
05/12/2024
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Na reabilitação oral pós ressecção segmentar da mandíbula por neoplasias malignas, entre diversas opções, podemos utilizar uma placa de titânio 2.4. Diversas variáveis contribuem para um desfecho satisfatório nestas situações. Neste caso, os colegas que operaram um condrossarcoma mandibular em 2018 escolheram esta alternativa. Em março de 2023 a paciente escutou um estralo ao mastigar e constatou-se a quebra da placa original. Fizemos a troca da mesma há 5 meses e durante o procedimento constamos que não havia acontecido a osteointegração da placa em nenhuma de suas extremidades e mesmo os parafusos utilizados, todos eles, saíram com relativa facilidade. Muitas vezes já observamos placas de reconstrução colocadas sem observar o detalhe da manutenção do perfeito contato oclusal dos dentes residuais. Isto, somado ao esforço mastigatório precoce pós operatório, acarreta uma força inadequada sobre placa e parafusos, resultando em osteointegração insuficiente e, ao final, na fratura ou extrusão da mesma. Mesmo que a placa esteja perfeitamente osteointegrada, é preciso que o paciente entenda os limites que sua presença induz nas características do alimento que ele poderá mastigar. Da mesma maneira, o profissional que adaptará uma prótese removível deve se esmerar para que a pressão exercida por esta prótese se divida o mais harmoniosamente possível entre os dentes próximos e toda a extensão da placa. 🚫 Esta publicação tem caráter acadêmico e científico informativo e não deve ser utilizada para autodiagnóstico, autotratamento ou automedicação. Consulte sempre seu médico.