
29/07/2025
🌿Quando falamos de família e cuidado com os filhos pelos pais tem um aspecto social que pontua e enfatiza uma carga “invisível” que a mulher carrega, mas na verdade ela é bem visível, em tantos aspectos porém só é ignorada, já que temos uma romantização exagerada em chamar a mãe de guerreira e essa guerreira por consequência tudo aguenta na maternidade.
🌿A mulher se torna mãe e junto com esse novo papel vem uma carga enorme assumida quase que compulsoriamente, ainda é provável que algumas digam: você quis ser mãe, agora aguenta. Já ouviu a frase: “Quem pariu Matheus que embale”?
🌿Mesmo após muitas lutas pelos direitos femininos e quebras de tabus nesses sentidos, o status de mãe como sinônimo de felicidade ainda permanece existindo. Há sem dúvida, muitas realizações e benefícios em ser mãe, mas há também dificuldades nesse caminho, que precisam ser encaradas em sua realidade. E não, as mulheres não nascem sabendo como ser mães, e muito menos como serem perfeitas nessa tarefa.
🌿Muitas mulheres não mostram aos filhos suas fragilidades, seus momentos de cansaço e tristeza. Pensam que se mostrarem o lado frágil aos filhos irão os prejudicá-los de alguma maneira. Almejam ser ótimas e por vezes assumem sem se dar conta um papel de “mulher maravilha”, “da guerreira” aquela que dá conta de tudo, independente das situações. Uma tarefa difícil e certamente sobrehumana.
🌿Precisamos acabar com esse mito da mãe guerreira que tudo suporta. Esse tipo de pensamento só coloca a mulher em um lugar de sobrecarga.
Esse tipo de desconstrução na maternidade e da construção de possibilidades mais amplas é um dos processos de autocuidado mais eficazes do maternar.🌿
➡️ Mães, parem para pensar nessa frase: “QUEM EU DESCUIDO QUANDO EU CUIDO DE QUEM EU CUIDO?” ⬅️
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Caroene Santos Murray
Psicóloga Clínica - Infantil e adulto 🌿
Psicóloga Perinatal e Parental🌿
*Créditos Ilustrações: