Bruno Ragassi - Psicologia & Psicanálise

Bruno Ragassi - Psicologia & Psicanálise Atendimento psicológico para adultos, jovens e adolescentes em consultório Agente a sua sessão, não deixe a sua saúde mental esperando.

Seja bem vindo, meu nome é Bruno Ragassi e esta pagina tem o objetivo de apresentar meu serviço de psicologia e apresentar temas de relevância referente à psicologia, psicanálise e, porventura, filosofia. Bruno Ragassi Psicólogo - CRP 16/5305

Para além dos dados como pensar clinicamente a causa dessa epidemia de transtornos mentais?
22/02/2023

Para além dos dados como pensar clinicamente a causa dessa epidemia de transtornos mentais?

03/02/2023
Aqui duas reflexões me ocorrem: a) o meio-saber como uma espécie de engodo e reprodução simples do senso comum - coach e...
23/02/2021

Aqui duas reflexões me ocorrem: a) o meio-saber como uma espécie de engodo e reprodução simples do senso comum - coach e derivados-; b) o meio-saber como impossibilidade de se chegar ao saber completo, uma verdade final ou uma maneira correta de se viver.

O que vocês pensam sobre?

Uma reflexão que incomoda!
16/02/2021

Uma reflexão que incomoda!

Necessidade de performance, medo de ser ultrapassado e de f**ar para trás, processos que antes eram exclusivo da lógica ...
25/01/2021

Necessidade de performance, medo de ser ultrapassado e de f**ar para trás, processos que antes eram exclusivo da lógica empresarial, agora é imperativo de nossas vidas privadas.

Queremos performance nos nossos relacionamentos, na nossa família e na nossa hora de lazer. Ou seja, vivemos nossas vidas dentro de um funcionamento concorrencial: precisamos estar sempre na frente do outro.

Sustentar esse tipo de funcionamento é sustentar uma divisão binária entre as pessoas: vencedores e perdedores. É a fórmula para disseminar o sofrimento.��E você, como está lidando com todas essas cobranças?

No capitalismo o valor social aparece diante de qualidades ditas joviais e empreendedoras: performance, utilidade, efici...
20/01/2021

No capitalismo o valor social aparece diante de qualidades ditas joviais e empreendedoras: performance, utilidade, eficiência, resiliência, etc.

Portanto, estágios da vida que colocam em evidência a finitude e a não adequação com tais valores são encarados com medo, ansiedade e angustia. ��Precisamos repensar a velhice, resgatando dela sua potência, e para isso, é preciso em grande aspecto negar os valores capitalistas.

11/01/2021

b) Do Sujeito ($) 1. “Sujeito” é o tema, assunto ou matéria, legível entre duas instâncias enunciativas. Nesta lógica, o...
07/01/2021

b) Do Sujeito ($)

1. “Sujeito” é o tema, assunto ou matéria, legível entre duas instâncias enunciativas. Nesta lógica, o sujeito do inconsciente é uma criação entre analisante e analista; que se considera animada por um desejo interpretável.

Uma vez especif**ada a lógica que sustenta que não há sujeito sem Outro/A, é possível definir a noção de sujeito com a qual opera uma psicanálise lacaniana, distinguindo-a de qualquer assimilação com: pessoa (social), indivíduo (biológico), cidadão (político) ou qualquer entidade que se localize enquanto unidade em si mesma. Lacan formaliza o sujeito em nossa época e cultura como sujeito dividido entre saber e verdade, equiparado ao corte pela linha média de uma fita de Moebius.

1. É nesse sentido que entendemos que não há relação intersubjetiva: sujeito implica uma relação - “pelo menos dois”- sem que por isso haja dois sujeitos; assim como tampouco há diálogo.

2. O modelo topológico que fundamenta a estrutura do vínculo/laço entre $ e % é dois toros interpenetrados.

3. A partir desta conceitualização do sujeito, a responsabilidade subjetiva f**a questionada como conceito psicanalítico, na medida em que implica uma contradição com a ideia de um sujeito não individual. Não deixamos de estar advertidos de que na clínica psicanalítica das neuroses de transferência é fundamental um trabalho sobre os sentimentos inconscientes de culpa, ainda que discordemos com a via do pós-lacanismo, que segue uma responsabilização que necessariamente torna-se culpabilizante.

4. Propomos a noção de um sujeito local: consideramos que a noção de sujeito como o que um signif**ante representa para outro signif**ante, somente opera na prática analítica, pelo ato de elevar a signif**antes alguns termos do texto ou material da sessão analítica, entendida como a intertextualidade entre analisante e analista.

http://www.apola.com.ar/pdfs/PIC%20Portugues.pdf

‘’aquele que se define se limita’’ já dizia o ditado. Em um texto, seja ele qual for, há sempre a possibilidade de novas...
16/12/2020

‘’aquele que se define se limita’’ já dizia o ditado. Em um texto, seja ele qual for, há sempre a possibilidade de novas articulações dependendo da pontuação. Um ponto final encerra, uma vírgula separa elementos, assim por diante.

Se há um texto que tomamos como sendo para nós, reduzimos nossa possibilidade de ir além dele. Ir além é inventar possibilidades; é a coisa da metamorfose.

Lacan sobre o seminário VII. Mas, o que se pode tirar disso?
14/12/2020

Lacan sobre o seminário VII. Mas, o que se pode tirar disso?

Da boca de um louco Nietzsche constata a morte de deus e horroriza todo um público marcado pela busca da verdade divina....
09/12/2020

Da boca de um louco Nietzsche constata a morte de deus e horroriza todo um público marcado pela busca da verdade divina.

A morte do deus de Nietzsche é a chegada da modernidade. Historicamente é marcada pela saída da idade média e a chegada do discurso positivista com o advento da ciência.��A ciência trouxe a lógica da verdade para os fatos. Porém, Nietzsche não cai no engodo e a nomeia também como ficção.

Na análise, há casos em que a pessoa chega cansada da busca pela verdade dos fatos: os médicos não sabem e a religião não deu conta do meu sofrimento.

É nessa falha do saber no campo do Outro - ninguém sabe ou compreende o mal que me aflige, nem os médicos nem o sacerdote, muito menos a minha família- que se interpela o analista.

O analista responde desse lugar, porém, responde com a técnica: diga-me qualquer coisa que se passa pela sua cabeça. ��Pode parecer estranho, mas Freud inventou isso, justamente para que a verdade tão buscada pela pessoa que sofre, pudesse emergir dentro de um processo de construção/invenção na dialética da análise.��É na narrativa que se faz da própria história, nessa articulação: por um lado a associação e pelo outro a escuta teórica, que se produz um sujeito. O efeito disso é cirúrgico no sofrimento humano.

Para reflexão coloco essa pequena passagem do Antonio Quinet - Extravios do desejo, p.90."A novos males, novos remédios?...
08/12/2020

Para reflexão coloco essa pequena passagem do Antonio Quinet - Extravios do desejo, p.90.

"A novos males, novos remédios? Ou a novos remédios, novos males? A quantidade e variedade de antidepressivos que deságuam no mercado e a facilidade do consumidor a seu acesso fazem da hetero e da automedicação um solo propício para uma nova toxicomania que foraclui a implicação do sujeito no estado depressivo.

A multiplicação dos deprimidos do fim do século XX não poderia ser encarada como um sinal dos tempos? A falta de uma perspectiva mais igualitária, a queda dos ideais revolucionários, o crescente desemprego, a competitividade em um mercado cada vez mais feroz associando-se aos imperativos de gozo de uma sociedade cada vez mais produtora de gadgets,
que acenam com a promessa de satisfazer o desejo, tudo isso pode
efetivamente contribuir para o estado depressivo de um sujeito desorientado em relação a seu desejo, perdido de seus ideais.

Como afirma Baudrillard em Sociedade de consumo (1974), vivemos em uma espécie de evidência do consumo e da abundância, criada pela multiplicação de objetos. Nesta, os homens da opulência não se cercam mais de outros homens e sim de objetos - carros, televisões, computadores, fax e telefones; suas relações sociais não estão centradas nos laços com outros homens, mas na recepção e manipulação de bens e mensagens.

Essa deterioração dos laços sociais e o empuxo ao prazer solitário realizando a economia do desejo do Outro estimulam a ilusão da completude não mais com um
par, porém com um parceiro conectável e desconectável ao alcance das mãos. O resultado não pode ser senão a decepção, a tristeza, o tédio e a nostalgia do Um, em vão prometido".

Se pensarmos nossa jornada diante da vida como uma viagem prazerosa pelo globo terrestre, o extravio de nossa bagagem é ...
07/12/2020

Se pensarmos nossa jornada diante da vida como uma viagem prazerosa pelo globo terrestre, o extravio de nossa bagagem é algo que irrompe nesse processo como um mal-estar.

Diante desse inusitado, só nos resta convocar o funcionário da empresa para que localize o percurso que nossa bagagem tomou à nossa revelia.

Como uma bagagem, o desejo pode sofrer o mesmo extravio -gerando tristeza ou melancolia-, nos restando convocar um terceiro: o analista, para que nos possa apontar algo, no mínimo, uma outra direção.

Alinhar nossa viagem com esse extravio ou ao menos, visualizar os pontos que se interligam e se comunicam, pode tornar tudo isso mais prazeroso.

Aqui Lacan trata de retirar a ideia de que a psicanálise seria uma panaceia ou um caminho para o nirvana; ao mesmo tempo...
03/12/2020

Aqui Lacan trata de retirar a ideia de que a psicanálise seria uma panaceia ou um caminho para o nirvana;

ao mesmo tempo que define a possibilidade de que os conflitos e contradições, que nos ultrapassam, se tornem menos confusos.

Enquanto analistas temos a obrigação de considerar a pessoa que está na nossa frente como resultado de relações sociais,...
01/12/2020

Enquanto analistas temos a obrigação de considerar a pessoa que está na nossa frente como resultado de relações sociais, econômicas e jurídicas.

Tentativas de culpabilizar e responsabilizar a pessoa pelo sofrimento que ela se queixa, não ajuda, pelo contrário, traz muito mais sofrimento!

Ninguém abre mão do seu desejo porque quer; há ai um curto circuito, uma interrupção, ou, em termos lógicos, uma tautologia. Na análise, nosso papel é escutar sem preconceitos ou julgamento.

Tecnicamente escutamos o discurso por trás do sofrimento e é nesse discurso que atuamos: cortamos, escandimos, pontuamos, etc. É rasgando esse discurso que novas possibilidades podem surgir.

Sem dúvida o sofrimento mais implacável é advindo das nossas relações com os outros, pois é ai que começamos a nos polic...
30/11/2020

Sem dúvida o sofrimento mais implacável é advindo das nossas relações com os outros, pois é ai que começamos a nos policiar conforme regras morais rígidas.

Deixamos de dizer algo que sentimos, de expressar nossa sexualidade ou de dizer algo de nós pelo receio do que pensarão, ou seja, de sermos julgados por isso.

Nietzsche nos fala que existe um estágio do espírito em que o sujeito está preso no: ‘’tu queres’’. O que querem de mim?��Numa psicanálise tentamos repensar nossa relação assujeitada às regras morais, tendo como objetivo, tornar essas relações mais alinhadas ao que queremos.

O luto não é a tentativa de esquecer ou superar a perda, mas de elaborar e construir novas relações a partir da dor dess...
23/11/2020

O luto não é a tentativa de esquecer ou superar a perda, mas de elaborar e construir novas relações a partir da dor dessa perda. No luto, o enlutado aprende -com elementos seus- uma nova forma de amar, não mais calcada na presença real do ente querido, mas na sua presença simbólica (enquanto memória).
�Quando se fala de perda, não necessariamente essa perda é uma pessoa. Pode ser uma perda de emprego, perda de um ideal, etc.��No trabalho de luto a elaboração se da de diversas formas, fazendo com que essa etapa de nossas vidas seja um grande desafio!

@ Bruno Ragassi - Psicologia & Psicanálise

Essa ideia esta contida no Seminário V: as formações do inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1999. p.530‘’Poderíamos...
20/11/2020

Essa ideia esta contida no Seminário V: as formações do inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1999. p.530

‘’Poderíamos dizer que a demanda de amor é uma demanda por se ocupar o lugar do desejo do Outro, ou seja, o lugar do falo’. (Scotti)��Toda demanda dirigida ao Outro, todo pedido, é um pedido mais além da necessidade/satisfação; é um pedido por mais amor. Ao mesmo tempo em que tentamos ser aquilo que o Outro quer de nós.

Entretanto, isso gera uma certa impossibilidade, algo de impossível.

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