observado a violência que você está recebendo.

Crie estratégias de fortalecimento, e se possível for, mude de ambiente.

Se cuide! Faça Terapia.

Você até que é bonita, mas esse cabelo… (em tom de desdém)As palavras tem poder e a nossa memória também, porque tem coi...
28/09/2025

Você até que é bonita, mas esse cabelo… (em tom de desdém)
As palavras tem poder e a nossa memória também, porque tem coisas que a gente não esquece.
Mulheres negras ouvem muito desaforo ao longo da trajetória. De conhecidos, parceiros, amigos, familiares, patrão e até mesmo de estranhos.
Coisas boas, ruins e outras r4cistas mesmo.
Quando se é preta e mulher é como se nosso corpo fosse autorizado a receber qualquer tipo de violência.
As palavras também ferem!
E também podem ser violentas.
Porém, quando é r4cist4 quase sempre é intencional.
E, mesmo com dor as pretas seguem, entretanto nem sempre elas esquecem.

Essa coisa de perdoar seus inimigos é cristã demais e só serve pra nos manter subservientes e dóceis!
R4cism0 é violência e não tem perdão!
E, você?!? Se lembra de alguma frase r4cist4 que te disseram e que te marcou?

Há uma sobrecarga nessa ideia de ser forte o tempo todo.Nos momentos de perdas, de alegria, de tristeza, de luto… estão ...
28/09/2025

Há uma sobrecarga nessa ideia de ser forte o tempo todo.

Nos momentos de perdas, de alegria, de tristeza, de luto… estão sempre esperando a mesma resposta de mulheres negras.

Seja forte!

Espera-se uma disponibilidade ad eternun de mulheres negras.

E a cobrança de que sejam fortes também passa pela expectativa da disponibilidade.

Disponibilidade pra trabalhar, pra cuidar, pra servir, que seja ‘pau pra toda obra’.

Até quando fazem de boa fé ou porque querem, tendem a ser sobrecarregadas pelas demandas alheias.

Isso também é parte das engrenagens do r4cism0.

E, quando se trata de mulheres negras parece não ter limites e o descanso é visto como folga ou preguiça.

Elas acabam por naturalizar não parar e acreditam que precisam continuar lutando.

Se liga!
Descanse e escolha bem para onde direcionar a sua energia.

Se cuide! Faça terapia💜

Você estava lá! A reunião aconteceu e foi interativa. E, quando você recebeu a foto no grupo, você estava naquele encont...
26/09/2025

Você estava lá! A reunião aconteceu e foi interativa.

E, quando você recebeu a foto no grupo, você estava naquele encontro, pousou pra foto, mas não apareceu na foto.

Te cortaram! Não te viram! Você não coube na foto, afinal tinha muita gente.

As tentativas de invisibilização vão sofisticando e ficando cada vez mais perversas.
GetOut!!

Se cuide! Faça terapia!

É comum ouvirmos que os negros são os piores racistas. Que se odeiam e tem baixa autoestima. Sinceramente, Brancos que t...
25/09/2025

É comum ouvirmos que os negros são os piores racistas. Que se odeiam e tem baixa autoestima.

Sinceramente, Brancos que tentam justificar o r4cism0 não merecem o seu tempo.

O ativo mais precioso da atualidade é tempo.

Não gaste o seu tempo explicando o óbvio pra quem não quer entender.

Deixe os brancos com suas branquices.

Não há mais desculpas para o desconforto da violência racial em nossos corpos.

Quem o promove violência, deve responder por isso e não quem a recebe.

Deixe esse tipo de gente pra lá.
Cuide de sua saúde mental.
E, faça terapia!

Nas lideranças, nos espaços de poder e, até mesmo, nas relações mais íntimas, a expectativa é que sejamos complacentes c...
24/09/2025

Nas lideranças, nos espaços de poder e, até mesmo, nas relações mais íntimas, a expectativa é que sejamos complacentes com todos.
Espera-se uma disponibilidade afetiva, de tempo, para as demandas e para servir que quase sempre ultrapassa os limites do razoável.
Se posicionar nesses espaços é quase sempre percebido como uma afronta e, dá-lhe retaliação.
Haja corpo pra aguentar tanta informação distorcida sobre nós.
E, Haja paciência também! 🙄
Se cuide! Faça terapia🌻

Você lutou muito e conseguiu conquistar um espaço e seus colegas de trabalho não celebraram.Você recebeu um prêmio ou um...
23/09/2025

Você lutou muito e conseguiu conquistar um espaço e seus colegas de trabalho não celebraram.

Você recebeu um prêmio ou uma promoção e não disseram nada.

Você postou e todos viram, mas ninguém curtiu ou comentou, mas quando te encontraram fizeram comentários sobre seu post de celebração, em tom de surpresa.

Não receber feedbacks positivos.
Esquecer de te convidar pro happy hour porque você nunca pode.
Não te chamar pros eventos que todos vão juntos e muitas outras coisas são exemplos simples de como o r4cism0 opera.

O objetivo é te manter fora do jogo. É não te integrar ao grupo. É a rejeição estratégica pra te deixar de fora.

O recado é: Você até pode ser tecnicamente bom, mas não pertence ao nosso grupo. Você não faz parte!

Isso é adoecedor e esse é o objetivo: te deixar fora do game, silenciosamente.

Preserve a sua saúde mental. E abaixe as expectativas em torno dessa gente.
Se cuide! Não se perca de si 😉

O Escravo que cuidou de Santos Dumont na sua Infância. No Museu de Dumont, cidade onde Alberto Santos Dumont viveu na ad...
19/09/2025

O Escravo que cuidou de Santos Dumont na sua Infância.

No Museu de Dumont, cidade onde Alberto Santos Dumont viveu na adolescência, no interior de São Paulo, existe uma foto do ano de 1936 do escravo liberto Manuel de Deus conhecido como "Mané de Deus", que cuidou do pequeno Alberto no período em que ele viveu na fazenda do pai em Ribeirão Preto, antes de ir estudar em Campinas e São Paulo. Mané de Deus está sentado ao lado dos irmãos de Santos Dumont.

Para trabalhar na Fazenda Arindeuva em 1883 o poderoso cafeicultor Henrique Honoré Dumont contratou imigrantes italianos, espanhóis, alemães, que substituiu a mão de obra escrava. Manuel de Deus, que trabalhou na Fazenda como Pajem da Família, hoje tem seu nome lembrado em uma rua do município

De acordo com Virgina Dumont, irmã de Alberto, Mané tinha muitas histórias sobre aquele menino franzino que ele havia vigiado por tantos anos: "Falava muito, era esperto, e bem se via que tinha jeito de inventor" Quinze dias depois da foto que o eternizou, o velho pajem faleceu, levando com ele as memórias que compartilhou com a família Dumont.

Na época em que Alberto viveu na região Mogiana, Ribeirão Preto já era conhecida por sua grande produção de café. Em 1936, Dona Virgínia, foi ver os pinheiros plantados por ela e seus irmãos. Era uma tradição de família: cada filho de Henrique Dumont plantava uma árvore dessa espécie para ser deixada para a posteridade. Mais tarde, foram todos ao encontro do centenário ex-escravo, Mané de Deus, que havia sido pajem do menino Dumont. Cego, alçou as mãos ao rosto de Dona Virgínia, chorando. - "Menina Virginia! Que Deus a abençoe!" - Balbuciou. Manuel de Deus faleceu em 1936 com cerca de 101 anos de idade, vivendo boa parte da sua vida na Fazenda dos Dumont.
Autor desconhecido.


Obs.: se souberem o @ da foto, marque nos comentários, por favor!

Inelegível e preso! Que pena! Tá é pouco😏
12/09/2025

Inelegível e preso!
Que pena!
Tá é pouco😏

No verão de 1919, conhecido como Red Summer, a violência racial espalhou-se como fogo pelos EUA. Multidões brancas ataca...
30/08/2025

No verão de 1919, conhecido como Red Summer, a violência racial espalhou-se como fogo pelos EUA. Multidões brancas atacavam comunidades negras, deixando linchamentos, incêndios e corpos nas ruas. Era um tempo de ódio transbordado, e também de resistência.

No meio desse caos, um poeta nascido na Jamaica levantou a voz com palavras que não pediam compaixão, mas dignidade. Claude McKay escreveu um soneto que não era arrependimento, mas desafio. Um grito que atravessou gerações e virou hino:

Se tivermos que morrer

Se temos que morrer, que não seja como os porcos.
Caçados e encurralados em um lugar ignominioso,
Enquanto à nossa volta os cães raivosos nos perseguem
zombando da nossa condenação.

Se tivermos que morrer, oh, que seja nobreza.
para que o nosso precioso sangue não seja derramado em vão;
então até os monstros que enfrentamos
serão forçados a nos honrar, mortos como estaremos.

Oh, irmãos! Temos de enfrentar o inimigo comum.
embora em menor número, sejamos corajosos
E a cada golpe mortal, mesmo que seja mil contra um,
Vamos arrancar uma vida antes de cair.

O que nos espera senão o túmulo aberto?
Como homens, enfrentaremos a matilha assassina e cobarde.
encurralados contra a parede, morrendo... mas lutando!

Estas linhas não foram um simples poema. Eles eram um manifesto de resistência. Um lembrete de que mesmo à beira da morte, a dignidade pode ser uma arma. McKay não ofereceu conforto, mas orgulho.

Seu soneto percorreu jornais, comícios e ruas, inspirando o Renascimento de Harlem e gerações que compreenderam que, mesmo quando o inimigo parece invencível, a última palavra pode ser nossa.

Claude McKay nos deixou uma verdade eterna: morrer é inevitável, mas a forma como a morte encara pode mudar o curso da história.

Obs.: se souberem o @ do autor, marque nos comentários, please!

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