26/07/2025
𝐅𝐈𝐁𝐑𝐎𝐌𝐈𝐀𝐋𝐆𝐈𝐀: 𝐎𝐒 𝐃𝐄𝐒𝐀𝐅𝐈𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐃𝐎𝐄𝐍Ç𝐀 "𝐈𝐍𝐕𝐈𝐒Í𝐕𝐄𝐋"
Apesar de não ser identif**ada em exames laboratoriais, a forte dor pode prejudicar muito a rotina das pessoas.
O principal tratamento é com a prática de exercícios físicos moderados e regulares, acompanhados de uma alimentação específ**a e cuidada!
Sentir dores intensas por todo o corpo e ainda lidar com a desconfiança de quem não entende os sintomas é um duplo desafio constantemente narrado entre pessoas diagnosticadas com fibromialgia, uma dor crónica caracterizada por se disseminar por várias partes do corpo. Provocar fadiga, distúrbios de sono e episódios depressivos.
No começo é bem difícil aceitar a doença e também é mau porque as pessoas acham que está a fazer de conta para impressionar.
Por ser silenciosa, não detectável em exames laboratoriais e não causar qualquer transformação externa na pessoa, muitas vezes a fibromialgia é vista como um transtorno apenas psicológico.
Como boa parte dos pacientes sofre muito porque tem dor crónica, acabam por ser imputados como doentes psicológicos, o que não é verdade. Eles sentem dor mesmo!
Apesar de nem todos os pacientes com fibromialgia apresentarem depressão, pode destaca-se a existência de uma relação entre as doenças.
A dor crónica leva à depressão e a depressão leva à dor crónica, nunca sendo, contudo, a causa única desta patologia.
Hoje, considera-se a depressão como sendo um fator agravante de quem tem fibromialgia.
Já foi constatado que os fibromiálgicos apresentam alterações no sistema nervoso para o controle da dor.
A predisposição genética é uma das possíveis explicações, mas também há uma relação com o stress. Pacientes que têm uma vida em que foram submetidos a um número maior de fatores estressantes têm tendência a ter mais dor.
Testemunha um doente:
“Começou do nada, até imaginei que fosse uma dor muscular por ter dormido de mau jeito. Tentei fazer fisioterapia, massagem, acupuntura, mas não passava, e ela começou a irradiar para outros lugares no corpo”.
Normalmente existem dois caminhos que levam estes doentes a ter dor no corpo:
- Ou a pessoa já tem alguma doença que gera dor, como um problema de ombro, ou uma doença reumática, e não há resolução para essa dor localizada, a mesma acaba, ao longo do tempo, por se generalizar.
Outro caminho é o stress crónico, que leva a tensão muscular, que gera dores musculares, o que acaba culminando numa dor fora de controle e generalizada.
A fibromialgia acomete mais as mulheres na faixa etária de 30 a 55 anos, mas existem alguns casos em pessoas mais velhas, crianças e adolescentes.
Por isso, a sociedade alerta para a importância dos pais observarem sintomas como dor desproporcional a lesões ou excesso de fadiga.
Diagnóstico e Tratamento:
Até há pouco tempo atrás, procurava-se um reumatologista. Por meio de um exame em que o paciente deve manifestar dor em ao menos 11 dos 18 locais esperados de pontos musculares dolorosos e a partir da exclusão de outras condições clínicas, como doenças reumáticas e distúrbios primários do sono, finalmente acaba por ser diagnosticada a fibromialgia.
Medicamentos para controlar os neuromodeladores são uma ajuda preciosa.
Diz um doente:
“Tive muitos problemas no trabalho, precisei entrar com licenças médicas contínuas."
- Isso é muito mau no processo de um doente vencer as crises, mas o primeiro passo é entender e aceitar que tem essa doença crónica e que é possível alcançar uma melhor qualidade de vida, mesmo que seja através da prática de exercícios físicos – A PRINCIPAL recomendação médica para o tratamento da fibromialgia.
O desafio é, então, encontrar um exercício que aliasse prazer à melhora no quadro de saúde.
Sem dúvida alguma que PRATICAR Exercícios Físicos é a intervenção mais importante e mais efetiva que a literatura mostrou no tratamento da fibromialgia.
É importante e efetiva porque o exercício físico diminui a dor, melhora a depressão, a ansiedade, o sono e a fadiga, que são componentes importantíssimos da fibromialgia.
O paciente com fibromialgia tem que começar com uma atividade leve e progredir lentamente.
Em relação a medicamentos, o PCDT de dores crónicas indica o uso de relaxantes musculares apenas por curtos períodos de tempo, em casos de dor aguda, sendo desaconselhado o uso contínuo.
Em geral, a doença é tratada com o uso de antidepressivos TRICÍCLICOS.
Além disso, é aconselhada a homeopatia, a hidroterapia, as plantas medicinais e fitoterápicos, a medicina tradicional chinesa/acupunctura, a medicina antroposóf**a e o termalismo social-crenoterapia.
Essas terapias, associadas aos tratamentos convencionais, ajudam a minimizar os efeitos colaterais, trazendo maior qualidade de vida ao paciente durante o tratamento e ajudando-o a apresentar resultados positivos.
A estratégia para o tratamento ideal da dor crónica é uma abordagem multidisciplinar com a combinação de modalidades de tratamentos não farmacológico e farmacológico.
O tratamento deve ser elaborado, em discussão com o paciente, de acordo com a intensidade da sua dor, funcionalidade e suas características, sendo importante também levar em consideração as questões biopsicossociais e culturais.
A dor crónica é um estado de saúde persistente que modif**a a vida.
O objetivo do seu tratamento é o Controle, e não a Eliminação.