Renata Lela Psicóloga

Renata Lela Psicóloga Psicóloga especialista Infância Adolescência. Educadora Parental/ Disciplina Positiva pela PDA/ USA. Coautora de livros e ebooks na área da Orientação de Pais.

Psicóloga Especialista em Cognitivo Comportamental/ Infância e Adolescência. Educadora Parental em Disciplina Positiva e Facilitadora do Programa Educação Emocional Positiva e do Programa Ciranda.

Atender adolescentes é um exercício de presença, paciência e leitura afetiva.É praticamente entrar em um mundo que muita...
10/07/2025

Atender adolescentes é um exercício de presença, paciência e leitura afetiva.

É praticamente entrar em um mundo que muitas vezes, vamos encontrar bem fechado e resistente e conseguir ir abrindo aos poucos as portas para entrarmos.

Quem vê de fora acha que “ele nem fala muito”.

Mas quem está ali sabe que…quando ele te olha nos olhos e diz “talvez", aquilo vale mais que mil palavras e pode ser que ali já more uma vitória, uma mudança ou uma brecha em uma porta que até então, antes, estava muito fechada.

Psicólogo de adolescente sabe: a linguagem é outra, definitivamente...e não é só pelas gírias, mas é pela forma como nós conseguimos nos conectar, com paciência, técnica, ética e sensibilidade.

Mas quando conseguimos, a conexão é profunda e transformadora!

E é muito lindo ver através dos olhos deles, as transformações acontecerem!

Você também por aí é apaixonada por atender adolescentes?

Eu amo! Apesar dos desafios, adoro meu trabalho com eles!

Pré-adolescente falando em namoro e crush? Namorar com 11, 12 anos?O "namoro" nessa idade pode ter mais a ver com identi...
03/07/2025

Pré-adolescente falando em namoro e crush? Namorar com 11, 12 anos?

O "namoro" nessa idade pode ter mais a ver com identif**ação social, pressão dos colegas, apressar ciclos e momentos do que de fato com vínculo real

O melhor que o adulto pode fazer nessa fase é:

- Não ridicularizar;
- Não incentivar relações para as quais eles não estão prontos ainda;
- E principalmente aproveitar a oportunidade e o momento e abrir espaço para conversar, escutar e orientar.

Nessa idade, o cérebro ainda está muito imaturo para estabelecer esse uma relação afetiva nesse nível, como um namoro.

Quando existe um vínculo como o namoro, existe uma responsabilidade, um comprometimento, uma entrega que o pré- adolescente ainda não está preparado para realizar da maneira correta.

Interesse não quer dizer que eles tenham maturidade para a experiência, mas pode sim funcionar como uma porta sempre aberta ao diálogo!

Concordam?

O que vocês pensam sobre o assunto?

Enviem para alguém que vocês entendam que pode se beneficiar dessas orientações!



De repente, aquele pré-adolescente que ainda brincava ontem de lego, carrinhos e bonecas, hoje só fala em “crush”, “f**a...
02/07/2025

De repente, aquele pré-adolescente que ainda brincava ontem de lego, carrinhos e bonecas, hoje só fala em “crush”, “f**ar” e em quem está “namorando” na escola.

E muitos pais se perguntam: “Será que isso é normal? Tá cedo demais?”

A verdade é que a entrada da puberdade traz muitas mudanças — físicas, emocionais e sociais.

E o interesse amoroso, ou pelo menos a ideia dele, começa a surgir como forma de pertencimento, curiosidade e expressão da identidade.

Cabe a nós acolher sem romantizar, orientar sem julgar e oferecer um espaço seguro para que esse novo universo seja construído com afeto, consciência e respeito.

Falar sobre crush ou sobre namoro, não quer dizer que eles já tenham maturidade para tal.

Nessa idade, vale orientar, conversar e acolher dúvidas, mas limites também são importantes.

Tudo tem a hora e o momento certo para acontecer e com um cérebro ainda tão precoce, com certeza, ainda não é a hora para namoro.

Concordam?!

Amanhã, trago um outro post com mais orientações, mas aproveita e me conta já viveu essa fase com seu filho ou paciente? Como está esse interesse por aí?!

Muitos pais perguntam:“Mas e se eu estiver fazendo algo errado?”A resposta não é sobre culpa — é sobre presença.É sobre ...
26/06/2025

Muitos pais perguntam:
“Mas e se eu estiver fazendo algo errado?”

A resposta não é sobre culpa — é sobre presença.

É sobre como o modo que você se envolve pode fazer toda a diferença no processo terapêutico do seu filho.

Estar junto com respeito signif**a:
🧡 não forçar conversas, mas estar disponível para elas;
🧡 não tentar controlar o que acontece na terapia, mas confiar que há um processo em curso;
🧡 não exigir resultados imediatos, mas reconhecer pequenos avanços com carinho.

Quando os pais se envolvem dessa forma, algo muda.

O adolescente percebe que não precisa esconder quem é para ser aceito.

Ele sente que pode crescer com apoio — não com cobrança.

E os pais, por sua vez, descobrem um novo jeito de se relacionar: com mais abertura, mais empatia e mais verdade.

Porque quando o vínculo se reconstrói com respeito, todos saem mais fortes.

Concordam?

A psicoterapia do adolescente pode ser uma oportunidade de mudança coletiva! Para todos da família!

Salve por aí para quando precisar de um ânimo ou envie para alguém que você acredita que pode se beneficiar desse post!

É comum escutar frases como “já tem namoradinho?” ou “eles vão casar quando crescer!”, muitas vezes ditas com afeto e se...
12/06/2025

É comum escutar frases como “já tem namoradinho?” ou “eles vão casar quando crescer!”, muitas vezes ditas com afeto e sem nenhuma má intenção.

Mas quando a gente antecipa o mundo adulto para as crianças, mesmo em forma de brincadeira, podemos colocar sobre elas expectativas e sentimentos para os quais ainda não estão prontas.

Criança precisa de tempo, espaço e liberdade para brincar, descobrir o mundo, aprender a se relacionar e desenvolver sua identidade.

O amor que protege a infância é aquele que respeita o tempo de crescer.

Vamos lembrar que:
Criança não namora. Nem de brincadeira!

Nem que seja em histórias e imaginação!

Apesar de ser do senso comum as falas sobre namoro, namoradinho ou algo do tipo, isso não pertence à infância, mas sim a outras fases do desenvolvimento no seu devido momento e tempo.

Vamos juntos cuidar da infância com mais consciência e amor, mas um amor que é próprio e característico da infância!



Tem dias que a gente sai da sessão com o coração apertado.A dor do outro nos toca, nos atravessa, nos humaniza.E isso é ...
12/06/2025

Tem dias que a gente sai da sessão com o coração apertado.

A dor do outro nos toca, nos atravessa, nos humaniza.

E isso é bonito. É verdadeiro. E com crianças e adolescentes que são serem ainda em construção, isso pode ser ainda mais intenso, puro e afetivo.

Mas não é por sentir que a gente precisa se perder.

Na psicoterapia, o vínculo é essencial.

Mas é justamente o limite ético que transforma esse vínculo em um espaço seguro — e não em uma confusão de afetos.

Empatia não é carregar o outro no colo. É andar ao lado.

Com escuta, com presença, com humanidade… e também com contorno, com técnica, com limite.

Porque quando o psicólogo se dissolve na dor do outro, ele já não consegue sustentar.

E quando ele se ausenta demais para se proteger, o vínculo esfria.

A potência está no meio do caminho: conectar sem ultrapassar.

Acolher sem carregar.

Cuidar sem invadir. Acolher e auxiliar respeitando os papéis de cada um no processo, inclusive e principalmente o papel dos pais e do próprio paciente em si.

Ser psicólogo é, todos os dias, esse exercício delicado de ser humano com responsabilidade, ética, compromisso, comprometimento e muita ciência, não deixando de lado, talvez um dos maiores requisitos da nossa profissão...a empatia!

Arraiá é brincadeira, sim…Mas também é crescimento emocional!Enquanto a gente prepara a roupinha xadrez, decora a escola...
09/06/2025

Arraiá é brincadeira, sim…

Mas também é crescimento emocional!

Enquanto a gente prepara a roupinha xadrez, decora a escola e ensaia a quadrilha, as crianças estão aprendendo MUITO mais do que parece:

Estão aprendendo a dançar junto, a combinar os passos, a esperar o outro.

A perder e ganhar com leveza nas brincadeiras.

A vencer a timidez e lidar com a vergonha, nas danças e nas exposições.

A entender que fazem parte de algo maior — uma comunidade, uma cultura, uma história.

Tudo isso… entre uma pipoca e outra e com cheirinho bom de muitos comes e bebes.

Porque as festas populares também são espaços de desenvolvimento.

E a festa junina, com toda sua alegria e tradição, ensina com leveza aquilo que a vida cobra com seriedade depois: conviver, respeitar, se colocar, se divertir…e pertencer.

Que a gente nunca subestime o quanto uma festinha na escola pode impactar na formação emocional de uma criança!

E se você, assim como eu, também ama uma festa junina, então, vamos aproveitar o mês para escolher várias delas por aí e matar a vontade!

🔥

Adolescência não é fácil — nem para quem vive, nem para quem cuida.É uma fase de muitas mudanças, intensidade nas emoçõe...
06/06/2025

Adolescência não é fácil — nem para quem vive, nem para quem cuida.

É uma fase de muitas mudanças, intensidade nas emoções e, muitas vezes, um certo distanciamento dos pais, o que é bem característico e até faz parte do desenvolvimento do adolescente de forma integral.

E é exatamente aí que a psicoterapia pode fazer toda a diferença.

Ela pode ser um espaço onde o adolescente pode se ouvir com mais calma, entender o que sente, organizar as próprias ideias e encontrar novas formas de lidar com os desafios dessa etapa.

É onde o adolescente pode ser escutado sem julgamento, com liberdade e, ao mesmo tempo, com responsabilidade.

É onde ele pode falar sobre aquilo que não consegue dizer em casa — e, com o tempo, ganhar força para começar a dizer, com o auxílio e a mediação que fazemos em conjunto com os pais.

A psicoterapia não afasta os pais.

Ao contrário: ela ajuda a reaproximar com mais consciência, menos conflito e mais conexão.

Se você sente que seu filho adolescente está mais isolado, confuso, irritado ou sobrecarregado… saiba que buscar ajuda não é sinal de falha na sua educação, mas sim um fator de proteção que f**ará para o futuro dele.

É um gesto de amor.

Em minha Clínica eu e minha equipe, estamos preparados para receber os adolescentes e auxiliá-los com ciência, profissionalismo, ética e muito afeto!

Venha conhecer nosso trabalho!

Nem todo mundo vê.Mas depois que a sessão termina, às vezes, f**a uma inquietação aqui dentro.F**a a história que mexeu ...
01/06/2025

Nem todo mundo vê.

Mas depois que a sessão termina, às vezes, f**a uma inquietação aqui dentro.

F**a a história que mexeu comigo.

F**am a dúvida sobre o caminho mais cuidadoso e os questionamentos sobre o caminho utilizado, se ele de fato, foi o melhor.

F**a o desejo genuíno de ajudar — mesmo quando sabemos que o tempo da dor não é o nosso.

A gente também sente. Eu também sinto.

Mesmo com técnica, mesmo com experiência, mesmo com limites.

E tudo bem sentir.

O que não dá é ignorar esse sentimento e seguir como se fosse "normal".

Psicólogo também precisa de espaço para se escutar.

Precisa da sua própria psicoterapia, supervisão, rede de apoio, pausas...

Não são opcionais. São fundamentais.

Porque cuidar do outro exige, antes de tudo, saber cuidar de si.

E isso também é parte do nosso compromisso ético com quem atravessa a porta do nosso consultório todos os dias.

Para todos os psicólogos que seguem sentindo, cuidando e sendo casa para tantas histórias: vocês não estão sozinhos.

Estamos juntos nesse caminho que não precisa ser solitário.

Você concorda?

Também sente da mesma forma?

Mãe, pai… eu tô sofrendo, mas não sei dizer o que está acontecendo comigo!Nem sempre a dor aparece em palavras, principa...
29/05/2025

Mãe, pai… eu tô sofrendo, mas não sei dizer o que está acontecendo comigo!

Nem sempre a dor aparece em palavras, principalmente nas crianças.

Às vezes, ela aparece em birras que aumentaram, no medo que surgiu do nada, no choro antes de dormir, no silêncio repentino ou no rendimento escolar que caiu.

A infância também tem angústias — só que nem sempre sabemos e conseguimos enxergá-las.

A psicoterapia infantil é um espaço onde a criança pode ser entendida para além do comportamento.

É onde ela aprende a nomear o que sente, a entender o que vive e a desenvolver recursos para lidar melhor com os sentimentos dela, com as pessoas e com todo o mundo que a cerca.

É também um espaço para os pais, onde há escuta, orientação e parceria.

Buscar ajuda psicológica para uma criança é um ato de cuidado, de amor e de coragem.

Porque crescer com apoio emocional faz toda a diferença e é fator de proteção para transtornos emocionais que podem acontecer na adolescência e na idade adulta.

Por aqui, na Clínica Conduzindo Estrelas, temos um time de profissionais que está super preparado para realizar o atendimento infantil com todo conhecimento, ciência, suporte, acolhimento e dedicação.

Somos especialistas nisso! Venha nos conhecer!

Ser psicólogo de adolescente é mergulhar em um universo onde "tá tudo bem" ou "normal" podem signif**ar qualquer coisa, ...
27/05/2025

Ser psicólogo de adolescente é mergulhar em um universo onde "tá tudo bem" ou "normal" podem signif**ar qualquer coisa, menos que tá tudo bem de fato ou que está normal.

É entrar numa sessão onde o silêncio parece interminável ou as caras e bocas parecem ter um estoque para além da conta.

Mas do nada, vem uma pergunta existencial do tipo "Você acredita em destino ou tudo é consequência dos nossos traumas?"

É lidar com olhares desconfiados, respostas monossilábicas, piadas internas que você não entende (mas ri junto), aprender gírias, assitir séries e filmes do momento, saber de todas as fofocas que estão em alta nas redes sociais e ao mesmo tempo, ter momentos tão profundos que até você se emociona.

É segurar as crises, respeitar os espaços, dar nomes aos sentimentos e ser chamado de “diferente dos outros adultos” como um baita elogio.

E mesmo quando eles dizem que não precisam da gente, eles voltam e retornam e voltam de novo.

Vamos ganhando cada vez mais espaço na vida deles e auxiliando a transformar as dificuldades e construir a identidade de quem eles serão!

Porque no fundo, eles só querem alguém que escute sem julgamento e que fique — mesmo quando eles testam todos os limites.

Somos quem segura a montanha-russa emocional da adolescência com escuta, técnica, ciência e muito coração.

Quem está nessa comigo?

Teve algo que esqueci de colocar na lista do post?



A cada dia, novidades das mais absurdas fazem parte das notícias que temos visto.Tem horas que eu mesmo leio mais de 2 v...
22/05/2025

A cada dia, novidades das mais absurdas fazem parte das notícias que temos visto.

Tem horas que eu mesmo leio mais de 2 vezes a mesma notícia, para ter certeza de que estou lendo algo que é real de verdade.

Tem sido difícil acompanhar tudo, tem dias que o cansaço bate e parece que a gente foi drenado junto com tantos absurdos.

Mas, eu não escolhi ser psicóloga por acaso.

Escolhi por propósito e por que desde muito cedo, eu tinha um ideal de que faria algo para conseguir transformar o mundo em um lugar melhor.

E eu penso que nós nunca tivemos tantas oportunidades como a gente vem tendo de trabalhar para transformarmos o mundo, cada um de nós, da sua maneira, mas fazendo um pouquinho.

A psicologia nunca foi tão requisitada e da forma como o mundo tem caminhado, nós psicólogos, vamos ter sempre muito trabalho e penso que será necessário um exército de nós...muito bem preparados para conseguir dar conta de tudo o que a gente vem vivendo.

Então, vamos nos cuidar, nos priorizar!

Estar com a nossa saúde mental em dia para acolher e auxiliar a saúde mental daqueles que nos procuram!

E que tenhamos muita força e sabedoria para seguirmos 🙏🏼😍

E vocês, também tem percebido tudo isso?

O que pensam de tudo que a gente tem vivido?




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