
07/05/2025
Quem sabe estejamos tão centrados com as nossas cabeças abaixadas, nossos
ombros arqueados, nossos pulmões comprimidos, nossos dedos respondendo a demanda
de clicar os aplicativos, que estamos nos esquecendo do amor. Talvez, possa ser
interessante olharmos um pouco mais para o céu, admirarmos a complexa simplicidade
das estrelas, conhecermos mais os nomes das plantas, os cheiros das flores, de cultivarmos
abelhas, de sabermos os nomes dos pássaros ao reconhecermos as suas melodias. Talvez,
esteja nos faltando espaço para sonharmos com a nossa verdade inconsciente, com aquilo
que do mistério fala sobre o nosso desejo, ao invés de sonharmos com os nomes das
marcas.
Pâmela Mizurini
Foto: abelha descansando em uma flor de morango.
03/05/25