10/07/2025
𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐔𝐌 𝐃𝐎𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐅𝐈𝐁𝐑𝐎𝐌𝐈Á𝐋𝐆𝐈𝐂𝐎 𝐏𝐑𝐄𝐂𝐈𝐒𝐀 𝐒𝐀𝐁𝐄𝐑
(Explicação simplista de forma a que sejam entendidas as razões da DOR da fibromialgia)
Fibromialgia não é uma doença detectável. Se fizer uma biópsia das partes que doem, enviar para análise, fizer cultura, olhar no microscópio, nada vai surgir.
O tecido não está doente.
Não há nenhum vírus ou bactéria.
Não existe qualquer tipo deformação óssea ou inflamação nos tecidos.
No entanto, quem sofre de fibromialgia não tem a menor dúvida de que alguma coisa está errada e é bem real e ORGÂNICA!
Existe uma causa para a imensa morbidade destes doentes.
A dor é difusa por todo o corpo, não concentrada em nenhum ponto específico, muito menos nas articulações (embora o pareça), conservando-se mais ou menos intensa por dias, meses e anos, sem qualquer melhoria, se não houver um tratamento adequado.
O excesso de toxinas que provoca a dor é lançado pelo cérebro através de diversas disfunções provocadas pelas ordens erradas recebidas pelos neurotransmissores (com um elevado défice de células vivas), provocando deficiências nas suas funções.
Concentra-se essencialmente na massa muscular. Dói o dia inteiro, mas a dor é particularmente maior ao acordar (parece que se “levou uma tareia” na noite anterior”).
Sente-se uma discreta melhoria ao longo do dia, mas no final da tarde a dor volta com toda a sua intensidade.
Todos os problemas da humanidade passam na cabeça dos fibromiálgicos, mas em especial os dos parentes mais próximos. Têm dificuldade em desligar-se dos outros e do que os rodeia… Ou seja, estes doentes possuem a tendência de sentir os problemas de tudo o que os cerca e é essa extrema sensibilidade que os impede de cuidar apenas de si próprios.
Como consequência, a depressão pode acontecer e é muito frequentemente associada à fibromialgia. Não é nunca uma CAUSA, mas sim uma CONSEQUÊNCIA!
Um doente fibromiálgico não dorme porque “a cabeça não
“desliga”. Nas fases do sono (alfa 3 e alfa 4) em que o doente deveria ter um sono profundo, o seu cérebro f**a em permanente trabalho e agitação.
Na foto: lesões cerebrais de um doente fibromiálgico.