Psicanálise&Cultura

Psicanálise&Cultura Instituição psicanalítica fundada em 2004, comprometida com a transmissão da Psicanálise e a formação do psicanalista.

Constitui-se em um espaço para compartilhar e divulgar atividades e laços de trabalho, fundamentados no nó que torna Psicanálise e Cultura indissociáveis, articulando de forma moebiana as duas dimensões da Psicanálise - intensão e extensão - imprescindíveis à formação do psicanalista e à sua transmissão.

Amanhã (12), no espaço Conversas de Cartel, quem se apresenta é o cartel Poubelle. Esse cartel foi constituído com o obj...
11/07/2025

Amanhã (12), no espaço Conversas de Cartel, quem se apresenta é o cartel Poubelle.

Esse cartel foi constituído com o objetivo de fazer um percurso pelas referências que podem embasar o trabalho do lugar Publicação na Psicanálise & Cultura.

Contamos com a interlocução dos membros e participantes para acolhermos o que, até o momento, foi a produção deste cartel.

Lembramos ainda que, a função da publicação na formação do psicanalista é de fundamental importância, e que o cartel Poubelle, ao apresentar sua proposta à instituição, se propôs a questionar, o que, de fato, implica “publicar”?

Seria “dar a ler” o que se produz, ou, publicar, seria diferente de “produzir”?

Até lá!
Coordenação de Cartéis
Andrezza Fraga
Regina Arrivabene
Vanda Ferreira

Um século se passou desde que Freud escreveu A Negação. E para marcar essa data, organizamos um encontro especial com co...
09/07/2025

Um século se passou desde que Freud escreveu A Negação. E para marcar essa data, organizamos um encontro especial com convidados que vão nos ajudar a (re)ler esse texto com fôlego renovado.

🗓 1º de agosto
📍 Presencial, na Câmara Municipal de Vila Velha
🎟 Gratuito e aberto ao público. Inscreva-se no link da bio.

Convidados confirmados:
– Mauro Mendes Dias (Instituto Vox - SP)
– Roberto Jorge Cheib (GEP-VIX - ES)
– Juliana Moysés Vieira (Psicanálise&Cultura e Associação P**A - ES)

Amanhã (05) teremos Conversas de Cartel!Mas sobre o que giram essas conversas? Sobre o que está em turbilhão dentro dos ...
04/07/2025

Amanhã (05) teremos Conversas de Cartel!

Mas sobre o que giram essas conversas? Sobre o que está em turbilhão dentro dos cartéis e busca um lugar de interlocução, vivif**ando o desejo em torno do percurso de formação do psicanalista!
Assim, o Cartel do Amor, composto por Andrezza M. Fraga, Gabriela Rocha, Lara Moura, Mayara Cavalheri e Mayara Hartuiq, apresentarão os produtos do trabalho empreendido nos últimos 10 meses.

Esses produtos são atravessados pelos textos de Freud sobre a sexualidade masculina e feminina, constituição subjetiva de meninos e meninas, complexo de Édipo e Castração.

Considerando essas temáticas descritas acima, caras tanto à formação do analista como também à escuta clínica, convidamos e contamos com a presença dos participantes e membros da Psicanálise&Cultura para contribuírem com suas articulações em torno dos textos fundantes da Psicanálise.


Salve esta data: no dia 1º de agosto, a Psicanálise&Cultura celebra os 100 anos de “A Negação”, de Freud. Será às 18h30,...
20/06/2025

Salve esta data: no dia 1º de agosto, a Psicanálise&Cultura celebra os 100 anos de “A Negação”, de Freud. Será às 18h30, na Câmara Municipal de Vila Velha. Em breve mais informações!

Em maio, o espaço de leitura “Cinco casos paradigmáticos da clínica psicanalítica”, inspirado pelo livro “Histórias Clín...
12/06/2025

Em maio, o espaço de leitura “Cinco casos paradigmáticos da clínica psicanalítica”, inspirado pelo livro “Histórias Clínicas” da Editora Autêntica, finalizou a leitura do caso Pequeno Hans. Nesse encontro, foi possível conversar sobre como a fobia tomou lugar na curta biografia de um menino, que à época, tinha cinco anos de idade. Além dessa, outras questões também se destacaram, como, por exemplo, o fato de não ter sido Freud a lidar com o pequeno paciente, mas sim, o próprio pai da criança.

Realizar a leitura desses cinco casos em sequência nos permite confrontar as particularidades de cada um, assim como compreender genericamente o que os torna de fato paradigmáticos. O grupo agora já iniciou a leitura do terceiro caso da sequência, o caso Homem dos Ratos, que procura desvendar os meandros da neurose obsessiva.

Leitura: Cinco Casos Paradigmáticos da Clínica Psicanalítica
Toda quarta-feira, das 11h30 às 12h30
Coordenação: Roberto Perobelli

No próximo dia 7, às 9h, a Psicanálise&Cultura discutirá o filme Julieta, de Pedro Almodóvar, disponível na Apple TV. O ...
04/06/2025

No próximo dia 7, às 9h, a Psicanálise&Cultura discutirá o filme Julieta, de Pedro Almodóvar, disponível na Apple TV.

O encontro acontecerá na modalidade híbrida (encontro na sede, e também on-line) e será coordenado por Marcela Serrat, com participação de Angela Cassol, Rachel Pessoa, Lara Moura.

Atividade: Literatura, cinema, psicanálise e conexões.
Dia/ horário: sábado, 7 de junho, às 9h.

O que signif**a interpretar em Psicanálise? Concluímos o seminário 1, parte primeira do percurso de leitura da obra de L...
02/06/2025

O que signif**a interpretar em Psicanálise? Concluímos o seminário 1, parte primeira do percurso de leitura da obra de Lacan, em busca de resposta a essa questão. Na última lição do seminário 1, na lição XXII, Lacan faz um balanço do percurso do Seminário 1 e prepara o terreno para os desenvolvimentos que virão. Lacan termina o seminário retomando a distinção entre fala plena e fala vazia. A fala plena é aquela que toca o sujeito, que revela algo do inconsciente, enquanto a fala vazia está a serviço da adaptação, da repetição do já sabido.

Essa diferenciação prepara o conceito do ato analítico, que Lacan desenvolverá a posteriori. Em 1953/1954, Lacan ainda pensa a interpretação prioritariamente no registro simbólico: “Interpretar é fazer surgir o sujeito em sua verdade”.

Isso signif**a que a interpretação visa à fala plena, aquela em que o sujeito se reconhece em seu desejo, onde a cadeia signif**ante é reorganizada de forma a produzir sentido novo. Nesse momento, a interpretação desloca o signif**ante (ex: por trocadilhos, equívocos); faz o sujeito perceber algo “inconsciente” como verdade própria; a interpretação, ainda, está ligada à dimensão do saber (a verdade como saber recalcado). Mas já se vê que Lacan aponta para um limite da interpretação como tradução ou explicação — o que abre a porta para o que ele mais tarde chamará de interpretação frente ao real.

No seminário 2 a expectativa é avançarmos um pouco mais na busca por respostas sobre o que é verdadeiramente interpretar. Interpretar como corte na cadeia signif**ante, não como sentido; interpretar como ato analítico e não como explicação; interpretar não visando um sentido, mas causando um efeito real no sujeito.

A interpretação frente ao real abre espaço para atravessar as três ordens lacanianas: simbólico, imaginário e real — com foco no que escapa à simbolização, ou seja, o real. A interpretação freudiana queria “fazer falar o inconsciente”. A interpretação lacaniana quer “fazer sentir o furo”. Nesse ponto, Lacan começa a dizer que o analista deve interpretar com silêncio, ato, corte, às vezes até com não interpretação — porque o real não se traduz, apenas se toca.

“6 de maio de 1856 nasceu Freud... e quando Freud 'nasceu' para você?”Em comemoração ao aniversário de Freud, lançamos e...
29/05/2025

“6 de maio de 1856 nasceu Freud... e quando Freud 'nasceu' para você?”

Em comemoração ao aniversário de Freud, lançamos essa pergunta no grupo da Psicanálise&Cultura. E o que veio como resposta foi uma série de relatos, lembranças, encontros marcantes com o texto freudiano.

E para você: quando foi que Freud "nasceu"?

Em seu seminário, uma vez por mês, Regina Arrivabene vem trabalhando o tema da angústia.A cada seminário, a função desse...
27/05/2025

Em seu seminário, uma vez por mês, Regina Arrivabene vem trabalhando o tema da angústia.

A cada seminário, a função desse lugar se coloca em exercício. Um lugar de interlocução com alguns pares dispostos à escuta das elaborações em curso e mobilizados por suas próprias questões, que por estrutura, não deixam de “orbitar” em torno do tema proposto.

Com o propósito de esvaziar o conceito de angústia, com o desafio de dar lugar a um afeto, o único que, segundo Lacan, não engana como sinal do real, a proposta é avançar, no passo a passo da estrutura, lançando luz sobre sua função na topologia do corte que inscreve uma falta primordial e instaura a divisão subjetiva, sem a qual o humano não poderia habitar a realidade de ficção própria ao falante.

Lacan situa a angústia na temporalidade desse corte, numa relação primordial com o objeto a, esse resto, esse dejeto, irredutível à signif**antizaçao, operando ali para fazer entrar na ordem do dizivel, o que é da ordem do indizível.

Da angústia entre o gozo e o desejo, muitas questões levantadas: os cortes na sessão analítica e a angústia suscitada no percurso de uma análise, as operações de alienação e separação e o trabalho de luto, a relação ambígua entre amor e desejo, o manejo da transferência e as duas faces do discurso analítico na condução da cura e o desejo do psicanalista...

Assim, vamos descobrindo, até com certa surpresa, que a angústia é um afeto que tem a função primordial de despertar o sujeito para o desejo. Sob a urgência do ato, no tempo da angústia e superada a angústia, se apresse ao momento de concluir, de onde surgiria toda a criatividade mediante a qual ele deve restabelecer seu acesso ao mundo.

Amanhã (28), as elaborações sobre “A angústia” continuam!

Muitos de nós conhecemos a história do casal Capitu e Bentinho, cujo apelido, Dom Casmurro, deu nome ao clássico literár...
21/05/2025

Muitos de nós conhecemos a história do casal Capitu e Bentinho, cujo apelido, Dom Casmurro, deu nome ao clássico literário de Machado de Assis.

Mesmo assim, ler o livro é uma grata surpresa: ao longo da narrativa percebe-se a "metamorfose" do protagonista e narrador, que vai se tornando cada vez mais casmurro, embaraçado pelos seus pensamentos. Desde adolescente, percebem-se as hesitações de Bentinho frente ao desejo. A vontade de dizer um desaforo se torna uma "ideia sem língua", a qual f**a quieta e muda. A vontade de ir ter com Capitu se torna uma "ideia sem pernas", as quais não se movimentam. A vontade de puxar e beijar Capitu se torna uma "ideia sem braços", já que estes f**am caídos e mortos.

Lacan adverte os analistas a "pensar com os pés", isto é, um pensamento orientado para uma ação, não um pensar por pensar. "Que ele pense ‘com os pés’, eis o que está ao alcance do ser falante, desde o momento do primeiro vagido."*

Mas isso pode emperrar, como no caso do nosso personagem. Pensar com os pés também sugere que o inconsciente não se rege apenas pela razão, mas por um pensamento orientado pelo desejo.

*Lacan. J. Nota italiana. In: Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003, p. 311

República das letras
Coordenação: Rosane Morais

Para comemorarmos o aniversário de Freud, deixamos a imaginação tomar conta:Se você pudesse mandar uma mensagem para ele...
06/05/2025

Para comemorarmos o aniversário de Freud, deixamos a imaginação tomar conta:
Se você pudesse mandar uma mensagem para ele, o que perguntaria?

Abrimos essa pergunta nos stories e reunimos algumas das respostas mais instigantes, curiosas e provocadoras — daquelas que talvez ele respondesse… ou devolvesse com outra pergunta.

E você, o que gostaria de saber?
Escreve aqui nos comentários!

Endereço

Avenida Champagnat, 501, Ed. Mariner Center, Sala 605
Vila Velha, ES
29101-390

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