
02/08/2025
“Filhas de mães narcisistas: quando o amor adoece”
Você sabia que muitas mulheres crescem acreditando que são o problema…
Quando, na verdade, o que faltou foi cuidado, escuta e afeto genuíno?
Hoje eu quero falar com você — filha de uma mãe narcisista.
Talvez você nem soubesse que isso tinha nome. Mas sentia, no fundo da alma, que havia algo errado na forma como você foi criada.
Mães narcisistas não batem (necessariamente).
Mas ferem. Com palavras, com olhares, com manipulação.
Invalidam, controlam, te fazem duvidar da própria percepção.
Elas te dizem que te amam — e ao mesmo tempo, te culpam por tudo.
Você cresce achando que precisa ser perfeita pra ser aceita.
Faz mil cursos. Se dedica a tudo. Se anula nas relações.
E mesmo assim… nunca se sente suficiente.
É exaustivo.
A psicanálise nos ajuda a entender que esse tipo de vínculo é marcado por um profundo desamparo emocional primitivo.
Você não recebeu espelhamento saudável.
Você não pôde ser criança de verdade.
Você teve que se adaptar pra sobreviver — e isso tem um custo.
Mas eu quero te dizer: você pode romper esse ciclo.
O primeiro passo é nomear.
O segundo, se permitir sentir.
E o terceiro, construir uma nova forma de existir no mundo — mais leve, mais sua, mais livre.
Você não precisa mais se moldar para caber no amor de ninguém.
Você tem o direito de ser inteira, de errar, de descansar, de se amar.
Se esse tema toca você, f**a comigo por aqui.
Vamos juntas ressignif**ar o amor, o espelho, e a forma como você se enxerga.
—
Dra. Aline Fernanda de Camargo
Psicanalista Clínica | Dra. Aline Fernanda de Camargo
Psicanalista Clínica | CBPC 2022-1404
Mestre e Doutora em Psicanálise livre
Especialista em Psicopedagogia, saúde mental, Filosofia e Linguística
Autora e Educadora
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