
19/09/2025
Se a menina que você foi pudesse te encontrar hoje, o que ela sentiria?
Será que ficaria feliz em ver quem você se tornou… ou se entristeceria ao perceber o quanto você tem se castigado no próprio corpo?
Aquela criança não sonhava em viver brigando com a balança, vivendo em dietas malucas, se culpando depois de comer, se odiando ao olhar no espelho ou se escondendo atrás de roupas largas.
Ela só queria correr livre, rir sem pensar em como estava a barriga, comer um doce sem sentir peso na consciência…
Com o tempo, você aprendeu a carregar fardos que não eram dela: a cobrança de se encaixar, o olhar dos outros, a dor de nunca se sentir suficiente.
E, no meio disso tudo, aquela menina ficou esquecida — pedindo apenas para ser lembrada.
A boa notícia é que nunca é tarde para buscá-la de volta.
Para escolher uma vida em que comida não é prisão, mas sustento. Em que corpo não é vergonha, mas morada. Que a comida não é apenas caloria ou nutriente. Em que você se olha no espelho e finalmente se reconhece.
E talvez o maior gesto de amor que você possa dar a ela seja se permitir viver em paz com o corpo e com a comida.