03/07/2024
Pra tocar e curar alguém tem que ser leve e suave, de energia boa, limpa e equilibrada, gentil e zeloso, inclusive na intenção.
Tem que respeitar o limite individual, o tempo, a disposição e expectativa do outro.
Saber honrar o corpo que é templo sagrado em que habita a alma daquele ser que vem de uma criação, que cresceu e se desenvolveu com valores de família, cultura, moral e espiritualidade que podem ser um pouco diferentes da sua.
Tem que saber onde, como, quando e porque tocar, mas também onde, como, quando e porque, por vezes, não tocar e nem pensar, nem que te peçam ou induzam ou, pelo menos, não tocar ainda, não de qualquer jeito em qualquer contexto.
Quem pode, quem não pode e quem nem deveria ousar pensar em tocar.
Quem quer ou não quer, e se quer, por quem e por quanto tempo.
Qual o valor e qual o preço do toque de uma ou de outra maneira, por outro caminho, outro viés, de que possíveis e viáveis formas.
Tornar simples e fazer parecer simples esse gesto, significa entender, aceitar e tocar, com amor e com excelência, essa incontável e imensurável complexidade do ser, do paciente e interagente humano.
Tocar alguém é paradoxalmente simples e complexo ao mesmo tempo.
Vamos conversar e de repente você se inspire a receber esse gesto de amor, gentileza e cuidado.
Aguardo sua mensagem.
