18/05/2020
1.Medicamentos genéricos têm qualidade duvidosa
Não. É completamente errado relacionar custo à qualidade das substâncias utilizadas no medicamento. Até porque os princípios ativos são os mesmos, o que na prática quer dizer que os resultados que são garantidos pelo produto de marca também podem ser conseguidos com o medicamento genérico.
2. Os medicamentos genéricos podem substituir os produtos de marca
Sim. o que vale de verdade é o princípio ativo que é igual aos outros. Além disso, tem também a via e a dose farmacêutica que não mudam em nada. E antes de chegarem até você na hora da compra, os medicamentos genéricos passam por estudos clínicos feitos pela ANVISA, a agência que regula a qualidade desses produtos no Brasil.
3. Por não serem de marca, não é preciso apresentar receita médica para comprá-los
O controle rigoroso no momento da venda é o mesmo para todos os tipos de medicamentos. Os que chegam a ser vendidos sem prescrição médica tomam como base os medicamentos de referência que também não exigem receita.
4. A automedicação com os medicamentos genéricos é perigosa
Os te**es de bioequivalência realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são ainda mais exigentes porque, justamente, há essa preocupação com a eficácia do produto. Para que a mercadoria entre no mercado, após o registro do medicamento, a rigidez na avaliação é indispensável, tudo para evitar que qualquer falha prejudique a saúde do paciente.
5. A automedicação com os genéricos é perigosa
Assim como qualquer outro medicamento, os genéricos no país devem ser receitados por um profissional de saúde capacitado. Por isso, tire o máximo de dúvidas que puder durante a consulta médica e ao chegar à farmácia, peça mais orientações do farmacêutico. A automedicação é perigosa e é responsável pelo aparecimento de diversas complicações como cólicas, inflamações, viroses, febres, entre outros.