
08/05/2021
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta o desenvolvimento neurológico identificado por uma gama de características variáveis. Dentre elas, podemos citar a dificuldade de comunicação e interação social, atraso no desenvolvimento motor, hipersensibilidade sensorial e comportamentos metódicos ou repetitivos.
As crianças com o transtorno do espectro autista frequentemente apresentam seletividade alimentar, visto que o comportamento repetitivo e o interesse restrito podem ter papel importante na recusa e resistência ao novo. Além disso, a baixa aceitabilidade de alimentos pode estar associada também aos distúrbios sensoriais comumente presentes no autismo, conhecido como transtorno de processamento sensorial.
A nutrição tem o seu papel importante no tratamento com o auxílio na seletividade alimentar, o balanceamento de nutrientes e minerais, a educação nutricional e dietas balanceadas.
Crianças e adolescentes com TEA apresentam frequentemente sintomas gastrointestinais, tais como: dor abdominal, diarréia crônica, flatulência, vômitos, intolerância aos alimentos, entre outros.
Algumas intervenções dietéticas podem melhorar a função cerebral, a atenção, o humor, o crescimento e a saúde em geral dos autistas. Uma alimentação adequada e livre de contaminantes pode proteger contra neurotoxinas, melhorar o sistema imune e à função gastrointestinal.
Como se sabe atualmente não existe a cura para o transtorno, mas existem terapias e tratamentos que conseguem garantir uma qualidade de vida melhor para o indivíduo que possui o TEA.
A nutrição tem o seu papel importante no tratamento ,com uma má nutrição o autista é incapaz de tirar o total proveito das terapias comportamentais se tiver um cérebro desnutrido, inflamação gastrointestinal ou acúmulo de compostos tóxicos – fatores que prejudicam a comunicação cerebral. Por isso, a atenção a sua alimentação é fundamental.
A alimentação adequada na infância é fundamental para manter uma boa qualidade de vida da criança.