25/06/2025
🧠Nos primeiros anos de vida, o cérebro da criança está em pleno desenvolvimento. Nessa fase, a parte responsável por organizar memórias com contexto, tempo e palavras — o hipocampo — ainda está imatura. Já a amígdala, uma estrutura ligada às emoções e à detecção de ameaças, está mais ativa e desenvolvida.
Isso significa que as experiências vividas nos primeiros anos de vida são registradas, principalmente, de forma emocional e corporal. Essas memórias ficam arquivadas na amígdala, em forma de sensações: medo, segurança, aconchego, abandono, rejeição, etc.
📌Por isso, na vida adulta, é comum que determinadas situações ativem respostas emocionais intensas — como ansiedade, desamparo, raiva ou tristeza — sem uma causa consciente aparente. Frequentemente, essas reações são respostas automáticas mediadas por memórias emocionais que permanecem ativas mesmo na ausência de uma lembrança narrativa ou consciente do evento original.
Compreender como o cérebro armazena as primeiras experiências nos ajuda a entender por que certas emoções parecem "desproporcionais" na vida adulta. A psicoterapia oferece um espaço seguro para acessar, reconhecer e ressignificar essas memórias 💛