11/30/2025
As palavras que ouvimos na infância não ficam para trás.
Elas se escondem.
Se instalam no corpo.
E, silenciosamente, viram mapas de como aprendemos a nos amar — ou a nos ferir.
A neurociência mostra que cada palavra dura, cada humilhação ou ironia acende no cérebro o mesmo circuito do perigo.
A amígdala dispara.
O corpo contrai.
O sistema nervoso aprende a sobreviver antes de aprender a viver.
É por isso que digo: não existe “foi só brincadeira”.
Existe impacto.
Existe registro.
Existe dor que se repete em forma de autocobrança, culpa, silêncio, autossabotagem.
O vídeo do Boticário mostra aquilo que vejo todos os dias no meu trabalho: palavras deixam marcas profundas.
E também podem curar.
Quando alguém nos oferece respeito, presença e gentileza, o cérebro entende que pode criar novas conexões.
É assim que nasce a possibilidade de amar de novo, confiar de novo, recomeçar de novo.
Porque toda ferida emocional começou em uma relação.
E toda cura verdadeira também começa.
Se esse tema tocou você, me conte:
Quais palavras você ainda carrega — e quais palavras você deseja aprender a dar a si mesma a partir de hoje?