31/12/2024
Meu avô paterno dizia que quando eu era criança chorava muito quando me despedia do ano velho. Acho que desde sempre eu tentava “agarrar”ter controle das situações e existir no que já era conhecido, minimamente seguro na construção da minha cabecinha falante. E nessa de manter o ano velho, passaram pelo menos mais uns 32 anos novos e em cada um deles eu chorei me despedindo com apego do ano anterior. A verdade é que depois tantos anos eu finalmente entendi que não adianta tentar manter a permanência do ano que passou, a graça disso é que aprendi e sigo aprendendo a respeitar a impermanência das coisas, porque a única certeza da vida é que tudo muda, e felizmente muda. 2025 te espero com amor e vontade.