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Psicóloga Nadini Brandão, Valinhos (2025)

27/10/2022

Eu não sei qual é a sua relação com a atividade física, se é que ela existe, mas a minha é cheia de idas e vindas.

Acho o máximo quem consegue ter disciplina pra mexer e cuidar do corpo com frequência, que insere a atividade física na agenda como compromisso inadiável, mas esta não sou eu. Pelo menos não ainda.

Nunca fui interessada em esportes, fugia das aulas de educação física e a asma, que deveria ser um motivo justificável pra que eu me mexesse, virava uma justif**ativa pra não fazer esforço físico. Lembro de ouvir do pneumologista aos 13 anos que eu deveria fazer natação, mas quase 20 anos depois eu ainda nem sei nadar.

Na adolescência comecei a fazer musculação, mas logo que a agenda começou a apertar, parei.

Desde então, sigo em idas e vindas. Experimentei treino funcional, crossfit, voltei pra musculação, parei na pandemia e desde o ano passado sigo tentando retomar.

Percebo que nos períodos de maior demanda no trabalho, com o cansaço, a primeira coisa a ser sacrif**ada é a bendita atividade física. “Amanhã eu faço”, repito com frequência.

Mas os dias vão passando, o cansaço continua, as dores aumentam, o corpo vai se enfraquecendo e o trabalho não abre espaço.

Não penso na atividade física como obrigação, mas como um cuidado importante, que por vezes é negligenciado.

A , que é fisioterapeuta e minha irmã, sempre diz que nosso corpo precisa de movimento. Eu sempre lembro meus clientes que a atividade física faz parte do cuidado à saúde mental - embora muita gente aposte todas as fichas apenas em medicamentos, a ação deles é limitada e precisa ser combinada com hábitos saudáveis.

Além disso, penso que para além da estética, preciso cuidar do meu corpo porque é nele que habito.

Quero ter fôlego para fazer as coisas hoje, mas também quero carregar meu(s) filho(s) no colo e poder brincar com ele(s); quero ter autonomia na velhice e me movimentar sem grandes problemas; quero facilitar a vida de quem talvez um dia precise cuidar de mim, porque nunca se sabe, né?!

Então f**a aqui meu convite pra que você também pense em como tem cuidado do seu corpo e de sua saúde.

25/10/2022

🔹Como fazer um contrato terapêutico? Deve ser escrito ou pode ser verbal?

🔹Como proceder em relação à quebra de sigilo em psicoterapia?

🔹Quais critérios devemos levar em consideração ao escolher uma abordagem na clínica?

🔹Podemos oferecer atendimento gratuito? De que forma?

Todas essas perguntas estão respondidas no curso Desvendando a Nova Resolução da Psicoterapia.

Se você é psicólogo e psicoterapeuta, precisa compreender o conteúdo da nova resolução e se adequar a ela.

O curso está dividido em 3 módulos nos quais contextualizo a resolução e o papel do CFP em relação à prática da psicoterapia, explico o conteúdo da resolução de forma detalhada e apresento as principais implicações deste novo documento para a nossa atuação como psis.

Você terá acesso às aulas gravadas, ao material de apoio e documentos do CFP e CRP relacionados à nova resolução, além de um certif**ado. Também poderá esclarecer as dúvidas diretamente comigo na plataforma.

Inscreva-se já!

07/09/2022

Se você atua ou pretende atuar na clínica, precisa conhecer e dominar a Resolução n° 13/2022 do CFP.

Ler e entender documentos desse tipo nem sempre é fácil, por isso decidi oferecer uma aula para destrinchar a Resolução da Psicoterapia, esclarecer as principais dúvidas e desfazer alguns mitos e mal entendidos que circulam por aí em torno do tema.

A aula será ao vivo pelo Zoom e terá emissão de certif**ado. Além disso, a gravação f**ará disponível, você receberá material de apoio e um bônus sobre divulgação ética de serviços psicológicos.

As inscrições estão abertas e o link para garantir sua vaga está na bio :)

Espero você!

……………………….
Profª Ma. Nadini Brandão de Sousa Takaki
CRP 06/117017

25/05/2022

[Dos stories pro feed]

Pedir uma prova fácil é duvidar da própria capacidade; como avaliadora, fazer uma prova fácil é duvidar da capacidade de quem será avaliado.

Experimente olhar pra situações desafiadoras como uma oportunidade de aprendizado e crescimento, não como uma ameaça.

Faz sentido pra você?

15/05/2022

Não é a voz da ansiedade, nem da sociedade, é uma voz interna que se comunica com a gente o tempo todo e nos aponta a direção certa.

Embora muitas vezes nos tornemos surdos diante dessa voz, é possível calar os ruídos que nos atrapalham e afinar nossos ouvidos para prestar atenção ao que nosso organismo nos diz.

Sabe aquele desconforto diante de uma situação que você não sabe nomear, não entende muito bem de onde vem? Ao invés de tentar abafá-lo ou questionar se há algo de errado com você que precisa ser corrigido, preste atenção ao que se passa em você; como a situação faz você se sentir? O que te diz?

Ouça as sensações ao invés dos pensamentos já conhecidos.

Ouvir-se desta forma não é fácil, pois não estamos acostumados. Ao contrário, somos estimulados a usar a razão e ignorar a sabedoria interna (aquilo que no senso comum chamaríamos de intuição). Também não tem nada a ver com agir de forma impulsiva ou desconsiderar o outro en suas atitudes. Essa voz costuma falar baixinho.

Quanto mais capaz de se ouvir, mais seguro de suas escolhas e mais confiante na vida você se torna.

————

Fonte: Gendlin, E. T. (2006). Focalização: uma via de acesso à sabedoria corporal. Editora Gaia.

02/05/2022

Às vezes você f**a muda, enquanto o barulho interno é ensurdecedor.

Às vezes a semente demora a germinar.

Às vezes a mudança é o que te faz brotar.

Seja qual for sua semente, desejo que ela encontre condições adequadas para florescer a seu tempo.

Boa semana. 🌱

29/03/2022

Esqueça a ideia absurda que se propaga por aí a respeito da tal “responsabilidade afetiva”. O termo se refere ao ato de assumir os próprios sentimentos e não tem nada a ver com ser responsável pelos sentimentos do outro.

Em outras palavras, a responsabilidade afetiva é uma atitude oposta à postura imatura de responsabilizar terceiros pelo que se sente.

Quando digo que alguém me irritou, por exemplo, estou responsabilizando essa pessoa pelos meus sentimentos; da mesma forma, quando me vejo responsável pelo que o outro sente, abafo meus sentimentos e anulo minhas necessidades.

Neste sentido, a ideia distorcida da responsabilidade afetiva apenas reforça a atitude imatura e pouco saudável de assumir uma responsabilidade que na verdade é do outro ou deixar de se responsabilizar por algo que cabe a você.

Temos como resultado a perda da autonomia de ambos e a abertura de um espaço enorme para cobranças, manipulação e dependência.

Como dizem, se organizarmos direitinho, dá pra cada um f**ar com o que é seu e todo mundo f**a feliz. Ou não. Afinal quem disse que precisamos ser felizes o tempo todo?

01/03/2022

✨✨

31/01/2022

A gente esquece que as coisas boas e importantes levam tempo.

Não o tempo da espera passiva, mas o tempo da (auto)preparação, da escolha do solo, do plantio, da rega, da busca pela melhor luz e mudança de lugar quando necessário…tempo do crescimento.

A gente se torna impaciente, se chateia e se entristece pela nossa “lerdeza”, pela demora em ser/aprender/fazer/ter isso ou aquilo.

Mas o processo está ali, acontecendo. Só não vemos porque estamos ocupados demais olhando para o que ainda falta, para quem ainda não somos.

Quem escolhe a clínica sabe bem do que estou falando. Não se esperam mudanças rápidas e milagrosas em 10 sessões. Da mesma forma, não se constrói uma carreira sólida como se prepara um miojo.

É preciso paciência, perseverança e muito trabalho interno para crescer e ajudar os outros a crescerem.

31/12/2021

Desde o ano passado tenho uma sensação estranha a respeito da passagem do tempo. Não separar muito bem que aconteceu em 2020 e o que aconteceu em 2021; parece tudo uma coisa só.

Mas a sensação que tenho é de que apesar (ou por causa) dos pesares, dificuldades e frustrações, foi um ano bom e de crescimento.

Sei que foi um ano duríssimo e sofrido para muita gente. Também me angustia pensar no futuro próximo, imaginar os rumos do nosso país em diversos aspectos…

Lido diariamente com sofrimento humano, me sinto impotente diante de tantas mazelas, dificuldades e injustiças que não estão sob meu controle. Meu trabalho é estar junto e ajudar as pessoas a atravessarem essas dificuldades mesmo quando elas acreditam não serem capazes.

Poder participar desse processo confirma minha convicção no potencial humano e renova minhas esperanças. Mas exige também muito autocuidado, por isso tenho prestado mais atenção em mim e no que preciso cuidar/modif**ar.

Há muito trabalho pela frente nesse sentido e assim seguirei: me aperfeiçoando e me cuidando.

Obrigada a você que esteve comigo durante esse ano. Desejo que seu novo ano seja cheio de boas oportunidades e afetos, assim como de força para enfrentar as dificuldades que certamente virão.

Que venha 2022!

12/12/2021

Amei nosso passeio e essa foto❤️

12/10/2021

Só queria saber onde recupero esse brilho nos cabelos 😅✨

Feliz dia das crianças! 💖

11/10/2021

Um breve passeio pelos stories de perfis de influencers ou profissionais que produzem conteúdo aqui no Instagram é suficiente para se deparar com perguntas do tipo “como lidar com…?”.

Surfando nessa onda, muita gente se propõe a vender soluções para diversas situações da vida: “livre-se da culpa”; “dê um basta na baixa autoestima”; “maternidade com leveza”(será que é possível?! 🤔), e por aí vai…

Até parece que a vida é uma série de problemas que precisam ser resolvidos: carreira, relacionamentos afetivos, amizades, maternidade, etc.

É como se para todas essas coisas houvesse um jeito de fazer que você precisa descobrir e aplicar para que sua vida melhore e você seja mais feliz.

E se, supostamente há solução para tudo, qual é a sensação de não ter as respostas ou de não conseguir colocá-las em prática? Arrisco dizer que envolve frustração, culpa, ansiedade…

Eu simplesmente não acredito que existam respostas simples ou genéricas para os problemas alheios (nem para os meus) porque tudo que vivemos envolve quem somos.

Existe um plano de fundo - que é a existência de cada um - que dá signif**ado a cada coisa que vivemos. Para ser dono(a) da própria vida você precisa se apropriar de quem é e não descobrir “a melhor maneira de…”, porque isso simplesmente não existe.

Aliás, você já parou pra pensar que nem tudo na vida tem solução? É simplesmente a vida acontecendo. Cabe a nós vivê-la; guiar nossas atitudes na direção mais satisfatória para nós e para os outros.

Como disse Kierkegaard, “A vida não é um problema a ser resolvido, mas uma realidade a ser experimentada”.

*o trecho acima é do capítulo “Pessoa ou Ciência? Um problema filosófico”, de Carl Rogers, publicado no livro “Tornar-se pessoa”

08/09/2021

Arrasta pro lado pra saber o que se espera de um processo terapêutico bem sucedido na Terapia Centrada no Cliente.

06/09/2021

Você tem a sensação de que está “f**ando pra trás” por não ter um perfil onde compartilha conteúdos de psicologia?

Tenho me surpreendido ao ouvir relatos de alunos que estão se sentindo dessa maneira e sendo estimulados (ou pressionados) por parentes e amigos a criar um perfil aqui voltado à produção de conteúdo de Psicologia. São alunos que ainda tem alguns semestres pela frente e muitas coisas a vivenciar, mas já se sentem perdendo tempo e correndo o risco de começarem atrasados.

Lembro que em 2014, quando ouvi pela primeira vez sobre a possibilidade de usarmos as redes sociais e a internet para compartilhar conteúdos psicoeducativos, a reação das pessoas costumava ser de estranhamento e de contrariedade. “Psicólogos sérios não se prestam a isso”, era o pensamento mais comum.

Hoje a situação parece ter se invertido e a presença digital tornou-se quase uma obrigação que precisa ser cumprida o quanto antes.

Longe dos extremos, como já disse outras vezes, enxergo isso aqui como um meio de comunicação. E como toda comunicação pressupõe a existência de uma mensagem, a pergunta principal não deveria ser “devo/quero ter um perfil sobre psicologia?”, mas sim “tenho algo a comunicar às pessoas?”.

Sugiro que você resista à tentação de responder a essa questão de forma impulsiva e dedique tempo suficiente a essa reflexão. Digo isso porque muita gente bem intencionada acaba caindo na armadilha de conteúdos simplistas, que mais se aproximam da autoajuda e do senso comum do que da Psicologia.

O discurso dos marketeiros é persuasivo e toca em pontos sensíveis ao argumentar sobre a necessidade urgente de você começar a se expor aqui e “construir sua autoridade”.

Mas eu levanto a bandeira do bom senso e te convido a questionar: você tem conhecimento suficiente para discernir sobre a qualidade de um conteúdo? Tem responsabilidade pelo que diz? Pensa em como suas palavras podem chegar a diferentes pessoas? Tem ciência dos riscos? Como se sente se expondo aqui? Faz sentido pra você?

Reflita sobre essas questões antes de aderir a algo simplesmente porque todos estão fazendo. Não há nada melhor do que ser dono de suas escolhas. 😉

28/08/2021

A vida é muito melhor com a companhia deles ❤️

27/08/2021

Ontem pedi que vocês me contassem como a psicologia e o trabalho de algum psicólogo fez a diferença em sua vida e aí estão as respostas.

Essa é uma pequena amostra do impacto da psicologia na vida de alguém.

Em minha experiência pessoal também vivi muitos desses impactos e fui transformada pela presença de profissionais comprometidos com a dignidade humana.

Com a ajuda de seres humanos incríveis, hoje tenho uma vida feliz e signif**ativa. Hoje me comprometo a passar isso adiante em cada lugar que eu estiver, porque o que é bom precisa ser multiplicado e propagado.

Me sinto muito privilegiada de estar cercada de gente que tem esse mesmo propósito e se desdobra pra tornar o mundo um lugar melhor. Ter psicólogos como colegas e amigos é inspirador! Não sei se outras profissões tem esse mesmo privilégio rsrs…

Minha profunda admiração e agradecimento aos que construíram a psicologia até aqui. Obrigada por partilharem dessa jornada comigo!

17/08/2021

Pandora em: Larga essa tese, mamãe

Alguém sabe como lidar com tanta fofura? Preciso de umas dicas porque não dou conta 😅.

Psicóloga Nadini Brandão