25/11/2025
Hoje, eu acordei reflexiva e pensativa.
Depois de ler uma frase — nem lembro se era de um livro, de uma postagem ou de um trecho solto — uma pergunta me atravessou de um jeito que eu não consegui fugir dela:
“O que você faria se hoje fosse o último dia da sua vida?”
E essa pergunta abriu um espaço dentro de mim.
Porque, na verdade, quando eu parei pra pensar…
não veio uma lista de coisas que eu faria.
Veio, primeiro, uma clareza enorme sobre o que eu não faria.
Eu não correria atrás de quem virou as costas.
Eu não perderia um minuto tentando entender escolhas que não foram minhas.
Eu não insistiria em histórias que já acabaram.
Eu não buscaria amor onde só existe falta.
Eu não gastaria minha energia onde ela nunca me voltou.
E aí, sim… veio a parte mais importante:
o que eu faria.
Eu estaria com quem me abraçou.
Com quem realmente ficou nas minhas fases difíceis.
Com quem me olhou com ternura, com paciência, com amor.
Com quem pegou na minha mão sem que eu precisasse explicar nada.
Com quem esteve comigo de verdade — sem condições, sem jogos, sem máscaras.
Eu comeria o doce que eu gosto.
Eu ficaria pertinho dos meus filhos.
Eu brincaria com os meus cachorros.
Eu sentiria a minha casa, o meu cheiro, o meu silêncio.
Eu viveria o simples — porque, no fim, é no simples que a vida acontece.
E essa pergunta me trouxe outra consciência ainda mais profunda:
A gente acha que sempre vai ter tempo.
Tempo pra voltar.
Tempo pra resolver.
Tempo pra tentar de novo.
Tempo pra abraçar.
Tempo pra viver.
Mas o tempo… não é nosso.
A gente só tem agora.
E aquilo que ficou em suspenso na minha vida?
Hoje eu entendo:
não ficou porque eu não quis.
Não ficou porque eu falhei.
Ficou porque não dependia só de mim.
E isso me devolveu paz.
Então hoje, eu deixo essa pergunta pra você — não como medo, mas como consciência:
Se hoje fosse o último dia da sua vida…
o que você faria?
E o que você nunca mais faria?
Pensa com carinho.
Porque às vezes, é uma pergunta assim que acorda o melhor da gente.❤️