25/02/2025
Eu não lembro de 1 dia da minha vida, sem que eu tivesse um cachorro pra amar, e espero nunca ter.
Ontem foi um dia pra digerir, pra aceitar que a finitude é pra todos, e para os cães não seria diferente.
Eu sei que foram quase 13 anos bem vividos, bem aproveitados, muito muito amada.
Ela praticamente foi universitária, conviveu com muitos, curtiu festas na sua infância e adolescência.
Depois, quando adulta, começou a levar a vida mais a sério, e foi cuidar de uma empresa de ônibus e logo em seguida resolveu ser mãe de família.
Se apaixonou pelo guarda e tiveram filhos lindos.
Foi uma ótima mãe, ensinou seus filhos principalmente respeito, aí deles se passassem dos limites com ela nas brincadeiras, mas já dava um corretivo na hora. E mostrava que tinha gerência nessa família.
Mas o caminhão de lixo, esse ela tinha raiva, mesmo na sua velhice até pouco a tempo atrás, quando ouvia ele longe vindo, mesmo manca e de vagar ela ia esbravejar.
Matar galinhas era sua melhor habilidade.
Mas era só chegar e dizer: Nega, o que você fez?
Ela vinha, deitava e virava a barriga pra cima como se pedisse perdão.
E quem conhece a Tequila, sabe que toda essa história é verdade e em cada detalhe.
Uma rottweiler que mais parecia um poodle.
Eu nunca vou me acostumar com isso, mesmo sabendo que a finitude é pra todos, mesmo sabendo que fizemos tudo por ela sempre.
Te amamos Tequila