Psicólogo Paulo Cesar

Psicólogo Paulo Cesar Psicoterapeuta de Adolescentes, Adultos e Casais Psicoterapeuta de Adolescentes, Adultos, Casais e Gestantes. Av.

Onze de Junho 160, V Clementino, próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz

Psicólogo clínico de adolescentes, adultos e pais.Atendimento online e presencial (Vila Mariana – SP, SP).Abordagem huma...
28/06/2025

Psicólogo clínico de adolescentes, adultos e pais.
Atendimento online e presencial (Vila Mariana – SP, SP).
Abordagem humanista existencial, com influência da Psicologia Analítica, Relacional e Budista.

Atuo com:
– Ansiedade, depressão e conflitos emocionais
– Sexualidade e relacionamentos
– Questões existenciais e espirituais
– Orientação para pais de filhos adolescentes ou adultos
– Casais em Reprodução Assistida

Também sou autor de livros e artigos sobre psicologia e comportamento.
Se você busca acolhimento, clareza e transformação, estou aqui para caminhar ao seu lado.

Saiba mais: www.psipaulocesar.psc.br

08/12/2024
VOCÊ É DETERMINADO E TENAZ OU CAÓTICO E INDISCIPLINADO?TENACIDADE É A CHAVE DO DESENVOLVIMENTO PESSOALSempre escrevo a r...
18/06/2024

VOCÊ É DETERMINADO E TENAZ OU CAÓTICO E INDISCIPLINADO?

TENACIDADE É A CHAVE DO DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Sempre escrevo a respeito de psicologia, mas poucas vezes escrevi pensando nos meus filhos e netos. Por isso, vou direcionar esse artigo a eles, pedindo as devidas escusas caso sintam algum tom paternal e conselheiro. Considerem, contudo, a minha alegria e o gesto de muito amor escrever um artigo que pode ajudá-los e aos demais leitores em seus desenvolvimentos pessoais.

A proposta deste artigo é reforçar a aceitação de que é sempre possível a melhorar a consciência e a própria identidade, desenvolver talentos e potencial, construir capital humano e facilitar a empregabilidade, além de melhorar a qualidade de vida e contribuir para a realização de sonhos e aspirações.

É um processo que corre ao longo da vida e é uma maneira infalível para as pessoas avaliarem suas habilidades e qualidades, considerarem seus objetivos na vida e estabelecerem objetivos para que possam realizar e maximizar seu potencial. O desenvolvimento (ou crescimento) pessoal pode ser aplicado a vários aspectos da vida de qualquer pessoa. O significado subjacente desse termo se resume à autoconsciência de um indivíduo e à sua autoaceitação. No entanto, muitas pessoas tendem a ser resistentes às mudanças em relação as suas habilidades e perspectivas, o que cria menos oportunidades significativas para que alcancem um desenvolvimento pessoal positivo.

Na realidade, nós humanos não aceitamos que a resistência à mudança seja apenas uma escolha individual e exclusiva, o que me faz pensar que as pessoas não possuem ampla consciência de que tem um grande poder sobre as próprias ações. Devo então deixar claro que quanto mais resistirmos às oportunidades de nos desenvolvermos, mais permaneceremos presos às nossas existências e emoções atuais. A resistência nos afeta fortemente, pois nos leva a descartar o momento imediato em que nos encontramos, e, assim, evitamos alterar as circunstâncias para melhorar. Devemos, por outro lado, comprometermo-nos a evitar o máximo de resistência possível e a tirarmos o extremo proveito da tenacidade dentro de nós. Em todas as ações que realizamos, a determinação e a tenacidade têm que ser os aspectos que nos fortalece e contribui para alcançarmos os nossos objetivos.

Tenacidade é definida como uma determinação persistente. É considerado um bom traço de caráter, uma vez que um indivíduo tenaz tem maiores probabilidade de alcançar uma meta que ele estabeleceu para si próprio, apesar das dificuldades encontradas no percurso para atingir essa meta.

Para muitos, as exigências do ensino superior são os maiores desafios que já enfrentaram. Diariamente, os alunos são expostos a uma grande quantidade de novas ideias as quais precisam entender rapidamente para cumprirem prazos impostos pela faculdade. Esse processo é ainda mais difícil devido a conflitos de horário com trabalho, dificuldades financeiras e outros problemas pessoais. Muitos estudantes ficam impressionados com tudo, mas todos os anos as pessoas se formam, enquanto outras abandonam os estudos. Na maioria dos casos, há apenas uma coisa que separa aqueles que se formam daqueles que abandonam a escola: essa coisa é a tenacidade, a determinação, uma qualidade encontrada em todas as pessoas que obtêm sucesso e garante benefícios mesmo em caso de falha. É o impulso dentro das pessoas que as impede de desistir, um poder interno que permite evitar a resistência, possibilitando a conclusão de que as pessoas com esse caráter têm realmente maiores chances de ter sucesso.

Aqueles que têm caráter tenaz e determinado não desistem quando confrontados com obstáculos ou quando fracassam. Num jogo ou na vida, a tenacidade quer vencer e a pessoa adota como crença a frase "o fracasso não é uma opção”. É uma pessoa quer ser conhecida como possuidora de elevada força de vontade, determinação ou persistência, logo, para si, a tenacidade continua sendo a chave do sucesso. Ela empurra os limites de um lado para outro ou além, porque não aceita nada menos que o melhor. No final, os tenazes vencerão (ou se esgotarão tentando), mas pelo simples fato de se esforçarem conscientemente e darem tudo de si, experimentarão o desenvolvimento pessoal.

A vida nos ensina muitas lições. Ela pode nos levar por um caminho acidentado e, às vezes, até nos pega de surpresa. Se a tenacidade não for considerada como um aspecto importante do caráter de um indivíduo, é necessário que, então, em primeiro lugar, ele defina um objetivo específico. Em seguida, deve tomar medidas para atingir esse objetivo e, posteriormente, perceber se o que está sendo feito está funcionando ou não. Um indivíduo deve permanecer persistente na adaptação constante de sua abordagem até que sua meta seja alcançada, claro que sempre não permitindo que a resistência interfira na consecução de sua meta.

O valor da tenacidade é provado repetidamente em várias histórias de sucesso. Só essa informação já é o bastante para que vocês nunca permitam que a resistência afete suas ações para alcançar objetivos pessoais. É a sua tenacidade lhe colocará ao alcance do que luta.

Por fim, gostaria de lhes dizer que o nível de tenacidade de uma pessoa determina o nível de sucesso que se alcança na vida, podendo assim afetar o grau de felicidade alcançada. Seja por causa da fé, amor ou um profundo senso de propósito, as pessoas que têm tenazes e determinadas viverão uma vida mais gratificante do que aquelas que desmoronam a cada obstáculo e também do que aqueles que resistem às mudanças. Através do meu próprio desenvolvimento pessoal, aprendi a ser tenaz e, com isso, adotei como um dos meus lemas pessoais que o primeiro passo para uma segunda chance é “me levantar” e iniciar de novo, ou seja, “sacodir a poeira e voltar ao caminho esburacado da vida. Infelizmente uma segunda chance pode não acontecer se a gente resistir, desistir ou deixar de permanecer continuamente determinado quanto aos nossos objetivos.

Um abraço,
Psicólogo Paulo Cesar
www.psipaulocesar.psc.br

SUA FAMÍLIA É “DISFUNCIONAL”?Noções básicas sobre padrões disfuncionais de relacionamento na família.Não é incomum as pe...
13/06/2024

SUA FAMÍLIA É “DISFUNCIONAL”?
Noções básicas sobre padrões disfuncionais de relacionamento na família.

Não é incomum as pessoas usarem a palavra "disfuncional" ao se referirem às famílias que, infelizmente, apresentam determinados problemas psicológicos que necessitam algum ajuste; mas, será que todos sabemos, afinal, o que é uma família funcional?
A resposta a essa questão deve, antes, apresentar os 3 pilares do que seria uma "família funcional", que são os seguintes:
1. A família funcional incentiva o crescimento ideal de todos os seus membros e oferece um espaço seguro onde os indivíduos podem mais ou menos ser eles mesmos. As famílias promovem o senso de unidade e pertencimento (o "nós"), respeitando a separação e a diferença de membros individuais (o "eu").
2. Os pais fazem e aplicam regras que orientam o comportamento da criança, mas não regulam a sua vida emocional e intelectual. Os membros individuais da família sentem-se à vontade para compartilhar seus pensamentos e sentimentos sobre assuntos emocionalmente carregados, sem dizer aos outros o que pensar e sentir e sem ficar muito nervoso com as diferenças.
3. Os pais são calmamente conectados à sua própria família de origem e nenhum membro da família precisa negar ou silenciar um aspecto importante do eu para pertencer e ser ouvido.
As condições acima caracterizam a família ideal, porém, essa não é a realidade!
Confesso que em minha longa jornada de prática clínica, ainda não conheci essa família.
Embora a expressão “família disfuncional” seja usada na cultura popular, os profissionais de saúde mental a definem como aquela onde as relações entre os membros da família não são propícias à saúde emocional e física. Abuso sexual ou físico, dependência de álcool e dr**as, problemas de delinquência e comportamento, distúrbios alimentares e agressões extremas são algumas condições comumente associadas a relacionamentos familiares disfuncionais. É um conceito baseado numa abordagem sistêmica para diagnóstico e tratamento em saúde mental, onde os sintomas do indivíduo são vistos no contexto de relacionamentos com outros indivíduos e grupos, e não como problemas exclusivos do cliente.
Não existe uma definição estrita de "família disfuncional" e, especialmente no uso popular, o termo tende a ser uma regra para muitos distúrbios relacionais diferentes que ocorrem dentro do sistema familiar e de seus subsistemas (pais, filhos...). Os psicólogos e psiquiatras reconhecem, cada vez mais a terapia familiar e de casais (além da psicoterapia individual - sempre necessária nesses casos) como métodos eficazes de tratamento de diversos distúrbios psicológicos, especialmente quando as crianças estão envolvidas.
Podemos observar comportamentos bem típicos de "famílias disfuncionais". Seguem alguns exemplos:
• Culpar, não assumir a responsabilidade por ações e sentimentos pessoais, e invalidar os sentimentos de outros membros da família.
• Manter, entre os membros da família, limites muito frouxos ou muito rígidos. Por exemplo, os pais podem depender excessivamente da criança para obter apoio emocional (limites frouxos) ou impedir que a criança desenvolva autonomia tomando todas as decisões para a criança (limites rígidos).
• Desempenhar (os membros da família) papéis definidos: cuidador, herói, bode expiatório, santo, garota ou menino mau, pequeno príncipe ou princesa, os quais servem para restringir sentimentos, experiências e autoexpressão.
• Identificar alguém da família como mentalmente comprometido, que pode ou não estar em tratamento, mas cujos sintomas são um sinal do conflito familiar interno.
Muitas vezes, os problemas deste membro familiar funcionam para disfarçar os problemas familiares maiores. Por exemplo, um garoto pode ser considerada um valentão e um causador de problemas na escola e rotulada de "criança
problemática", quando na verdade pode estar expressando conflitos e problemas que são originados em casa.
As "famílias disfuncionais" também costumam apresentar alguns padrões, sendo os que descrevo abaixo aqueles que ocorrem mais frequentemente:
• Um ou ambos os pais têm vícios ou compulsões (por exemplo, dr**as, álcool, promiscuidade, jogos de azar, excesso de trabalho e/ou consumo excessivo) que
têm fortes influências nos membros da família.
• Um ou ambos os pais usam a ameaça ou aplicação de violência física como principal meio de controle. As crianças podem ter que testemunhar a violência,
podem ser forçadas a participar da punição de irmãos ou podem viver com medo de explosões explosivas.
• Um ou ambos os pais exploram os filhos e os tratam como posses cujo objetivo principal é responder às necessidades físicas e/ou emocionais dos adultos (por
exemplo, proteger os pais ou animar os que estão deprimidos).
• Um ou ambos os pais são incapazes de fornecer ou ameaçam retirar cuidados
financeiros ou financeiros básicos para seus filhos. Da mesma forma, um ou ambos os pais falham em fornecer apoio emocional adequado aos filhos.
• Um ou ambos os pais exercem um forte controle autoritário sobre os filhos.
Frequentemente, essas famílias aderem rigidamente a uma crença específica (religiosa, política, financeira, pessoal). A conformidade com as expectativas de função e com as regras é esperada sem nenhuma flexibilidade.
As famílias são disfuncionais também porque são ansiosas. Sempre há alguém que envia “ondas de choque emocional” no seio familiar ao longo da vida, mostrando sinais e sintomas de um sistema ansioso. Essa ansiedade gera triângulos – à medida que a ansiedade aumenta, as pessoas falam sobre outros membros da família ("Estou tão preocupado com a bebida do seu irmão!") e não diretamente sobre eles. Os membros da família tomam partido, perdem a objetividade e se concentram um no outro de maneira preocupada ou culpada.
Existem variações na frequência com que interações e comportamentos disfuncionais ocorrem nas famílias bem como variações nos tipos e gravidade da disfunção. No entanto, quando padrões como os acima citados são a norma e não a exceção, eles sistematicamente estimulam o abuso e/ou a negligência. Com isso, os filhos podem:
• Ser forçados a tomar partido em conflitos entre pais.
• Sofrer experiências de “mudança de realidade” na qual o que é dito contradiz o que realmente está acontecendo (por exemplo, um pai ou mãe pode negar algo
que a criança tenha observado, por exemplo, quando um pai ou mãe descreve um jantar briguento como um “bom momento”).
• Ser ignorados, diminuídos ou criticados por seus sentimentos e pensamentos.
• Ver os pais como inapropriadamente intrusivos, excessivamente envolvidos e
protetores.
• Ver os pais como inadequadamente distantes e não envolvidos com eles.
• Ter demandas excessivas impostas quanto ao uso do tempo, escolha de amigos ou comportamento, ou, ao contrário, podem não receber qualquer orientação.
• Sentir que há rejeição ou tratamento preferencial.
• Ser impedidos de comunicação completa e direta com outros membros da família.
• Ser autorizados e/ou encorajado a usar dr**as ou álcool.
• Ficar “trancados” fora de casa.
• Tornarem-se agressivos fisicamente uns com os outros.
Se você identifica a sua família como disfuncional, saiba que a mudança começa com você. Você pode registrar, para si mesmo, algumas coisas para serem trabalhadas por si mesmo ou na psicoterapia - particularmente, acredito que a psicoterapia é sempre o melhor caminho! Essas coisas devem incluir:
• A identificação das experiências dolorosas ou difíceis que aconteceram durante a sua infância.
• Fazer uma lista de seus comportamentos, crenças etc. que você gostaria de mudar.
• Ao lado de cada item da lista, anotar o comportamento, crença, etc. que você gostaria de fazer/ter.
• Escolher um item da sua lista e começar a praticar o comportamento ou crença
alternativo. Escolha o item mais fácil primeiro.
• Quando você conseguir fazer o comportamento alternativo com mais frequência do que o original, escolher outro item da lista e praticar a nova alteração.
Ao fazer mudanças em sua vida, lembre-se de parar de tentar ser perfeito ou de tentar tornar a sua família perfeita. Você não está no controle da vida de outras pessoas, logo, não tem o poder de fazer os outros mudarem.
Sua família é o que o destino lhe entregou, e você pode apenas mudar a sua parte nos padrões que lhe causam dor, isto é, na forma como você navega nos relacionamentos familiares. E não desanime se você voltar aos velhos padrões de comportamento: as mudanças podem ser lentas e graduais; contudo, a boa notícia é que à medida que você pratica comportamentos novos e saudáveis, eles começarão a fazer parte do seu dia-adia.

Um abraço,
Psicólogo Paulo Cesar
www.psipaulocesar.psc.br

12/04/2024

Inscritos recebem no email as quatro edições da 2ª temporada da parceria da Folha com a The School of Life

TRISTE, RESMUNGÃO, IRRITADO E DESMOTIVADO? VOCÊ PODE ESTAR COM DISTIMIA!Certamente você tem um amigo(a) “reclamão”: aque...
29/03/2024

TRISTE, RESMUNGÃO, IRRITADO E DESMOTIVADO? VOCÊ PODE ESTAR COM DISTIMIA!
Certamente você tem um amigo(a) “reclamão”: aquela pessoa que nunca está satisfeita com nada? Imagino que a sua vida não é fácil ao seu lado, mas a dela pode ser pior ainda!!

Além de afastar os amigos, quem lamenta demais acaba tendo um sofrimento psicológico desnecessário. O “reclamão”
tende a generalizar todas as circunstâncias. O problema está na maneira como ele interpreta a realidade. Ele pode ter baixa autoestima e sentimento de rejeição e, assim, reclama demais. As relações acabam ficando bastante comprometidas.

O professor de Medicina Comportamental Dr. Geraldo Possendoro, da Unifesp
(Universidade Federal de São Paulo), afirma que os “reclamões” podem ter esse comportamento como um traço de personalidade. Ele diz que são pessoas muito dogmáticas, absolutistas e pouco flexíveis. Isso acaba trazendo infelicidade!! Vamos detalhar um pouco mais essa condição de saúde mental e, principalmente, oferecer informações que possam lhe ajudar a analisar se você sofre com a distimia.

Você tem se sentido triste, desanimado a mais ou menos dois anos? Nesse período, tem reclamado da vida, de tudo e de todos e nunca se dá por satisfeito com nada? Seu mau humor é constante? Anda desmotivado? Pois isso, ao invés de caracterizar uma pessoa “excêntrica” e de personalidade e temperamento complicados, pode estar indicando que você está com distimia, um transtorno depressivo persistente, ou seja, uma espécie de depressão leve e crônica, menos grave e com menos sintomas do que a depressão maior, mas que incomoda muito ao paciente e às pessoas com quem ele se relaciona.

Os distímicos são realmente pessoas de difícil relacionamento, com baixa autoestima e elevado senso de autocrítica. Estão sempre irritados, reclamando de tudo e só enxergam o lado negativo das coisas. Em outras palavras, as lamentações constantes podem ser um sinal de distimia (depressão leve e crônica), sendo, esses pacientes, pessoas pouco esperançosos, sofredores e que se queixam muito, o que faz com que sejam
frequentemente rotuladas como pessimistas. É uma condição que acomete os adultos, adolescentes e crianças e é de difícil diagnóstico pois confundem-se os sinais da enfermidade com um simples mau humor (inclusive por seus amigos e familiares), o que
dificulta muito que se aceite a situação e, principalmente, a iniciativa de buscar ajuda.

Convém salientar que reclamações em demasia também podem ser uma marca de
pessoas que têm boas estruturas psicológicas: há aqueles que são indignados com certas coisas e reclamam, pois, acreditam que aquilo deve mudar, e, igualmente,
existem as pessoas cujas reclamações são um reflexo da irritação causada por estresse,
muito comum em pessoas que trabalham demais.

A distimia pode ser causada, geralmente, por uma combinação de fatores diversos como os biológicos, psicológicos e/ou ambientais, em vez de uma única causa da doença. A herança genética pode desempenhar um papel causador, assim como o funcionamento anormal nos circuitos cerebrais que ligam diferentes regiões do cérebro e que regulam o humor, mas sabe-se que os principais estressores da vida, uma doença crônica, medicamentos e relacionamentos interpessoais ou problemas de trabalho também
podem aumentar as chances de “fazer” uma distimia em pessoas biologicamente predispostos a desenvolver depressão. Mas atenção, diferentemente da depressão maior que se instala de repente, a distimia não tem esse modo brusco de ruptura, contudo, o mau humor ou tristeza são constantes.

Quais são os sinais e sintomas da distimia? Os sintomas são os mesmos que os da depressão maior, mas em menor número e não tão intensos. O doente distímico não terá mais do que um período livre de sintomas de dois meses, durante o curso da
doença, e deve experimentar, pelo menos, dois dos seguintes sinais e sintomas:

• Baixa apetite ou comer demais.
• Insônia ou sono excessivo.
• Cansaço / fadiga / perda de energia.
• Reclamar de tudo que há em sua volta.
• Tristeza ou humor deprimido ou mau humor na maior parte do dia.
• Perda de prazer nas coisas que antes eram agradáveis.
• Baixa autoestima e sentimentos de inadequação.
• Sentimentos de que é rejeitado ou abandonado
• Dificuldade de concentração ou de tomar decisões.
• Excessivo grau de exigência e perfeccionismo.
• Sentimentos de desesperança ou inutilidade ou culpa excessiva.
• Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, o plano de suicídio ou tentativa de
suicídio.

Como identificar se você é uma “reclamão”? A melhor forma para isso é prestar atenção ao que
amigos e familiares dizem sobre você. Se as reclamações sobre o seu modo de ser forem muitas,
é hora de ficar “ligado”.

E qual a melhor maneira de tratar o problema? A melhor maneira é através da psicoterapia. Aceite
que reclamar demais é um comportamento inadequado e que merece ser tratado. Se você estiver indo longe demais, o melhor é ficar atento aos comentários e às reações de familiares e amigos, porém, a principal recomendação é ir a um psicólogo clínico se você estiver sendo rotulado como um
“reclamão”.

O tratamento da distimia, então, é feito com psicoterapia ou com uma combinação de psicoterapia e medicamentos antidepressivos, nos casos de maior gravidade. A
psicoterapia é usada em distimia e outros transtornos do humor para ajudar a pessoa a desenvolver habilidades de enfrentamento adequadas para lidar positivamente com a vida cotidiana e para desfazer crenças negativas errôneas desafiadoras sobre si mesmo.

Na terapia, o psicólogo lhe ajudará a reverter o problema e você, como exemplos, aprenderá “coisas” como:

• Antes de fazer uma reclamação, pare e pense se aquilo é realmente necessário ou se
vai magoar alguém. Às vezes, é melhor ficar calado.
• Peça que seus amigos e familiares digam se você está se excedendo nas reclamações.
• Antes de reclamar de algo, tente resolver o problema. Não fique parado.

A psicoterapia também pode lhe ajudar a aumentar a aderência à medicação e hábitos de vida saudáveis, bem como será um importante apoio para o paciente e sua família entender esse transtorno de humor.

Há pacientes com distimia leve que preferem se tratar sem medicação. Para esses, há uma série de mudanças no estilo de vida e remédios naturais que podem ser úteis.

Mudanças de estilos de vida equilibrados que podem ajudar a aliviar a distimia incluem dormir o suficiente, uma dieta saudável, a definição de pequenas metas para si mesmo, limitar a ingestão de álcool e a abstenção de qualquer outra droga. Um dos remédios
naturais que encontraram algum sucesso no tratamento de depressão leve é a erva de São João, no entanto, estes tratamentos têm resultados variáveis e podem resultar em
efeitos secundários, logo devem ser tomadas em cooperação com um médico.

Em casos mais graves, é necessário a adição de antidepressivos ao tratamento,
havendo diferentes classes dessas medicações disponíveis, portanto, apenas o médico, preferencialmente um especialista
em psiquiatria, deverá prescrevê-lo. O tratamento da distimia grave sempre é mais
eficaz quando se inclui o tratamento medicamentoso e um bom período de psicoterapia. Como mencionado, hábitos de
vida saudáveis como uma dieta bem equilibrada, exercícios regulares, abstinência de álcool e tabaco e relações positivas e frequentes com amigos e familiares são importantes para melhorar o humor e bem-estar.

As pessoas com distimia têm maior risco de complicações em suas vidas como problemas conjugais, problemas de relacionamentos, insucesso profissional, etc. pois geralmente tem baixo apoio social. Não é errado dizer que estes riscos são maiores para quem sofre de distimia do que para os que sofrem com depressão maior, devido à natureza crônica da doença e à maior influência de fatores estressores no
desenvolvimento de distimia.

Concluindo e revisando, se você está triste, resmungão, irritado e de mau humor, e se esses sintomas estão presentes há mais de duas semanas, procure ajuda especializada - será melhor para você e sua família! Fique atento às condições de desânimo e tristeza, alterações do apetite e do sono, falta de energia para agir, isolamento social e tendência
ao uso de dr**as lícitas, ilícitas e de tranquilizantes. Lembre-se que a distimia, assim como a depressão clássica, também pode atingir crianças e adolescentes. Às vezes, esses transtornos estão camuflados atrás do baixo rendimento escolar, do comportamento antissocial e do temperamento agressivo que não conseguem controlar.

Se, nos últimos tempos, seus amigos e parentes têm comentado que você anda de “cara amarrada”, irritado, descontente com tudo e com todos, esteja certo de que isso não é normal; não subestime os sintomas da distimia nem se iluda atribuindo esses sintomas ao envelhecimento, à teimosia, à obstinação e as grosserias, ao mau humor e às queixas do “excêntrico” que só reclama e não quer sair de casa.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

- Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais.
- Psicólogo de linha humanista existencial com acentuada orientação junguiana, budista
e pós-graduações em Sexualidade Humana, Autismo e Psicologia Clínica.
- Voluntário no Serviço de Reprodução Humana da Escola Paulista de Medicina.
-Psicólogo colaborador da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva.
- Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e
empresarial.
- Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana em São Paulo, SP.
- Atendimentos (presenciais e por internet) de segunda-feira a sexta-feira.

É carnaval!! Divirta-se e amplie as possibilidades de futuro.
10/02/2024

É carnaval!! Divirta-se e amplie as possibilidades de futuro.

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Você já refletiu sobre isso?
03/02/2024

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