Diario de um Brasileiro no Paraguai

Diario de um Brasileiro no Paraguai curso de hipnose, PNL programação neuro Lingüística. psicomotricidade.

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escrito por Carlos Alberto SantosPsicólogo, Neuropsicólogo, Neurocientista , Saúde MentalCRP/RO 2601atenção , pai, mãe, ...
25/10/2024

escrito por Carlos Alberto Santos
Psicólogo, Neuropsicólogo, Neurocientista , Saúde Mental
CRP/RO 2601
atenção , pai, mãe, lutador de BOXE, MMA, MUAY THAI, ETC...
A morte do ex-lutador de boxe brasileiro Maguila, vítima da demência pugilística, traz um alerta sério sobre os riscos ocultos e devastadores dos esportes de contato, especialmente para aqueles que dedicam suas vidas ao boxe. Essa condição neurodegenerativa, também conhecida como encefalopatia traumática crônica (ETC), resulta de traumas repetidos na cabeça, que, ao longo dos anos, levam à degeneração cerebral irreversível, afetando a memória, o comportamento e, em última instância, a própria personalidade do indivíduo.

A trajetória de Maguila, um dos boxeadores mais respeitados e populares do Brasil, nos faz refletir sobre o preço real da fama e do sucesso nesses esportes, onde os danos cerebrais se acumulam de forma silenciosa e invisível até que se tornem incapacitantes. O impacto na saúde mental e física dos atletas é um problema que frequentemente se ignora em nome do entretenimento e da paixão pelo esporte. Enquanto Maguila dedicava a vida ao boxe e inspirava milhares de fãs com sua força e determinação, sofria danos que o levariam, décadas depois, a viver com uma condição devastadora.

Esse caso deveria levar a uma revisão crítica das práticas de proteção e do suporte médico oferecido aos lutadores. Há uma necessidade urgente de investimentos em pesquisa e políticas que visem a proteção e a recuperação neurológica dos atletas, incluindo tratamentos e monitoramentos regulares. Iniciativas como a implementação de limites mais rígidos nos treinos de impacto, descanso adequado entre lutas e avaliações neurológicas periódicas podem ajudar a reduzir o risco dessa condição.

Que a morte de Maguila seja um alerta para todos os envolvidos no mundo dos esportes de contato: a integridade dos atletas não pode continuar sendo sacrificada por conquistas temporárias. A conscientização e o cuidado com a saúde mental e física desses profissionais devem ser prioridade para garantir que eles possam aproveitar uma vida plena, mesmo após a aposentadoria.

A verdadeira razão de viver é um enigma que cada pessoa busca entender ao longo de sua jornada. Muitos passam a vida acu...
13/10/2024

A verdadeira razão de viver é um enigma que cada pessoa busca entender ao longo de sua jornada. Muitos passam a vida acumulando bens: dinheiro, posses, construindo casas e projetos que, no final, inevitavelmente passam para os que vêm depois. Às vezes, essa busca por segurança material se torna o centro da existência, como se fosse a única forma de garantir sucesso e felicidade. No entanto, quando partimos, tudo aquilo que juntamos permanece, e somos lembrados não pelo que possuímos, mas pelo impacto que tivemos nos outros e pelo que deixamos em termos de legado espiritual.

A verdadeira razão de viver talvez não esteja em acumular ou possuir, mas em viver intensamente, buscando uma conexão profunda com o que transcende o material. Essa conexão, tanto com nós mesmos quanto com Deus e o espiritual, nos permite viver com propósito, cultivando não apenas riquezas terrenas, mas também a riqueza da alma. Quando vivemos com liberdade e intensidade, cada momento se torna uma oportunidade de construir uma relação mais forte com o divino e com nossa própria essência espiritual.

Compartilhar as coisas boas da vida — experiências, gestos de bondade e momentos de alegria — não apenas fortalece nossos laços com os outros, mas também nos aproxima de Deus. Ao vivermos com propósito e atenção ao que é eterno, criamos uma herança espiritual que transcende o material. Dividir aquilo que de melhor temos com o mundo é uma forma de construir memórias imortais, não apenas em corações humanos, mas também naquilo que conectamos com o nosso espírito e a divindade.

Construir uma vida rica espiritualmente, onde buscamos o equilíbrio entre o material e o espiritual, é a verdadeira imortalidade. Não se trata apenas de deixar bens materiais para nossos filhos, mas de construir uma vida que inspire, que toque almas, e que deixe um legado de fé, compaixão e amor. Cada gesto, cada ação genuína em conexão com Deus e nossa alma, faz com que vivamos uma existência plena, com um propósito que transcende a morte.

A verdadeira imortalidade não está apenas nos bens que deixamos, mas nas memórias que criamos, nos corações que tocamos, e na profundidade de nossa conexão espiritual com o Criador. Viver, portanto, é mais do que sobreviver — é criar uma vida alinhada com o propósito divino, inspirar e deixar o mundo, e nossa própria alma, melhor do que encontramos. Essa é uma razão poderosa para viver.

Crítica sobre a Moda de "Cabelo Maluco" nas Escolas: Questões Pedagógicas e SociaisA recente popularização da chamada "D...
11/10/2024

Crítica sobre a Moda de "Cabelo Maluco" nas Escolas: Questões Pedagógicas e Sociais
A recente popularização da chamada "Dia do Cabelo Maluco" nas escolas, onde crianças são incentivadas a exibir penteados extravagantes e inusitados, tem gerado debates sobre sua relevância pedagógica e seus impactos sociais e psicológicos. O que inicialmente poderia parecer uma atividade inofensiva e divertida esconde uma série de questões mais profundas que merecem uma reflexão crítica.
Problemas Sociais e Econômicos: A Pressão sobre Pais de Baixa Renda
Um dos principais problemas associados a essa prática é a pressão indireta que coloca sobre os pais, especialmente aqueles de baixa renda. Muitas famílias simplesmente não têm condições financeiras de acompanhar as exigências desse tipo de atividade, que muitas vezes envolve a compra de produtos específicos, tinturas temporárias ou acessórios extravagantes. Para os pais que lutam para atender às necessidades básicas de suas famílias, essa imposição pode gerar constrangimento e exclusão.
As crianças cujas famílias não podem arcar com os custos desses "cabelos malucos" acabam se sentindo marginalizadas em um ambiente escolar que deveria ser inclusivo. O que deveria ser uma atividade lúdica se transforma, muitas vezes, em um espaço de comparação social e disparidade econômica, ampliando a sensação de desigualdade entre os alunos. Ao invés de promover a criatividade e o espírito colaborativo, essa prática pode reforçar divisões sociais e criar um ambiente de competição por quem consegue ser mais criativo ou gastar mais em um penteado diferente.
A Finalidade Pedagógica: Onde Está o Propósito?
Outro ponto crucial a ser discutido é a finalidade pedagógica de atividades como o "Dia do Cabelo Maluco". Embora, à primeira vista, a ideia possa parecer voltada para estimular a criatividade e a autoexpressão, é válido questionar se o impacto educacional é realmente significativo. A principal dúvida que surge é: o que uma atividade como essa realmente ensina às crianças? Será que ela contribui para seu desenvolvimento de forma duradoura, ou se limita a ser um evento superficial e transitório?
As escolas têm um papel fundamental na formação do caráter e na transmissão de valores que vão além do conteúdo acadêmico. Elas devem oferecer atividades que promovam habilidades sociais e cognitivas essenciais, como cooperação, resolução de problemas e autoconhecimento. No entanto, o "Dia do Cabelo Maluco" corre o risco de se tornar uma prática que reforça uma cultura de aparência e superficialidade, em vez de fomentar valores mais profundos, como empatia, solidariedade e autoresponsabilidade.
A Falsa Promessa de Engajamento Parental
Outro argumento comumente utilizado para justificar atividades como essa é a ideia de que elas aproximam os pais da escola e promovem um ambiente de cooperação entre famílias e instituições de ensino. No entanto, essa premissa nem sempre é verdadeira. Muitos pais, já sobrecarregados por suas obrigações diárias — seja no trabalho ou com a administração do lar —, acabam vendo esse tipo de evento como mais uma tarefa a ser cumprida, e não como uma oportunidade de engajamento positivo.
Essas atividades, que exigem preparação extra, podem ser interpretadas como uma imposição para as famílias, especialmente para aquelas com menos recursos financeiros ou tempo disponível. Os pais que já estão lutando para equilibrar suas responsabilidades podem sentir-se obrigados a participar de algo que, em vez de ser um momento de diversão ou interação genuína com os filhos, se torna um fardo adicional.
É comum que muitos pais se sintam pressionados a participar dessas atividades para não deixar os filhos de fora, mas fazem isso sem entusiasmo e com o peso de mais uma obrigação. Assim, ao invés de criar uma conexão mais forte entre escola e família, tais eventos podem gerar frustração, tanto nos pais quanto nas crianças que percebem o esforço mecânico e pouco prazeroso da parte dos responsáveis.
Alternativas para o Engajamento Parental Real e Significativo
Se o objetivo da escola é realmente promover o engajamento dos pais de maneira saudável e significativa, existem alternativas muito mais eficazes e construtivas do que eventos superficiais como o "Dia do Cabelo Maluco". Atividades que permitam uma participação ativa e colaborativa entre pais e filhos tendem a gerar resultados muito mais positivos e a criar laços mais fortes entre família e escola.
Exemplos de atividades que promovem um engajamento parental mais significativo:
1. Domingo com os Pais na Escola: Um evento familiar onde os pais são convidados a passar um dia inteiro na escola com seus filhos, participando de atividades pedagógicas e recreativas juntos. Pode incluir jogos educativos, oficinas de arte, esportes e um momento para reflexões sobre temas importantes, como cooperação e valores familiares. Esse tipo de evento permite uma participação mais rica e, acima de tudo, cria momentos de interação genuína entre pais e filhos no ambiente escolar.
2. Projetos Colaborativos entre Pais e Filhos: Organizar feiras de ciências, projetos de arte ou campanhas de solidariedade que envolvam a criação conjunta de algo significativo para a escola ou a comunidade. Pais e filhos podem, por exemplo, trabalhar em um projeto ambiental, ajudando a plantar árvores na escola ou participar de atividades beneficentes, como arrecadação de alimentos. Esses eventos não só envolvem os pais de maneira ativa, mas também ensinam valores importantes de cidadania e solidariedade.
3. Semanas Temáticas sobre Profissões: Um evento onde os pais são convidados a compartilhar suas experiências profissionais com as crianças, explicando o que fazem no dia a dia e como suas profissões impactam a sociedade. Essa atividade cria uma troca de conhecimentos entre gerações, além de valorizar o papel dos pais e incentivar os filhos a pensarem em seu futuro profissional.
Essas são alternativas que verdadeiramente promovem o engajamento dos pais e contribuem para o desenvolvimento social e emocional das crianças, ao mesmo tempo que reforçam a importância da comunidade escolar e dos valores familiares. Diferente do "Dia do Cabelo Maluco", essas atividades têm um propósito claro e um impacto duradouro na formação do caráter das crianças e no fortalecimento dos laços entre escola e família.
Em vez de atividades superficiais que podem gerar mais pressão e frustração do que benefícios, é essencial que as escolas repensem suas abordagens e busquem alternativas que realmente promovam valores e habilidades importantes para o desenvolvimento das crianças. Atividades com propósito pedagógico claro, que envolvem a participação ativa e positiva dos pais, têm um impacto muito mais profundo na formação de cidadãos conscientes e solidários.
Portanto, é preciso fazer uma reflexão crítica sobre o real valor pedagógico de eventos como o "Dia do Cabelo Maluco" e buscar alternativas que ofereçam experiências educativas significativas, tanto para as crianças quanto para suas famílias.
Impactos na Personalidade Infantil: A Formação de Identidades
No contexto psicológico, é importante considerar o impacto dessas atividades na formação da identidade das crianças. Durante a infância, as crianças estão em processo de desenvolver uma autopercepção e formar suas personalidades. Atividades que promovem mudanças extremas na aparência podem gerar confusão sobre questões de identidade, especialmente quando a participação em eventos como esse é quase que compulsória.
A imposição de um "dia de cabelo maluco" pode colocar em conflito a expressão genuína da criança com a expectativa social de conformidade a algo que, de certo modo, é imposto pela escola. Algumas crianças podem se sentir desconfortáveis com a ideia de modificar drasticamente sua aparência ou podem não compreender plenamente o objetivo de tal atividade, resultando em ansiedade ou sensação de inadequação. Enquanto algumas crianças se sentem à vontade em participar, outras podem se sentir forçadas a adotar um comportamento que não é natural para elas, o que pode afetar negativamente sua autoestima.
A Militância Contra Valores Tradicionais: A Ruptura com a Moral Social Antiga e a Ideologia de Gênero Disfarçada
A crescente aceitação de atividades como o "Dia do Cabelo Maluco" nas escolas está, em muitos casos, ligada a uma mudança cultural profunda, que transcende a simples diversão ou criatividade. Grupos militantes que se posicionam contra os valores tradicionais enxergam esse tipo de iniciativa como uma oportunidade para desconstruir padrões conservadores e introduzir uma nova ordem social mais fluida e sem forma, onde as normas são relativizadas e os limites entre comportamento aceitável e inaceitável se tornam mais vagos.
Essa mudança não é apenas estética ou comportamental. Ela se insere em um contexto mais amplo de implantação de ideologias, incluindo a ideologia de gênero, que prega uma visão fluida e indefinida das identidades de gênero. O uso de atividades aparentemente inofensivas, como o "Dia do Cabelo Maluco", pode, em muitos casos, ser uma ferramenta disfarçada para introduzir conceitos que buscam desconstruir a ideia de identidade fixa e influenciar a percepção das crianças sobre questões que, de acordo com muitos pais e educadores tradicionais, ainda não fazem parte de seu universo cognitivo.
A Implantação do Diferente e a Introdução da Ideologia de Gênero na Infância
Atividades escolares que incentivam a subversão da aparência tradicional podem ser vistas como uma maneira de normalizar o "diferente" e quebrar barreiras entre o comum e o inusitado. Em certos contextos, essas práticas acabam promovendo o questionamento de conceitos básicos como a própria identidade de gênero e a conformidade com papéis sociais. Nesse sentido, o "Cabelo Maluco" e outras atividades similares não são apenas uma expressão de criatividade, mas podem ser vistas como a implantação de ideias mais amplas que afetam a formação de identidade da criança.
A ideologia de gênero, por exemplo, é introduzida de maneira sutil em atividades aparentemente desconectadas do debate, como a escolha de um penteado "sem gênero" ou a exaltação de comportamentos atípicos sem a devida mediação pedagógica. A justificativa por trás disso é a promoção da liberdade de expressão e autoidentificação, mas, em muitos casos, há uma ausência de reflexão sobre os limites e sobre o impacto psicológico e social a longo prazo que esse tipo de exposição pode causar nas crianças.
Nas primeiras fases da infância, quando a identidade pessoal e os valores sociais ainda estão sendo moldados, a introdução de conceitos tão fluidos pode gerar confusão e desorientação nas crianças, que ainda estão construindo sua visão de mundo e tentando compreender quem são dentro de um contexto familiar e social. Em vez de reforçar valores que proporcionam segurança e estabilidade, essas atividades podem gerar um sentimento de incerteza sobre quem se deve ser, qual o papel de cada um na sociedade e como as normas tradicionais, que regem o comportamento social, funcionam.
A Militância e a Desconstrução da Moral Social para Criar uma Ordem "Líquida"
As atividades que promovem uma aparente liberdade de expressão irrestrita nas escolas fazem parte de um movimento maior de desconstrução da moral social tradicional, com o objetivo de criar uma sociedade mais fluida, onde as normas são continuamente desafiadas e redefinidas. Essa nova "ordem social líquida", como descrita pelo sociólogo Zygmunt Bauman, propõe uma sociedade em constante transformação, onde os valores fixos e as estruturas sociais são vistos como ultrapassados e restritivos.
A busca por uma sociedade sem formas rígidas e claras, onde as barreiras entre certo e errado, masculino e feminino, ordem e caos são dissolvidas, pode resultar na destruição de pilares fundamentais que historicamente mantiveram a coesão social. Ao inserir crianças nesse contexto sem uma compreensão madura de suas implicações, a escola corre o risco de enfraquecer a identidade pessoal e a capacidade de discernimento das futuras gerações.
O perigo reside no fato de que, ao desconstruir as bases que formam a moral social — como disciplina, respeito à hierarquia, responsabilidade pessoal e reconhecimento das diferenças naturais entre os indivíduos —, abre-se espaço para uma sociedade sem âncoras, onde a liberdade total pode gerar a perda de referência de identidade e de valores sólidos.
Impacto na Personalidade das Crianças e a Formação de Valores
As crianças, principalmente nas fases iniciais da vida, estão em processo de formação de identidade e desenvolvimento de suas personalidades. Nesse estágio, o papel dos adultos — sejam pais ou educadores — é fornecer orientação, estabilidade e limites claros que ajudem na construção de uma base segura de valores. A introdução de práticas que incentivam o questionamento constante das normas, sem uma ancoragem sólida nos valores tradicionais, pode gerar confusão e dificuldade em desenvolver uma personalidade coerente.
Ao promover o "diferente" de maneira insistente, sem oferecer uma alternativa que valorize a individualidade dentro de parâmetros seguros, há o risco de que as crianças comecem a questionar suas próprias percepções sobre si mesmas e sobre o mundo de uma forma prematura e, em alguns casos, prejudicial. Por exemplo, a ideia de que qualquer expressão externa — seja de gênero, comportamento ou aparência — é aceitável e deve ser encorajada, pode minar o desenvolvimento de um senso de responsabilidade pessoal e autocontrole.
A escola, nesse sentido, desempenha um papel crucial, mas deve agir com equilíbrio. A educação não pode apenas romper com os valores tradicionais sem propor novos princípios claros que permitam a formação de cidadãos conscientes e capazes de discernir entre o que é essencial para a convivência social e o que é transitório. A implantação de ideologias que promovem uma sociedade "líquida" sem forma pode acabar resultando em uma geração perdida, sem referências sólidas para guiar seu comportamento e suas escolhas futuras.
A Educação entre o Conservadorismo e a Liberdade
A inserção de atividades como o "Dia do Cabelo Maluco", quando vista à luz de um movimento maior de militância contra os valores tradicionais, levanta questões profundas sobre o papel da educação na formação de identidade e na transmissão de valores sociais. Embora a criatividade e a autoexpressão sejam importantes, é fundamental que essas atividades sejam realizadas dentro de um contexto que valorize também a segurança emocional, a moralidade e a responsabilidade.
A sociedade precisa equilibrar a busca por uma nova ordem social, que valorize a diversidade e a liberdade, com a necessidade de manter estruturas sólidas que permitam a coesão e o desenvolvimento individual e social. A escola não deve ser apenas um espaço de experimentação, mas também um lugar onde as crianças aprendem a valorizar limites, respeitar normas e desenvolver uma identidade forte e bem ancorada.
Se essa transformação for conduzida de maneira equilibrada, respeitando o tempo e a maturidade de cada criança, o diálogo entre o novo e o tradicional pode ser produtivo. Caso contrário, corremos o risco de promover uma confusão social que afetará profundamente a próxima geração.
Conclusão: Reflexão Crítica sobre o Papel da Escola
Diante dessas questões, é importante que as escolas, pais e educadores façam uma reflexão crítica sobre o verdadeiro papel de atividades como o "Dia do Cabelo Maluco". Em vez de perpetuar desigualdades e promover superficialidade, as instituições de ensino devem priorizar atividades que realmente enriqueçam o desenvolvimento das crianças e que sejam inclusivas para todos, independentemente das condições socioeconômicas.
Devemos nos perguntar se tais atividades estão realmente alinhadas com os objetivos de uma educação de qualidade ou se estão simplesmente refletindo uma tendência superficial de ruptura com valores mais profundos. No final, o que está em jogo é a construção de uma sociedade mais equilibrada, justa e consciente, onde a individualidade é valorizada sem que isso resulte em imposições ou exclusões

Título: Filhos: O Pequeno ReizinhoSubtítulo: A Geração Superficial e Imediatista, e o Impacto das Mídias SociaisIntroduç...
30/09/2024

Título: Filhos: O Pequeno Reizinho
Subtítulo: A Geração Superficial e Imediatista, e o Impacto das Mídias Sociais
Introdução
A forma como os pais criam seus filhos na sociedade moderna está gerando impactos profundos na formação emocional e social das novas gerações. O medo de frustrar os filhos, combinado com o uso excessivo de tecnologias e redes sociais, está criando uma geração imediatista e superficial. Neste e-book, vamos explorar como os fatores psicológicos dos pais, o ambiente digital, e a falta de resiliência estão moldando as crianças de hoje.
Capítulo 1: A Criação Moderna e o Pequeno Reizinho
Na tentativa de proteger os filhos das frustrações da vida, muitos pais adotam uma abordagem permissiva, tornando-se facilitadores das demandas imediatas. Esse estilo de criação não apenas prejudica o desenvolvimento emocional das crianças, mas também as prepara mal para os desafios futuros.
Exemplo prático:
Pais que não suportam ver o filho frustrado podem ceder a qualquer desejo material que ele tenha. Imagine uma situação em que uma criança deseja um brinquedo caro e o pai diz "não" inicialmente. Porém, ao ver a criança chorando e fazendo birra, o pai cede e compra o brinquedo. Esse comportamento ensina à criança que ela sempre pode conseguir o que quer, basta insistir o suficiente, e isso reforça o imediatismo e a falta de limites.
• Os tipos de personalidades dos pais que influenciam a criação:
◦ Personalidade Borderline: Pais que apresentam instabilidade emocional têm dificuldades em manter uma consistência na criação, o que deixa os filhos confusos sobre o que esperar. Um dia, eles podem ser permissivos, e no outro, autoritários, criando insegurança.
▪ Exemplo prático: Uma mãe com traços de personalidade borderline pode ceder completamente às demandas do filho em um dia, mas, ao se sentir sobrecarregada no outro, pode punir a mesma ação com severidade. Isso gera instabilidade emocional na criança.
◦ Personalidade Histriônica: Pais que buscam constante validação e atenção podem criar filhos que também têm essa necessidade, o que é amplificado pelas redes sociais, onde a atenção é medida em "likes" e seguidores.
▪ Exemplo prático: Um pai histriônico pode incentivar o filho a postar vídeos ou fotos excessivamente nas redes sociais, buscando aceitação constante. Essa atitude pode reforçar a ideia de que o valor pessoal está diretamente relacionado ao número de interações online.
◦ Personalidade Depressiva: Pais que lutam contra a depressão podem, sem querer, negligenciar a criação ativa, criando um ambiente onde as crianças crescem sem orientações claras ou suporte emocional.
▪ Exemplo prático: Uma mãe com depressão pode passar longos períodos na cama, sem energia para disciplinar ou orientar o filho, que acaba encontrando na internet e em amigos sua principal fonte de aprendizado.
◦ Personalidade Dependente: Pais excessivamente dependentes emocionalmente podem criar filhos que refletem essa dependência, incapazes de tomar decisões independentes.
▪ Exemplo prático: Um pai que depende emocionalmente do filho para validação pode acabar consultando a criança em decisões que deveriam ser adultas, colocando um peso emocional inadequado sobre ela.
◦ Personalidade Narcisista: Pais narcisistas tendem a criar filhos que acreditam que o mundo gira ao redor deles, o que se traduz em egocentrismo e falta de empatia.
▪ Exemplo prático: Um pai narcisista pode ignorar os sentimentos e desejos do filho, exceto quando o comportamento da criança traz algum benefício para ele. Isso ensina à criança que suas ações só importam quando há ganho próprio.

Capítulo 2: O Medo dos Pais de Frustrar os Filhos
Frustrações são inevitáveis na vida, mas muitos pais têm medo de que os filhos sofram ou experimentem rejeição, especialmente se eles mesmos tiveram experiências negativas durante a infância. No entanto, ao evitar frustrações, os pais privam os filhos de uma oportunidade crucial de aprendizado.
• A psicologia do medo de frustrar os filhos: Muitos pais que vivenciaram uma infância dura ou com frustrações extremas acreditam que estão protegendo os filhos ao evitar esses sentimentos. No entanto, essa superproteção impede que as crianças aprendam a lidar com as adversidades.
◦ Exemplo prático: Um pai que, na infância, nunca pôde comprar os brinquedos que queria, pode compensar essa frustração comprando tudo o que seu filho deseja. Ao fazer isso, ele transmite a mensagem de que a felicidade depende de bens materiais, criando uma criança consumista e insatisfeita.
• O impacto psicológico nos pais: A sensação de culpa e inadequação, que vem do medo de não serem pais suficientemente bons, pode gerar ansiedade e insegurança, fazendo com que os pais percam a confiança na sua capacidade de educar.
◦ Exemplo prático: Uma mãe que trabalha muito fora de casa pode sentir culpa pela ausência e, como forma de compensação, ser permissiva em casa, evitando qualquer tipo de conflito com o filho para minimizar a culpa.
Capítulo 3: A Importância da Resiliência e das Frustrações
Frustrações e dificuldades são essenciais para o desenvolvimento emocional saudável. Elas ajudam as crianças a construir resiliência e a entender que o esforço e a paciência são necessários para alcançar objetivos.
• Criar resiliência nas crianças: Pais devem permitir que os filhos experimentem frustrações e falhas controladas. Isso ajuda a desenvolver a capacidade de adaptação e superação em face de desafios.
◦ Exemplo prático: Quando uma criança perde um jogo, ao invés de garantir que ela sempre ganhe ou manipular a situação para evitar sua derrota, os pais podem ensiná-la a lidar com a frustração, destacando o valor do aprendizado e da experiência, e não apenas da vitória.
• O papel da frustração no desenvolvimento emocional: Filhos que nunca enfrentam contrariedades crescem com uma visão distorcida da vida, acreditando que todos os seus desejos serão sempre atendidos. Ensinar as crianças a enfrentar obstáculos prepara-as para o mundo real.
◦ Exemplo prático: Um pai que sempre interfere para evitar que o filho tenha dificuldades em tarefas simples, como montar um quebra-cabeça, impede que a criança desenvolva paciência e perseverança.
Capítulo 4: As Babás de Hoje: A Internet e as Influências Negativas
A internet tem se tornado a principal fonte de entretenimento, educação e interação social para muitas crianças, substituindo a supervisão parental direta. No entanto, as influências digitais podem ser nocivas, promovendo valores distorcidos e comportamentos inadequados.
• A influência negativa das redes sociais: Crianças que passam muito tempo nas redes sociais sem a orientação dos pais podem adotar comportamentos superficiais, imitando influenciadores e buscando validação por meio de "likes".
◦ Exemplo prático: Um adolescente que segue influenciadores que promovem a ostentação pode se sentir pressionado a consumir mais e parecer "bem-sucedido", mesmo que isso signifique endividar-se ou adotar comportamentos irresponsáveis.
• A falta de supervisão: Quando os pais permitem que a internet cuide de seus filhos, perdem a oportunidade de guiar a formação moral e ética da criança.
◦ Exemplo prático: Pais que deixam os filhos sozinhos por horas assistindo vídeos no YouTube, sem monitoramento, podem expô-los a conteúdo inapropriado, como desafios perigosos ou influencers com atitudes questionáveis.

Capítulo 5: Influenciadores Digitais e a Ilusão do Sucesso Fácil
A ideia de que se pode alcançar sucesso e fortuna rapidamente, apenas sendo popular nas redes sociais, é uma ilusão perigosa que atrai muitos jovens. A pressão para se destacar nas plataformas digitais faz com que muitos abandonem projetos de vida mais consistentes, como a educação formal.
• A falsa promessa de sucesso rápido: Jovens acreditam que ser um influenciador é uma carreira simples e rápida, mas muitos subestimam o esforço necessário para alcançar e manter essa "fama".
◦ Exemplo prático: Um adolescente decide abandonar os estudos para investir em um canal de YouTube, sem perceber que a grande maioria dos influenciadores de sucesso passou anos desenvolvendo suas plataformas e que a carreira é instável.
• A busca por validação: Quando o objetivo principal é a aceitação online, os jovens se tornam dependentes emocionalmente de números, como seguidores e curtidas.
◦ Exemplo prático: Uma adolescente que publica fotos diariamente para ganhar mais seguidores pode se sentir deprimida quando não recebe a quantidade de "likes" esperada, resultando em baixa autoestima.
Capítulo 6: Restabelecendo Limites e Educação Responsável
Os pais precisam restabelecer sua autoridade e fornecer uma educação equilibrada, que incentive a autonomia dos filhos, mas sem perder de vista a responsabilidade de guiá-los em direção a uma vida adulta saudável.
• A necessidade de criar resiliência: Preparar os filhos para o mundo real é ensinar que nem tudo será fácil, que as falhas são parte do crescimento e que é necessário persistir para ter sucesso.
◦ Exemplo prático: Quando uma criança não consegue algo de imediato, como passar de nível em um jogo ou ter sucesso em uma atividade escolar, os pais podem incentivá-la a continuar tentando, ao invés de resolver o problema por ela.
• Educação equilibrada e atenção: Pais presentes e responsáveis equilibram o carinho com a disciplina, sem ceder à tentação de superproteger os filhos do sofrimento.
◦ Exemplo prático: Um pai que acompanha os estudos do filho, mas não faz o dever por ele, ensina responsabilidade e o valor do esforço.
Conclusão: Reformulando o Futuro da Criação
A criação de uma geração mais resiliente e emocionalmente saudável exige que os pais mudem sua abordagem. Frustrações e desafios são parte da vida, e os pais devem ensinar seus filhos a enfrentá-los com coragem e paciência, ao invés de tentar proteger a todo custo. A educação consciente e presente será a chave para o desenvolvimento de futuros adultos capazes de lidar com a realidade.

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